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RENASCIMENTO

Por:   •  5/11/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.107 Palavras (5 Páginas)  •  248 Visualizações

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# Quem eram os sofistas nesse período de ouro da Grécia Antiga?

Os sofistas eram sábios mestres que viajavam ensinando filosofia, geometria, física, astronomia, medicina e as artes técnicas da retórica aos seus discípulos. Na Atenas antiga aqueles que almejavam sucesso na política deveriam ser um bom orador. Assim, muitos dos aspiradores de cargos de prestígio, fama, sucesso, pagavam os sofistas por seus ensinamentos.

Alguns sofistas argumentavam que as práticas culturais existiam em função de convenções e que a moralidade ou imoralidade de um ato não pode ser julgada fora do contexto cultural em que ocorreu.

Os sofistas são considerados os primeiros advogados do mundo, por cobrarem dos seus clientes para efetuar defesas e acreditarem na relatividade da verdade.

A principal doutrina sofística consiste em uma visão relativa a cerca do mundo, o que contrapõe a Sócrates, pois este buscava verdades universais. Para os sofistas não há uma verdade absoluta, mas sim opiniões que chegam a um consenso.

Para eles, a moral como norma universal de conduta é concebida como uma convenção, um empecilho que incomoda o homem.

Protágoras e Górgias estão entre os sofistas mais importantes. Protágoras cunhou a frase “O homem é a medida de todas as coisas, das coisas que são, enquanto são, das coisas que não são, enquanto não são”. Essa máxima expressa bem o relativismo dos sofistas.

Se o homem é a medida de todas as coisas, não é ele que deve moldar-se a padrões externos a si (leis, regras, culturas), pelo contrário, o homem deve moldar-se segundo sua própria liberdade. Portanto, isso mostra que para Protágoras cada homem é a medida de sua própria verdade.

Quais as principais distinções entre os sofistas e seus ensinamentos e o pensamento platônico e sua busca pela “episteme” (A busca do conhecimento)?

Os ensinamentos de Platão visavam conduzir o homem à suposta Verdade e ao Bem, enquanto os dos sofistas visavam levar o homem ao sucesso mundano;

Para Platão, a forma de governo só pode ser promissora e justa se estiver comprometida com a busca pelo conhecimento verdadeiro (episteme) e guiada por aqueles que estão voltados ao mundo inteligível, isto é, os filósofos, pois somente esses são conhecedores do Bem, da Verdade e da Justiça. Já os sofistas, por acreditarem que não há verdade absoluta basta que os governantes sejam bons oradores para que obtenham apoio e sucesso na política;

Platão enfatizava a necessidade de questionar e refutar o conhecimento sensível, isto é, aquele dado pelos sentidos, pois dessa forma se torna possível atingir o plano inteligível e se libertar do mundo das aparências. Por outro lado, os sofistas privilegiavam a opinião (doxa) e não possuíam o intuito de levar os homens a libertação espiritual atingindo a essência das ideias;

Para Platão o objetivo do exercício político é gerar o bem da cidade. Em contraposição, para os sofistas o exercício político é usado para obter vantagens pessoais como fama, sucesso e riqueza.

Portanto, o que se pode notar é que os pensamentos de Platão em muito refletem os de Sócrates, pois como todo bom discípulo que foi, Platão deu continuidade em grande parte de suas ideais. *Aqui é importante lembrar que  Sócrates, Platão e Aristóteles são muito autônomos... eles guardam traços de personalidade intelectual e investigativa que os diferenciam muito. Apesar de amar muito Sócrates, Platão desenvolveu uma filosofia original e se utilizou do personagem Sócrates a seu bel prazer e em seus duelos. Platão imaginava enquanto discípulo que Sócrates deveria ser mais incisivo e nunca “compreendeu” porque seu mestre aceitou o julgamento de uma cidade injusta. A partir de então ele é muito mais combativo rsrs... Aristóteles também é bastante original frente ao seu mestre Platão. Apesar da influência capital de Sócrates cada discípulo marcou a história da filosofia com personalidade.

O que é a justiça para Platão?

Para Platão, a justiça é uma virtude que só pode ser contemplada se o indivíduo, a forma de governo ou a comunidade, buscarem o verdadeiro conhecimento estando sempre voltados ao mundo inteligível.

Esse conhecimento verdadeiro (episteme) só pode ser alcançado se o conhecimento inteligível sobrepor o conhecimento sensível (aquele dado pelos sentidos).

Assim, para ele, o Bem é a força controladora de todo o universo, é a outra face da Verdade e é aquilo que o homem precisa buscar para libertar-se e atingir a racionalidade suprema.

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