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O Imperialismo Indiano do Século XIX no Ensino Médio: Revolta dos Cipaios

Por:   •  24/9/2019  •  Artigo  •  3.693 Palavras (15 Páginas)  •  159 Visualizações

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O imperialismo Indiano do Século XIX no Ensino Médio: revolta dos cipaios

                                                                     Casciane santos M. Araujo[1]

                                                                                  Irlane Santos Pereira

 

Resumo

Este artigo foi elaborado através de pesquisas no ensino Anglo cujo objetivo é analisar o processo de colonização na índia com ênfase na revolta dos cipaios e sua representatividade no ensino médio. Ao analisar o ensino Anglo observamos que a historia da índia, ganhou um pequeno espaço nos últimos anos, contudo essa pequena representação esta longe de ser a ideal. Falta muito para alcançarmos um conhecimento um pouco, mas centralizado em pontos mas específicos, nesse artigo utilizaremos a revolta dos cipaios como ponto de partida.

Palavra chave: Imperialismo, Ensino Médio, Revolta dos Cipaios.

This article was elaborated through researches in the Anglo teaching whose objective is to analyze the process of colonization in India with emphasis in the revolt of the cipaios and its representativeness in high school. In analyzing Anglo teaching we observe that Indian history has gained a little space in recent years, yet this small representation is far from ideal. There is a long way to reach a little knowledge, but centralized in more specific points, in this article we will use the revolt of the cipaios as a starting point.
Key words: Imperialism, High School, Cipaios Uprising.

INTRODUÇÃO

O processo de dominação europeia no continente asiático durante a segunda metade do século XIX e início do século XX é denominada como Imperialismo ou Neocolonialismo. O Imperialismo, mais especificamente, é um dos temas que traz certa inquietude entre os estudiosos marxistas e não marxistas desde o século XIX ate os dias atuais.

Os estudos sobre esse processo europeu imperialista foi se estabelecendo dentro do saber histórico. Esse processo Imperialista passou por diversas análises, contudo foi o marxismo, que influenciou fortemente a maneira de pensá-lo. Faremos uma analise, da forma como o Imperialismo é trabalhado no Ensino Médio. Para desenvolver este estudo, utilizou-se do material didático, No que diz respeito ao Ensino Médio, está estruturado em contextos voltado para os Vestibulares, ou seja, sua escrita muitas vezes, é voltada para as exigências dos Vestibulares e, sobre tudo do Enem.  Com isso ele trás algumas indagações: Como essa nova geração pode se apropriar desses conteúdos em um contexto mais amplo, como podemos deixar de olhar o continente asiático nesse contexto eurocêntrico. Analisaremos três livro didático do ensino médio , no qual vem tratar sucinto do que foi a revolta dos cipaios, e a partir desse fato compreender como se deu o processo de Imperialismo.

Orientalismo X Imperialismo

O ocidente sempre foi fascinado pelos mistérios do oriente, e se deslumbrava com a possibilidade de encontrar riquezas em um paraíso. A cobiça do ocidental inclusive os portugueses deram inicio a uma ideologia desse oriente místico e ao mesmo tempo abastado e poderoso. E os viajantes que ali passava alimentava essa ideia, criando assim um maior interesse nesse continente.

Através desse contato com esse continente a Europa e inclusive Portugal apresentam em suas culturas evocações orientais que contribuíram para o que entendemos de orientalismo. Que ate então e considerado um dos temas, mas polêmicos desta época, o orientalismo segundo o crítico Edward Said, refere-se a um estilo de pensamento baseado em uma distinção ontológica e epistemológica entre “Oriente” e o “Ocidente”. Onde Edward Said traz uma proposta onde se analisa essa representatividade do ocidente para com o oriente durante o processo colonial e neocolonial europeu.

 O Orientalismo é um termo utilizado para definir teoricamente a produção histórica e cultural de todas as sociedades que não se encontram no contexto da cultura europeia. Onde se popularizou entre o século XVIII.  Um exemplo disso foi o movimento Iluminista, onde o Islã era tratado como local de despotismo e crueldade. Onde as próprias ideias de Voltaire associa Maomé ao fanatismo. Mas, foi no século XIX que o Orientalismo teve o devido reconhecimento e serviu como ferramenta legitimadora da dominação europeia, onde foi baseada na ideologia de um discurso de uma Missão que traria a civilização e redenção ao um povo primitivo.

 Assim como os estudos Sinologia e a Ideologia, Said (2007) contribuiu para a revisão do discurso sobre o Oriente e de como o Ocidente criou uma visão distorcida do Oriente como o diferente inaceitável. Sobretudo uma política unilateral exemplo a dos norte-americanos, que trazem acontecimentos como o 11 de Setembro, com uma visão preconceituosa forjada por uma mídia incoerente sobre o Oriente como um todo e especificamente sobre o Oriente Médio.  Que nos fazem refletir, sobre como o ensino no nossos pais trabalha assuntos tão importantes para se tiver uma visão de dois lados de uma moeda. Por exemplo, estamos nos esforçando o suficientemente para passarmos para essa nova geração de jovens, o Neocolonialismo e Imperialismo na realidade de cada continente, em especial esse que esta sendo citado.

Em diversos debates historiografia o que observamos e temas como o Imperialismo e Neocolonialismo, o Capitalismo, e ate mesmo a Segunda Revolução Industrial, serem apresentadas como um mero contexto para entendermos esse processo de dominação no século XIX.

 O Imperialismo e entendido por Bruit (1994, p. 5) como “um conjunto de processos que levou os países industrializados a penetrar, controlar e dominar vastas regiões do mundo”. Entendendo-se por uma clássica definição de Lênin sobre Imperialismo, apresentada em seu livro publicado em 1916, “O imperialismo, etapa superior do capitalismo”.  Lênin em seu livro o imperialismo diz:

Um capitalismo na fase de desenvolvimento, quando tomou corpo a dominação dos monopólios e do capital financeiro, quando ganhou significativa importância a exportação de capitais, quando se iniciou a partilha do mundo pelos trustes internacionais e terminou a repartição de toda a terra entre os países capitalistas mais importantes. (LÊNIN, apud, Bruit, 1994, p.5)

De acordo com essa dimensão econômica que se dá a esse processo de dominação europeia no século XIX, adquire forças e se consolida após um longo processo de debates entre diversos estudiosos. E de acordo com Hobsbawn (1998), os denominou de observadores ortodoxos e heterodoxos.

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