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O Novo Imperialismo no século XIX

Por:   •  23/4/2018  •  Ensaio  •  1.171 Palavras (5 Páginas)  •  244 Visualizações

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RESUMO

O movimento do Novo Imperialismo no século XIX fora marcado por um cenário de barbárie e extrema exploração do continente asiático e africano (sobretudo) pelas mãos de potências européias ocidentais. Sabe-se que as investidas mais duras se deram no contexto pós Segunda Revolução Industrial, quando os europeus viram a necessidade de novas fontes de recurso, mão-de-obra, produção e também demanda.

As consequências para a economia e política do continente foram caóticas e podem ser percebidas até hoje; divisões fronteiriças demarcadas pela Europa a fim de otimizar o trabalho servil responsabilizaram-se por conflitos tribais nos mais vastos espaços físicos que ainda banham boa parte da sociedade em um mar de sangue e miséria.

Sendo assim, o ensaio do grupo consiste em analisar não somente aspectos políticos, econômicos e militares de tal período, mas principalmente como se deu a relação e reação entre a identidade daquele povo (no momento em que tiveram seu território invadido, violado e destruído) e os acontecimentos que colocaram em xeque a ideia de um Estado-Nação.

SUMÁRIO

(i) Introdução...............................................................................................................................

(ii) Objetivos...............................................................................................................................

(iii) Justificativa...........................................................................................................................

(iv) Metodologia...........................................................................................................................

(v)Apresentação de dados e análise..............................................................................................

(vi) Conclusão..............................................................................................................................

(vii) Referências...........................................................................................................................

INTRODUÇÃO

A Segunda Revolução Industrial, que ocorreu durante a metade do século XIX na Europa Ocidental, sobretudo Inglaterra, de fato nos acendeu àquilo que hoje conhecemos como civilização, além de ser base para a criação de novas tecnologias.

As indústrias estavam a todo vapor e a produção maior do que jamais visto; a matriz do capitalismo passava por uma nova fase de expansão, o quê, no entanto, não se esperava, era que a demanda para tais produtos e serviços não atendesse a oferta, criando, assim, um descompasso na ordem econômica europeia, a exemplo da quebra da Bolsa de Viena em 1873.

Dessa forma, os países europeus se organizaram numa tentativa de levar sua cultura econômica e vida política para além-mar, adentrando o continente asiático e africano. A intenção era conquistar novas matérias primas, mão-de-obra desqualificada, logo, mais barata, pólos industriais e também consumidores.

O movimento ficou conhecido como Novo Imperialismo e fora "oficializado" em 1884 com a Conferência de Berlim liderada pelo chanceler alemão Otto Von Bismarck, na qual foram delimitadas as divisões das fronteiras para cada potência europeia. Tal movimento durou até pouco depois da Segunda Guerra Mundial, porém, suas consequências são vistas e sentidas ainda no século XXI.

A premissa europeia concentrou-se em demonstrar a supremacia do povo branco às civilizações menos desenvolvidas. Suas ações eram justificadas numa teoria de justiça e, inclusive, benefícios à humanidade, em nome de uma ideologia que iria acarretar no progresso. Assim sendo, apresentavam três visões explicativas: o etnocentrismo, baseado na ideia de que existiam povos superiores a outros, da mesma forma o racismo e o darwinismo social que interpretava a teoria da evolução de uma forma completamente errônea, mas que servia de base para afirmar a hegemonia de alguns povos sobre outros pautada na “seleção natural”.

Evidentemente, o choque cultural fora muito intenso, levando em conta que o cristianismo, bem como certas relações econômicas e políticas, não fazia parte da rotina dos povos africanos (aqueles para qual daremos foco a tribos de origem angolana).

Imaginemos a trajetória de sociedades que tiveram seu território invadido e com isso uma identidade histórica totalmente abalada. Para além de parâmetros econômicos, quais foram as perdas? Qual foi a reação em massa, individual e política?

Pode-se constatar que essas tribos sofreram grande choque ao manifestar seus hábitos, crenças e modos, ou seja, sua cultura num geral. Houve uma intensa restrição aos grupos que, comparados aos europeus, se faziam minoritários por não possuírem grandes resistências bélicas; tal bloqueio faz parte da identidade dos povos até os dias de hoje.

Assim, é preciso estabelecer e demarcar as fronteiras físicas, sociais e culturais de modo muito mais amplo do que fizeram os europeus, uma vez que linhas fronteiriças artificiais, além de não darem conta de propiciar correta representatividade, abrem caminho para conflitos tribais difundidos por um estranhamento identitário sem precedentes.

OBJETIVOS

OBJETIVOS GERAIS

Analisar o contexto sob os quais países e tribos africanas, em especial da Angola, tiveram sua identidade colocada em xeque com o movimento Neo-colonizador

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