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Questões de Antropologia

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Por:   •  16/9/2013  •  Seminário  •  492 Palavras (2 Páginas)  •  367 Visualizações

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Questões de Antropologia:

1) Segundo foi visto no curso de Antropologia, a questão da identidade sempre foi uma preocupação constante para os brasileiros e, em especial, para aqueles intelectuais que procuraram pensar o Brasil ao longo do Século XX. Entre outros temas, a questão racial apresentou para o Brasil o grande desafio a ser vencido, sobretudo no início de um Século XX marcado por teorias eugênicas. Um dos pioneiros na análise do Brasil, o sociólogo Gilberto Freyre, incorporando o que havia de mais moderno à sua época em termos de teoria antropológica, revoluciona as teorias raciais então existentes no país. Especificamente com relação a este tema, explique qual foi esta grande revolução provocada por GF, principalmente ao publicar Casa-Grande e Senzala.

R: Em Casa Grande Senzala, Gilberto Freyre penetra na discussão racial que compõe o cenário político brasileiro, aonde a centralização administrativa altera o lugar dos grupos que exercem o poder. Na obra, o autor responde questões sobre quem é o povo brasileiro, sua unidade nacional e se o país poderia figurar no conceito geral das nações. Define também dois eixos explicativos, a discriminação sobre os efeitos da herança racial e, o peso do sistema de produção econômica sobre a sociedade.

A “democratização” social da sociedade surgiu em virtude da escassez de mulheres brancas e assim, o cruzamento entre senhores e escravas. Impossibilitando que a sociedade se extrema-se em senhores e escravos. O livro representa um sistema político, social e econômico que tenta a coesão social.

2) Os autores analisados Alexandre Borges de Freitas (especialmente Gilberto Freyre) apontam para o fato de que a família colonial brasileira forneceu a ideia da normalidade do exercício do poder autoritário, da obediência irrestrita e da respeitabilidade às grandes personalidades (os coronéis) como parâmetros de controle da sociedade. Esses elementos estão presentes de maneira diversa na mentalidade patriarcal, patrimonialista, personalista e hierárquica do brasileiro, o que pode ser percebido – entre outros dados - pela força simbólica da expressão popular "Você sabe com quem está falando?". Ao analisar o Brasil, no curta-metragem “Os outros”, o cineasta Fernando Mozart propõe uma leitura muito bem-humorada de algumas destas características. Explique, a partir do curta, qual dos autores analisados por Borges de Freitas mais inspirou o cineasta Fernando Mozart?

R: O filme de Fernando Mozart foca no jeitinho, no herotismo e na relação de ordem/desordem do brasileiro. O cineasta retrata a adoração, e o modo religioso com que o brasileiro trata a bunda, o bumbo e a bola. A idéia comentada no filme é de que os brasileiros são sempre os outros. Formada desde a colonização, tal idéia vem do fato de acreditarem no território como sendo um local sem males, aonde tudo se pode. Mas se o outro faz, eu também tenho o direito de fazer. Consequentemente os “outros” foram se multiplicando, estes agora são ninguém. De modo que atualmente ninguém assume mais responsabilidades. O povo se coloca como telespectador e não protagonista de sua história.

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