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O RENASCIMENTO – História da Arte

Por:   •  24/11/2018  •  Resenha  •  1.071 Palavras (5 Páginas)  •  204 Visualizações

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O RENASCIMENTO – História da Arte

O Início

O Renascimento iniciou no período dos séculos XI e XIV na Itália devido ao florescimento de cidades como Veneza, Gênova, Florença, Roma e outras e foi caracterizado como a Baixa da Idade Média, o Renascimento marca o fim da Idade Média e o começo da Idade Moderna e se difundiu por toda a Europa durante os séculos XV e XVI. O Ocidente europeu assistiu o grande desenvolvimento nas navegações e o ressurgimento dos comércios e das cidades, os comerciantes precisavam de novos mercados para comercializar seus produtos o contato constante e cada vez mais frequente com o Oriente, inicialmente através das Cruzadas e em seguida pela fixação de feitorias comerciais permanentes, garantiu um fluxo contínuo de produtos, especiarias e um estilo de vida novo para a Europa.

Com o fortalecimento do comércio, o Feudalismo entrou em decadência e muitos comerciantes adquiriram verdadeiras fortunas, intervindo de forma direta na política. Os dirigentes desses estados se tornaram mecenas. Os mecenas eram os reis, príncipes, condes, duques, bispos, nobres e burgueses poderosos, dotados de poderes econômicos, os quais financiavam e incentivavam as artes no período da Renascença. Eles encontraram nas letras e nas artes uma forma de prestigio, mas sempre com intuito de ostentar o poder. O que importava era voltar às fontes da cultura clássica e fazer “renascer” (dai o nome Renascimento) o esplêndido legado deixado pelos gregos e romanos à humanidade.

Os humanistas uma nova visão do mundo

Com o declínio do sistema feudal e o fim do longo período denominado Idade Média, foi essencial para o surgimento de uma nova ordem e mentalidade na Europa. A Idade Média foi caracterizada pelo tradicionalismo, marcado pelo sistema feudal e uma sociedade estamental (reis, nobres, cleros e servos), a qual impossibilitava a mobilidade social que foi marcada pelo obscurantismo do conhecimento e, quanto à isso foi denominada “Idade das Trevas”. Nesse contexto, poucos indivíduos tinham acesso ao conhecimento que era transmitido através de livros que ficava trancados nas bibliotecas, tal era tesouros.

Durante esse período de transição entre a Idade Média e Moderna, a Europa passava por diversas transformações sociais, culturais, políticas e econômicas que levaram a expansão da ciência como pensamento humanista, mais centrado no homem em detrimento de “Deus” como centro do Universo (Teocentrismo Medieval). No entanto, poucas pessoas do grupo social existente possuíam acesso ao conhecimento (nobres e cleros), onde a produção intelectual da época, para os humanistas italianos, sobretudo centrada nos clássicos, tinha sido deixada de lado e com isso alegavam ter sido uma época de estagnação intelectual, artística e cultural.

Diante disso, filósofos, pensadores e artistas formaram o grupo dos humanistas renascentistas. Preocupados em difundir o conhecimento que durante muitos séculos esteve distante da população e assim trazer à tona questões relacionadas com as descobertas científicas como o desenvolvimento social, artísticos e cultural, que promoviam um pensamento mais humano e racionalista, ou seja, centrado no antropocentrismo (o homem como o centro do universo). O propósito do humanismo era desenvolver no homem o espírito crítico e a confiança em si mesmo.

Nem por isso o Cristianismo deixou de ser a religião dominante na Europa desse período, mas o homem já não era mais o mesmo. Agora ele tinha consciência do seu próprio valor. Essa percepção de si mesmo fez com que os tesouros artísticos e literários da Antiguidade greco-romana fossem valorizados, com isso, os artistas renascentistas criaram obras de artes magníficas, enfatizando a beleza física do homem.

Religião renovada e ordem política estável

No campo dá fé, a interiorização e a individualização da experiência religiosa era também exigências peculiares aos humanistas, que lutavam por uma religião renovada. O chamado humanismo cristão ou filosofia de Cristo, desenvolveu-se principalmente no norte da Europa, centralizado na

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