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OS FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO NA GRÉCIA ANTIGA

Por:   •  6/9/2018  •  Trabalho acadêmico  •  610 Palavras (3 Páginas)  •  233 Visualizações

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UBIRATAN DE MIRANDA MELO

R. A. 8009711

FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO NA GRÉCIA ANTIGA

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MOGI DAS CRUZES

2016

  1. sistema educacional de esparta

O Sistema Educacional de Esparta tinha características bem peculiares e especificas quando à comparamos com o sistema educacional de Atenas, principalmente no que se diz respeito a ideia de formação subjetiva do Indivíduo e Objetivos. O mítico Licurgo ditou as regras políticas de Esparta e delineou seu sistema educativo, conforme o testemunho de Plutarco. As crianças do sexo masculino, a partir dos sete anos, eram retiradas da família e inseridas em escolas-ginásios onde recebiam até os 16 anos, uma formação de tipo militar, que devia favorecer a aquisição da força e da coragem. O cidadão-guerreiro é formado pelo adestramento no uso das armas, reunido em equipes sob o controle de jovens guerreiros e, depois, de um superintendente geral (paidonomos). Levava-se uma vida comum, favoreciam-se os vínculos de amizade, valorizava-se em particular a obediência. Quanto à cultura, o ato de ler, escrever, tinha pouco espaço na formação do espartano, “o estritamente necessário”, diz Plutarco, embora fizessem aprender de memória Homero e Hesíodo ou o poeta Tirteo, considerados pais da ideologia espartana.

  1. sistema educacional de Atenas

Em Atenas, após a adoção do alfabeto iônico, que era um Alfabeto totalmente fonético, que se tornou comum a toda Grécia, fez florescer todos os campos: da poesia ao teatro, da história à filosofia. No século V, Atenas tinha necessidade de uma burocracia culta, que conhecesse a escrita. Esta se difundiu a todo o povo e os cidadãos livres adquiriram o hábito de dedicar-se à oratória, à filosofia, à literatura, desprezando trabalhos manual e comercial, que era direcionado aos que consideravam “povos mais baixos” culturalmente. Todo o povo escrevia e afirmou-se assim um ideal de formação mais culto e civil, ligado à eloquência e à beleza, capaz de atingir os aspectos mais próprios e profundos da humanidade de cada indivíduo e destinados a educar justamente este aspecto de humanidade, que em particular a filosofia e as letras conseguem fazer emergir e amadurecer, visando assim a objetividade criando subjetividade individual. Assim, a educação assumia em Atenas um papel importante e complexo, tornando-se matéria de debate, o que tendia a universalizar, superando os limites da polis. Primeiro a educação era dada aos rapazes que frequentavam a escola e a palestra, onde eram instruídos através da leitura, da escrita, da música e da educação física, sob a direção de três instrutores: o Mestre, O professor de música,  O professor de gramática. O cuidado com o corpo era muito valorizado, para torná-lo sadio, forte e belo. Aos 18 anos, o jovem inscrevia-se no próprio demo (ou circunscrição), com uma cerimônia entrava na vida de cidadão Ateniense, o que também lhe obrigava a prestar serviço militar, pelo período de pelo menos dois anos. 

    A educação ateniense é constituída pela ideia harmônica de formação que inspira ao processo educativo, já que nela ocupa a cultura literária e musical, desprovida de valor prático, mas de grande importância espiritual, ligada ao crescimento da personalidade (subjetividade) e humanidade (objetividade) do jovem.

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