TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

O Portifólio Interdisciplinar

Por:   •  30/4/2022  •  Trabalho acadêmico  •  1.271 Palavras (6 Páginas)  •  86 Visualizações

Página 1 de 6

HISTÓRIA - LICENCIATURA

ERZIER APARECIDA GOMES

A CIDADE NA HISTÓRIA

IPATINGA/MG

2021

ERZIER APARECIDA GOMES

A CIDADE NA HSTÓRIA

Trabalho apresentado ao Curso História - Licenciatura para as disciplinas Historiografia; História Antiga;  História Medieval; PPCH Espaço Geográfico, Identidades e Organização Cultural, Social e Política; Fundamentos Filosóficos.

Orientador: Lucas Bondarenko Pereira da Silva

Ipatinga/MG

2021

INTRODUÇÃO

Conhecer as fases históricas, é fundamental para entendermos o presente e projetarmos o futuro.  

Este portfólio tem como objetivo a reflexão sobre como as cidades se formaram desde a antiguidade até a idade média, qual influência na Idade Contemporânea e os acontecimentos que levaram seu declínio.

Desde a antiguidade, as pessoas buscam melhores formas de viverem e se organizarem, seja em centros urbanos ou nos campos. A busca pelo poder, as classes sociais e a influência da Igreja foram fundamentais para a ascensão e declínio das idades históricas.

Várias foram as transformações físicas e sociais que aconteceram, e que influenciam até hoje as cidades no mundo. Muitas dessas transformações definiram o auge e queda dos impérios e reinos.


A cidade na história

Na história antiga, a cidade tinha como objetivo ser o centro do comércio, e a fortificação de guerra contra os inimigos.

As cidades, inicialmente surgiram como pequenas aldeias as margens de rios, que eram úteis no cultivo e subsistência da população. Com o passar do tempo, a população dos centros urbanos cresceu, e consequentemente atividades mais complexas surgiram. Como consequência dessa complexidade, surgiu a necessidade da criação do Estado para defesa militar e estruturação física.

O império mais poderoso da história antiga é o Império Romano. O enriquecimento da Roma antiga se deve ao comércio, extorsão e trabalho escravo. Com construções que se pendiam ao longo do horizonte, Roma era repleta de edificações suntuosas, grandes monumentos e obras de engenharia. As estradas de Roma eram conhecidas por sua eficiência e utilidade para o império.

O poder político se concentrava no imperador, que era responsável pelas decisões de todo império com auxílio do senado que era formado pelas pessoas mais ricas do império. Outro ponto fundamental para o sucesso do Império Romano é o seu exército, que foi fundamental na expansão de seu poder e conquistas de novas terras.

A transição da Antiguidade para Idade média é marcada pela queda do Império Romano do Ocidente. Nesta época, Roma enfrentava uma grave crise política e econômica, com inúmeros escândalos de corrupção, levando ao colapso do governo e enfraquecimento do exército.  Com o enfraquecimento do exército e a crise econômica, e as fronteiras de Roma desprotegidas, os povos bárbaros invadiram Roma desencadeando um intenso processo de ruralização.

Devido a invasão dos bárbaros, as cidades ficaram muito violentas, e na intenção de se protegerem e fugirem da violência da cidade, as pessoas que antes haviam migrado do campo para a cidades, buscaram refúgio no campo. Com este movimento, houve uma mudança no modo de vida das pessoas.

A Idade Média se iniciou com a queda de Roma, uma nova estrutura social, política e econômica, caracterizada por uma sociedade rural, descentralizada e estamental composta por plebeus e aristocratas. Neste período surgiu o Feudalismo.

O feudalismo baseava-se em grandes propriedades de terra, pertencentes aos senhores feudais, com mão de obra servil. Os feudos se baseavam na atividade agrícola, realizada pelos servos, e no geral eram autossuficientes, ou seja, produziam os principais produtos necessários à sobrevivência de seus habitantes.

No feudalismo, as relações políticas entre nobres eram baseadas nos princípios da suserania e da vassalagem, no qual um nobre doava terras a outro nobre em troca de proteção.

Apesar da existência da figura do rei, seus poderes eram limitados. Com a queda do Império Romano, o poder deixou de ser centralizado nos imperadores romanos, e passou a ser descentralizado, ou seja, o poder foi dividido pelos Bárbaros para vários reinos, que por sua vez sofriam grande influência da Igreja em suas decisões.

Diferente da Antiguidade, a Idade Média era controlada pela religião, onde a igreja detinha todo o poder político, refletido inclusive nas obras arquitetônicas da época. Como exemplo, temos a Arquitetura Paleocristã, que reunia diversos elementos do mundo romano adaptando-se aos costumes cristãos da Idade Média. Desse modo, fazendo uma releitura da arte romana predominante na Antiguidade, caracterizando o novo período que se iniciava.

Na arquitetura medieval destacaram-se os estilos Romântico, caracterizado pela austeridade e solidez e o estilo Gótico, marcado pela leveza e formas esguias.

A arquitetura medieval ficou muito conhecida pela construção de castelos, mas foram nas Igrejas e Catedrais que a arquitetura religiosa floresceu. Nesses espaços sacros, eram necessárias a retratação de cenas religiosas e moralizadoras para catequizar a população.

A música também recebeu grande influência da Igreja, haja vista o canto sacro, especialmente o gregoriano de Gregório Magno (Papa Gregório I), composto por vozes masculinas em formato de coral.

...

Baixar como (para membros premium)  txt (8.9 Kb)   pdf (90.1 Kb)   docx (13.8 Kb)  
Continuar por mais 5 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com