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O VERDADEIRO CAVALEIRO DAS TREVAS

Por:   •  31/10/2018  •  Artigo  •  5.535 Palavras (23 Páginas)  •  167 Visualizações

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        BATMAN        

O VERDADEIRO CAVALEIRO DAS TREVAS

Por: Luan F.P. Oliveira-1°i

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Etec Getúlio Vargas

Luan Fellipe Pechinho de Oliveira n°22

1°I-ETIM Edificações

Professora: Juliana

PRÓLOGO

        Eu estava indo à biblioteca da cidade ler alguns livros, como sempre. Ao chegar lá comecei a procurar algo de meu interesse. Procurei em todos os cantos, mas não achei nada que eu não tivesse lido, então decidi pedir acesso ao porão do local. Por incrível que pareça eu consegui ir até lá, porém, só haviam livros iguais aos expostos, exceto um, ele não tinha título, era apenas uma capa grossa de couro preto com alguns arranhões que formavam uma figura que parecia um morcego, suas páginas eram muito velhas, decidi levá-lo.

        Chegando em cada, fiz um chá de camomila e me preparei para a leitura. Abei o livro e dei uma folheada, ele era manuscrito. Na primeira página estava escrito:

        "A Ordem dos Templários teve o que merecia"

        Com isso já me cativei com o livro.

Capítulo I - A Próspera decadência dos Wayne

        ...Em meados do século XIV, eu era filho do Senhor Feudal do mais próspero feudo, Thomas Wayne, e da mais bela dama, Martha Wayne. O feudo de meu pai não era como os outros, nele não haviam plebeus nem clero, apenas nobres e cavaleiros, conseguimos comida fazendo pactos de proteção com outros feudos, emprestávamos parte de nossa grande cavalaria e em troca recebíamos comida mensalmente.

        Eu sou Bruce Wayne, o último herdeiro dos Wayne. Nessa época, 1287, eu tinha dez anos, logo em meu aniversário meus pais receberam um telegrama do clero, nele dizia:

        "Pobres hereges, estão se espalhando de mais e ainda não cederam parte de seu feudo á palavra do Todo Poderoso? Irão se arrepender por tal atrocidade."

        Eu, tola criança, não entendi direito, após aquilo só ouvia coisas como "Templários" e "preparem a guarda", mas não dava ouvidos a isto, eu apenas queria me divertir com os bobos da corte.

        Após uma semana, eu acordei com gritos e barulhos de espadas colidindo. Assim que acordei, levantei e me dirigi ao centro do castelo, lá encontrei meus pais armadurados e Alfred, o braço direito de meu pai, protegendo o local. Quando Thomas Wayne me nota lá, ordena algo à Alfred:

        — Alfred, leve-o daqui, não há como sobrevivermos, já sabe onde se refugiar!

        — Sim, senhor — respondeu Alfred.

        Quando ele me ajeitou em seus braços, a porta do palácio cedeu, vi vários cavaleiros com uma cruz vermelha em seus escudos e massas com espetos. Enquanto eu era levado para a outra entrada do castelo, vi meus pais sendo jogados no chão, espancados e mortos. Eu gritava e sentia um rio de lágrimas escoando em meu rosto. Aquela horrenda imagem nunca mais sairia de minha mente.

        Ao sair do palácio, Alfred me colocou em um cavalo preto com armadura e lutou com um dos cavaleiros que estava nos seguindo. Um de nossos arqueiros o acertou, então Alfred subiu no cavalo e fomos embora. Entramos em uma escura floresta e cavalgamos por horas. Acabamos parando ao chegar em uma clareira com um casarão de madeira em seu centro, quando nos aproximamos dela, Alfred começou a falar:

        — É aqui, Senhor, nossa nova casa, se sobrar algum cavaleiro Wayne ele vira para cá.

         — Mas e meus pais? Quem eram aquelas pessoas? Por que fizeram aquilo?

        — Acalme-se pequeno Bruce, Ficará tudo bem...

        Um tempo depois do diálogo eu parei de chorar e abrimos a porta do surrado casarão. Ao fazer isto, dezenas de morcegos saíram de dentro daquela escura caverna de madeira. Me assustei. Alfred, estranhamente, acendeu uma tocha com um pedaço de galho.

        — Não vai incendiar a casa? — perguntei.

        — Vou acender os candelabros, senhor, não se assuste — Alfred responde com a serenidade de sempre.

        Depois que a iluminação extinguiu as trevas do local, pude ver melhor a casa: quadros dos Wayne por todas as paredes, cômodos grandes, escadas feitas com as mais requintadas madeiras e chão preenchido com a mais bela rocha vulcânica. Este lugar parecia até o palácio. Fiquei perplexo com a grandiosidade do local. Antes que eu pudesse desviar meus pensamentos daquele belíssimo palácio de campo, Alfred se pôs a falar:

        — Já está anoitecendo senhor, é melhor ir dormir, eu espero a chegada dos outros cavaleiros Wayne.

        — Meus pais não irão voltar e os outros soldados não vão nos achar, eu sei disso! — disse com uma lágrima em meus olhos. Infelizmente viria a descobrir que eu estava certo, todos se foram naquele incidente.

        Saí da sala correndo à procura de um quarto para chorar. Ao entrar em um, vi morcegos no teto, eles me observaram a noite toda, mas a tristeza era tanta que tirava minha atenção deles. Quando eu consegui dormir, tive pesadelos horríveis, não só aquela noite.

Capítulo II - Apenas um começo

        Três anos após a tragédia que tirou a minha família e minhas esperanças de uma vida feliz, Alfred decidiu começar a me treinar, afinal, Alfred não iria conseguir caçar para sempre. Um dia após meu aniversário de treze anos, o último cavaleiro Wayne me acordou com a seguinte frase:

        — Levante pequeno Bruce, você tem que aprender a caçar, se lembra do que eu lhe disse ontem?

        — Hum? Ah, bom dia também Alfred.

        Após um pequeno café da manhã, ele me buscou um pequeno arco surrado, algumas flechas esculpidas totalmente em madeira e uma adaga afiada numa bainha. Alfred me ajudou a me equipar, me guiou para uma trilha no bosque e começou a me ensinar:

...

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