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Perry Anderson - Resumo

Por:   •  7/5/2016  •  Resenha  •  954 Palavras (4 Páginas)  •  344 Visualizações

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Universidade Federal do Tocantins - UFT

Relações Internacionais

Disciplina: História e Cultura Ibero Americana  

Professor: Italo Beltrão Sposito 

Aluno: Hugo Rafael Soares 

 

O Estado Moderno é aquele dos grandes reis, Elisabeth I e Luiz XIV, os reis de Portugal e Espanha. O Estado Moderno é uma construção muito grande na história, porque foi o momento que a política se adequa aos novos valores econômicos sendo ele fruto da bondade da burguesia. Os reis da época, século XV e XVIII, chamados também de reis absolutistas eram reconhecidos pela forma de governar, forte concentração de poderes políticos, nas mãos dos monarcas.  

        Na Espanha, houveram diferenças entre o modo de governo absolutista em cada país e nenhum poderia ser ligado ou tido como o correto. Na época a Espanha foi consagrada a primeira grande potência europeia graças a grande desproporção, tendo com o base a riqueza e o poder que o país tinha com o grande império Habsburgo que influenciou na modelo de governo de outros estados europeus. Com relação a supremacia que a Espanha tinha foi devido aos chamados “pactos”, através do casamento entre dois reinos para unir força e por conseguinte os metais preciosos provindos da explorada América.

        O casamento de Isabel I e Fernando II em 1469 foi um marco histórico pois teve início com uma economia que a primeira vista era forte. Com a escassez da mão-de-obra devido à crise do feudalismo, a indústria de lã passou a ter mais valor, tornando-a mais lucrativa, enquanto isso, Aragão que comandava a bastante tempo uma boa parte do território e também do comercio no Mediterrâneo, logo passaria a comandar o poder não só político, mas também militar.

        Nenhum estado absolutista da época teve um caráter tão aristocrático e contrário a burguesia que o espanhol. A burguesia se consolida logo após as cruzadas, ainda na idade média, no século XII com o renascimento comercial e urbano, a burguesia se enriquece e se torna uma classe importante e cada vez mais poderosa. Essa classe sofria a oposição da classe mais tradicional da Europa, a nobreza feudal. 

Com a crise do século XIV, a peste negra, o grande, cisma do Ocidente, o esgotamento do solo, as guerras entre os senhores feudais, a burguesia sai do século XIV ainda mais forte do que era. O comércio se expande e a atividade comercial passa a ser muito lucrativa. Surgem ai os primeiros banqueiros e primeiras bolsas de valores. Com isso, uma grande transformação acontece no mundo Europeu, e essas transformações exigiam que o sistema feudal fosse banido, pois ele prejudicava a atividade comercial.

O Feudalismo é um sistema adequado a uma atividade comercial pequena como o comércio de escambo. O comércio estava sofrendo um aperfeiçoamento, um aumento de demanda e oferta. As transações comerciais estavam ficando cada vez mais importantes na economia europeia. Por isso foi necessário mudar o sistema político, para que ele se adequasse as transformações econômicas.  

Num sistema feudal, o pior problema enfrentado pelos comerciantes é o excesso de fronteiras, já que os países medievais eram constituídos de pequenos feudos e cada um tinha sua própria lei, unidade de medida, moeda e exército particular. 

A figura dos reis dependiam dos nobres para poderem governar. Os reis medievais são fracos por não ter dinheiro, e quem detinha o dinheiro na época eram os burgueses, que sustentavam os reis para enfraquecer a nobreza. A burguesia sendo detentora do capital, passou a controlar diretamente os reis, deixando de pagar impostos aos nobres. 

Nesse momento, os reis vão combater os senhores feudais de maneira discreta. Isso é um processo que levou bastante tempo para o enfraquecimento da nobreza e o fortalecimento dos reis. Os reis puderam comprar os nobres através de cargos públicos, formando também um grande exército capaz de proibir os nobres de construírem suas militâncias. Com o exército unificado, uniformizado e obediente a uma única voz de comando real, a burguesia se sentiu mais segura.  

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