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REC de História

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Por:   •  30/9/2013  •  Artigo  •  426 Palavras (2 Páginas)  •  347 Visualizações

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REC de História

• O material disponibilizado demonstra, de forma inequívoca, a compatibilidade dos entendimentos sociais de Gustave Doré, Karl Marx e Friederich Engels. Tanto o artista quanto os pensadores abordam em suas obras a questão da luta de classes e a opressão da classe dominante ao proletário. Na gravura, podemos notar que, na Londres rica e luxuosa, existiam ali, incrustadas ao lado da linha ferroviária, as moradias alinhadas, monótonas e claustrofóbicas dos trabalhadores operários daquela cidade tão desenvolvida. Tal imagem encontra total consonância com o “Manifesto Comunista” que aponta a opressão e a detenção dos meios de produção como fatores de opressão do trabalhador. No tocante a concepção e inter-relacionamento entre infra-estrutura e superestrutura sob a ótica marxista, entendo que a superestrutura corresponde à estrutura ideológica e a posição do marxismo é que a infra-estrutura influencia diretamente a superestrutura, porém, ao se tomar nota das contradições, o trabalhador pode agir sobre aquilo que o influencia. A partir daí, as revoltas da superestrutura passam a ser determinadas pelas alterações da infra-estrutura decorrentes das mudanças econômicas de um sistema feudal para o capitalismo.Segundo a teoria marxista, o motor dessas mudanças seria a luta de classes, que se faz pelos interesses antagônicos das classes. No modo de produção capitalista essa relação de antagonismo se dá porque o capitalista detém o capital e o operário não detém nem conhecimento, tendo de se submeter. Marx e Engels buscam com a luta de classes confrontar duas classes distintas (burguesia e proletariado) que atuariam como classes antagônicas perante ao modelo de produção do sistema capitalista. O caráter contraditório das relações de produção e distribuição origina interesses de sentido oposto, que se manifestam na luta de classes, quer entre as próprias classes dominantes, aristocracia e burguesia, quer entre estas classes e os produtores individuais ou os trabalhadores. Conflitos violentos poderiam se dar por conta desse antagonismo. Para Marx e Engels, segundo o conceito de dialética, a luta de classes é que move a História e dessa forma, o Comunismo seria o fim da História, já que não haveria mais a luta de classe, como segue no trecho “A história de todas as sociedades até agora tem sido a história das lutas de classe. Homem livre e escravo, patrício e plebeu, barão e servo, membro das corporações e aprendiz, em suma, opressores e oprimidos, estiveram em contraposição uns aos outros e envolvidos em uma luta ininterrupta, ora disfarçada, ora aberta, que terminou sempre com a transformação revolucionária da sociedade inteira ou com o declínio conjunto das classes em conflito” do Manifesto do Partido Comunista.

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