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OS DESAFIOS DO ENSINO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO DE JOVENS

Por:   •  9/1/2017  •  Artigo  •  4.253 Palavras (18 Páginas)  •  308 Visualizações

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FACULDADE LATINO AMERICANA DE EDUCAÇÃO - FLATED

PÓS-GRADUAÇÃO EM DOCÊNCIA DO ENSINO SUPERIOR

EGIANNE GOMES BARROS

OS DESAFIOS DO ENSINO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO DE JOVENS.

REMANSO – BAHIA

2013

EGIANNE GOMES BARROS

OS DESAFIOS DO ENSINO DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS.

Artigo apresentado a Faculdade Latino America de Educação - FLATED, como requisito parcial obrigatório para conclusão do curso de Pós-Graduação em Docência do Ensino Superior.

REMANSO- BAHIA

2013

RESUMO

Este artigo traz, a partir de uma vasta pesquisa bibliográfica que o contexto escolar possui uma multiplicidade de ações pedagógicas que valorizam o aluno. As práticas educativas progressistas são pertinentes, pois consideram o sujeito e sua história. A produção do conhecimento se dá a partir de sujeitos históricos. Valorizar as narrativas das histórias de vida dos educandos e dos professores como metodologia é uma possibilidade de ampliar esse novo olhar em relação à compreensão da realidade na dimensão da concepção popular. Esses elementos são de extrema importância na produção do conhecimento e na constituição de práticas. O ato de escutar é à base da possibilidade do diálogo. Respeitar as histórias de vida é um ato democrático na autoridade docente. A prática pedagógica constituída a partir da metodologia das narrativas tem a escuta como importante para partir do cotidiano, da realidade das pessoas comuns, que são sujeitas da história e produzem história. O respeito do educando é uma das premissas pedagógicas que garantem o processo democrático na produção do conhecimento. O ato de ensinar não envolve só o professor na condição de docente, mas também o discente como elemento importante na reciprocidade do ato de aprender de ambos. 



PALAVRAS-CHAVE: aluno; aprender; ensinar; professor. 



ABSTRAT

This paper presents, from a vast literature that school context has a multitude of pedagogical actions that value the student. Progressive educational practices are relevant, they consider the subject and its history. The production of knowledge occurs from historical subjects. Valuing the narratives of life stories of students and teachers as a methodology is a possibility of extending this new look in relation to the understanding of reality in the dimension of popular conception. These elements are extremely important in the production of knowledge and the development of practices. The act of listening is the basis of the possibility of dialogue. Respect the life stories is a democratic act on teacher authority. The pedagogical practice formed from the methodology of the narratives have listening as important to the everyday lives, the reality of ordinary people who are subject of history and produce history. Respect the student is one of the pedagogical assumptions that guarantee the democratic process in the production of knowledge. The act of teaching involves not only the teacher in the teaching condition, but also the student as an important element in the reciprocal act of learning from both.

KEYWORDS: student, learn, teach, teacher.

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO........................................................................................................06

2 REFERENCIAL TEÓRICO......................................................................................08

3 METODOLOGIA......................................................................................................13

4 ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS......................................................14

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................15

REFERÊNCIAS..........................................................................................................17

1 INTRODUÇÃO 


         Considerando o cenário atual sobre o ensino de História, seus desafios e limites, estudar esta disciplina interpretá-la, ensiná-la, não é algo simples. Os professores têm o desafio de desenvolver uma prática de ensino “antenada” aos novos tempos, aos novos alunos, uma História rica de conteúdo, socialmente responsável, livre de ingenuidades ou nostalgia.

       De acordo com Bittencourt (2001), o primeiro desafio para quem ensina História parece ser a razão de ser da disciplina, buscando atender aos anseios dos jovens que questionam o porquê de se estudar História. O porquê do passado, se o que é importante é o presente. Como professores de História, temos este grande desafio: ensinar História de forma interessante é buscar caminhos que contemplem a diversidade, o que não significa “baratear” o ensino de História. 

     Segundo os PCNs, ensinar História requer oferecer aos alunos condições para refletirem as relações que guardam com experiências históricas de outros sujeitos em tempos e culturas diversas das suas. Oferece um contraponto que permita resignificar suas experiências no contexto na duração histórica da qual fazem parte, apresentar instrumentos cognitivos que os auxiliem a transformar os acontecimentos contemporâneos e aqueles do passado em problemas históricos a serem estudados e investigados, pode auxiliar jovens a construir o sentido do estudo da História. 

Na transposição do conhecimento histórico para o nível médio, é de fundamental importância o desenvolvimento de competências ligadas à leitura, análise, contextualização e interpretação das diversas fontes e testemunhos das épocas passadas – e também do presente. Nesse exercício, deve-se levar em conta os diferentes agentes sociais envolvidos na produção dos testemunhos, as motivações explícitas ou implícitas nessa produção e a especificidade das diferentes linguagens e suportes através dos quais se expressam. Abre-se aí um campo fértil às relações interdisciplinares, articulando os conhecimentos de História com aqueles referentes à Língua Portuguesa, à Literatura, à Música e a todas as Artes, em geral. Na perspectiva da educação geral e básica, enquanto etapa final da formação de cidadãos críticos e conscientes, preparados para a vida adulta e a inserção autônoma na sociedade, importa reconhecer o papel das competências de leitura e interpretação de textos como uma instrumentalização dos indivíduos, capacitando-os à compreensão do universo caótico de informações e deformações que se processam no cotidiano. Os alunos devem aprender, conforme nos lembra Pierre Vilar, a ler nas entrelinhas. E esta é a principal contribuição da História no nível médio.

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