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: O lado escuro da força: a ditadura militar e o curso de história da Faculdade Nacional de Filosofia da Universidade do Brasil

Por:   •  26/10/2015  •  Resenha  •  545 Palavras (3 Páginas)  •  481 Visualizações

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Universidade do Estado do Rio de Janeiro[pic 1]

Resenha

FERREIRA, Marieta de Moraes.

Texto: O lado escuro da força: a ditadura militar e o curso de história da Faculdade Nacional de Filosofia da Universidade do Brasil (FNFi/UB)

In: Historia da historiografia, Ouro Preto, Número 11, Abril, 2013. (45-64)

A autora Marieta de Moraes Ferreira é doutora em História pela Universidade Federal Fluminense, realizou pós-doutorado na École des Hautes Etuds em Sciences Sociales-EHSS, em Paris, e possui inúmeros trabalhos na área de História Contemporânea do Brasil, História Oral e Memória e História do Rio de Janeiro.

Escreveu o artigo: “O lado escuro da força: a ditadura militar e o curso de história da Faculdade Nacional de Filosofia da Universidade do Brasil (FNFi/UB)” com o intuito de mostrar, focalizando nos últimos anos da existência do curso de história da FNFi/UB, como as mudanças políticas influenciam no meio acadêmico, e a necessidade que tal meio possui em acompanhar as mudanças que ocorrem a sua volta, visando também recuperar os embates políticos e historiográficos travados no campo disciplinar e seu processo de profissionalização do historiador.

Utiliza como fonte para tal pesquisa, um conjunto diversificado de fontes que incluem entrevistas com ex-alunos e professores, o acervo da própria FNFi, matérias de jornais da época, entre outros.        

Segundo a autora, o Brasil passava por grandes mudanças políticas por volta da metade do século 20, e o que era ensinado já não condizia com necessidade que os alunos possuíam na época. Suas exigências naquele momento eram que houvesse uma disciplina que pudesse ser fidedigna aos acontecimentos do momento, que não fosse idêntica, mas que traduzisse o sentimento. Era preciso então, que o ensino passasse por mudanças drásticas e que os livros, didáticos, acompanhassem a alteração até então sentida por todos.
        Seguindo essa linha de exigência, o ensino da história precisava ser reformado, precisava se tornar uma disciplina, desvinculada das outras, que falasse por si só, que ensinasse o que os alunos tinha necessidade. Foi então que estudiosos seguindo tal tendência, sentiram que esta deveria evoluir e se tornar algo novo ou uma nova disciplina: A história nova.
        Essa nova matéria criada possuía como principal objetivo, lançar uma nova visão de história e criticar os livros antigos que já não traduzia o sentimento da população, mas que ainda eram utilizados nas universidades.
        Diante de toda essa mudança, pode-se afirmar que o ano de 1963 foi um dos anos mais expressivos e que acarretou uma série de acontecimentos para o meio histórico. Alunos eram participativos e militantes.  Manifestavam, tinha poder de voto em relação, e faziam a diferença expressando suas opiniões e vontades. Após a possível existência de partidos comunistas dentro da universidade e uma série de investigações...  A então Universidade do Brasil foi nomeada: Universidade Federal do Rio de Janeiro.  Assim, o curso de história passou a existir como disciplina única: desvinculada de outras, sua grade passou por reformas que foram redistribuídas ás outras universidades  existentes no Brasil. Segundo Marieta tais mudanças suscitaram na recuperação do curso de história e deu margem para que a possível implementação de pós graduação em historia social pudesse ser cogitada.

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