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PROPOSTAS DE INTERVENÇÃO NO ENSINO DE ESCRAVIDÃO NO BRASIL COLONIAL

Por:   •  21/5/2015  •  Artigo  •  4.447 Palavras (18 Páginas)  •  489 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO – UFTM

CURSO DE HISTÓRIA

STEFÂNIA LUIZA, PEDRO RENATO E VINICIUS PASSOS

PROPOSTAS DE INTERVENÇÃO NO ENSINO DE ESCRAVIDÃO NO BRASIL COLONIAL

UBERABA

2014


UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO - UFTM

CURSO DE HISTÓRIA

STEFÂNIA LUIZA, PEDRO RENATO E VINICIUS PASSOS

PROPOSTAS DE INTERVENÇÃO NO ENSINO DE ESCRAVIDÃO NO BRASIL COLONIAL

Projeto de intervenção no Ensino de História destinada à conclusão disciplina Terra Brazilis – Brasil Colonial – no curso de história da UFTM, cursada no 2º período, entre ao professor responsável pela disciplina em 24/11/2014.

Orientador: Prof. Dr. Tiago Kramer

UBERABA

2014

Apresentação

        O artigo a seguir elabora uma análise de como é tratada a escravidão no período colonial brasileiro em três livros didáticos. Esta análise tem por objetivo tão-somente evidenciar a forma que o didático expõe, ou não, a escravidão colonial no Brasil. Por sequência será elaborado cruzamento de informações com a historiografia estudada durante o segundo semestre de 2014 na disciplina de Terra Brasilis ( 3º período ) e Brasil Colonial ( 2º período ) no Curso de História da Universidade Federal Do Triângulo Mineiro, referente à  temática da Escravidão.

        No livro didático serão feitas considerações acerca de como as informações são vinculadas. Como a história aparece, o que está em evidência e como ela não aparece o que não está em evidencia. Assim como o que está implícito, qual a forma que o autor coloca a história, em quais moldes. Quais são suas influências teóricas e filosóficas, seus pressupostos metodológicos. Como ele quer mostrar o conteúdo e também como ele não mostra.

        Em seguida, uma contraposição de informações convergentes e divergentes entre o didático e a historiografia. Levantando questões importantes para o aprimoramento do ensino do tema no ensino de história. O que está sendo seguido e o que está sendo desprezado da historiografia na produção do didático. Quais são as verdades da historiografia que são levadas em conta na no didático e como elas são abordadas por ele.

        Após o desenvolvimento das análises e das discussões com a historiografia os autores deste artigo produziram três diferentes propostas para alternativas para o ensino de história, sobretudo sobre o tema da escravidão no Brasil colonial. As propostas de aulas de campo e no diálogo com outras linguagens de comunicação de informação são o tema que abrange as três propostas de intervenção no ensino de escravidão no Brasil colônia. Com efeito, as aulas alternativas são uma necessidade no ensino de história em uma sociedade tão preconceituosa à História que contamina a própria consciência histórica dos novos concidadãos e futuros alunos.

Análise I

A análise a seguir é feita do didático, História Sociedade Cultura – 8º ano, de Alfredo Boulos Júnior – Mestre em História social pela Universidade de São Paulo (USP); Doutor em Educação pela PUC-SP; É autor das coleções Construindo Nossa Memória e O Sabor da História. O Volume do 8º ano foi escolhido por ter o tema da coleção que mais se encaixa no tratamento das questões acerca da escravidão no Brasil Colonial. É justamente o primeiro capítulo do livro que trata do tema, por este livro ter uma abordagem da então chamada Nova História – da escola dos Annales, ele trata os seus temas de formas inovadoras em recortes culturais, o capítulo analisado tem por título: Africanos no Brasil.

O livro trata da dominação europeia em África; da diversidade cultural dos povos que vieram para o Brasil; da forma que eles foram capturados, trazidos, e tratados. Evidência também o mercado vil que estimulava guerra entre os povos africanos para que conseguissem prisioneiros para trocar com os traficantes – europeus e brasileiros – por tabaco, aguardente, pólvora e armas de fogo. Daí se formava um ciclo vicioso – um mercado baseado em guerras, este que fora estimulado ainda na metade do século XVI com o avanço das plantações de cana-de-açucar no nordeste brasileiro. Também fala das origens e etnias dos povos africanos, sua contribuição cultural, frisa principalmente como influências africanas nos modos de viver, pensar e sentir, três culturas que merecem maior atenção: jeje no Maranhão; iorubá na Bahia; e banto, em todo território brasileiro, especialmente na região sudeste.

Portanto, é um livro que trata da forma da totalidade histórica assim como na escola dos Annales na França, incluindo traços culturais: aspectos linguísticos, artísticos, econômicos, sociais, dinâmica social, alimentação, condições de vida e etc. Com efeito, um livro no qual possibilita a legitimação de um ensino de história aprimorado, trazendo infográficos, mapas documentos, fotografias, pinturas, reflexões intercalando tudo com a não simultaneidade das ocasiões trazendo-nos a história do nosso passado para o nosso presente, fomentando ações e intervenções sociais e políticas na sociedade de um modo geral. Assim podendo fazer os alunos se compreenderem no mundo em que estão, na cultura, no tempo; e evidenciando-se as implicações que seu passado comum tem no seu modo de viver atual. Um livro com uma riqueza de informações e possibilidades para o professor oferecer e construir junto com os alunos um ensino de história da práxis, do sentido que história tem na vida de todos os cidadãos. Desenvolvendo a consciência histórica e fazendo-se junto com os educandos sujeitos históricos consciente desta condição.

Análise II

A Nova História Critica é um volume único feito para o Ensino Médio. Seu autor, Mario Shimidt nasceu em 1959 e é escritor, professor e enxadrista brasileiro.

O livro didático "História Critica" caracteriza o Brasil colonial como o "O Brasil dos escravos." Ele explica que havia escravos por toda parte, tanto no latifúndio quanto nas cidades fazendo serviços domésticos. O autor Mário Shimidt, começa o capitulo problematizando a questão do escravo no Brasil Colônia, "Por que existiu escravidão no Brasil?", "Por que as colônias europeias na América tiveram escravos?", "Será que os problemas atuais do Brasil têm alguma coisa a ver com nosso passado escravista?"

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