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RESUMOS DE TRÊS CAPÍTULOS DO LIVRO GUERRA DOS BÁRBAROS

Por:   •  20/5/2022  •  Resenha  •  12.157 Palavras (49 Páginas)  •  258 Visualizações

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 UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ

CENTRO DE HUMANIDADES

DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA

HISTÓRIA DO CEARÁ I

PROFESSOR ALMIR LEAL DE ARAÚJO

 

 

 

                                           VITÓRIA GABRIELA ARAÚJO FEITOZA

 

   RESUMOS DE TRÊS CAPÍTULOS DO  LIVRO GUERRA DOS BÁRBAROS

 

                                                 FORTALEZA- CEARÁ

                                                                   2022

SUMÁRIO

  1. CAPÍTULO 4 — A GUERRA DO AÇU.  ( P. 4)

1.1 — A Campanha de Antônio de Albuquerque Câmara, Domingos Jorge Velho e Manuel Abreu Soares, 1687-1688  ( PÁGINA 5)


1.2 — A Campanha de Matias Cardoso de Almeida, 1690-1695 ( PÁGINA 7)


1.3 — Guerra Ofensiva x Guerra Defensiva ( PÁGINA 8)


1.4 — O Terço do Mestre-de-Campo Manuel Álvares de Morais Navarro

( PÁGINA 10)


  1. CAPÍTULO 5 — O TERÇO DOS PAULISTAS (PÁGINA 11)

2.1 — A guerra do Brasil. ( PÁGINA 13)


2.2 — A guerra dos bárbaros e as jornadas do sertão. ( PÁGINA 14)


2.3 — Paulistas e os “ ares do sertão”. ( PÁGINA 16)


2.4 —  Cabos e soldados. ( PÁGINA 18)


2.5 — Dinheiro e farinha. ( PÁGINA 20)


  1. CAPÍTULO 6 — PAULISTAS X MAZOMBOS ( P. 24)

3.1 — O Massacre de Jaguaribe, 1699 ( P. 25  )


3.2 — Uma guerra injusta ( P. 26)


3.3 — A devassa de João de Matos Serra ( P. 29)


3.4 — Armas de fogo ( P. 32)


 

3.5 — Da prisão do mestre de campo à dissolução do terço.   ( P. 33)


CAPÍTULO 4 — A GUERRA DO AÇU.

O autor do livro, Pedro Puntoni, inicia sua escrita falando a respeito da capitania de Rio Grande, a qual, no então presente contexto, começava a ter suas terras exploradas e ocupadas pelos capitães-mores das capitanias de Pernambuco e Paraíba, Manuel de Mascarenhas Homem e Feliciano Coelho.

 Quando iniciada essa exploração das terras, os colonos viviam em ‘paz’ com os potiguares — Povo residente daquelas terras — um acordo havia sido firmado entre eles concedendo uma relação harmoniosa, mas a capitania ainda sofria com o descaso, pois, apesar de ter-se iniciado uma exploração, as terras de Rio Grande continuaram sendo um território quase inexplorado, acredito que, e agora faço uso de minha interpretação pessoal, justamente por não estarem tanto em contato, colonos e Potiguares conviviam em paz, pois a partir do momento em que essa relação tornou-se mais íntima, por assim dizer, a harmonia se extinguiu, dando origem a diversas guerrilhas, e uma das principais batalhas: A guerra do Açu.

Uma crescente relação foi formada entre os holandeses que invadiram as terras brasileiras, e os indígenas que residiam no território de Açu— relação essa que será considerada pecado a posteriori — mas afinal, o que era a região Açu? Belos campos grandes e frescos, ótimo para a criação de gado, porém, era um lugar de difícil acesso, segundo o autor de breve compêndio (1690), George Varela de Berredo Pereira:

Tratava-se de um lugar de muito difícil acesso, por estar de distância de trezentas léguas pelo sertão adentro, em partes com morros de areias e em outras de pendeia mui agreste. ( PUNTONI, 2002, P. 124)

Porém, nada disso garantia um desenvolvimento industrial ao lugar, visto que, durante a “estadia holandesa” a capitania só possuía um único engenho, o engenho de cunhaú, mas, este fato foi alterado logo que ocorreu a expulsão holandesa do território nacional.

Após a expulsão, o território que antes havia sido tomado pelos estrangeiros, estava novamente sob controle português, surpreendentemente, nesse período houve um grande avanço na criação de gados em Açu, tanto por sua vasta extensão territorial, quanto pelo solo fertil, porém, com o passar do tempo houve-se a necessidade de uma exploração mais a fundo, a interiorização da conquista, e foi a partir de 1670 — como já mencionado—  que deu-se início a essa colonização mais aprofundada, quando os moradores/colonizadores passaram a explorar o sertões brasileiros.

 Pouco se sabe a respeito desse território em si, porém, acredita-se ( e fatos historiográficos nos levam a crer) que os primeiros a descobrirem esse território foram alguns vaqueiros que, passavam pelas regiões para construir currais, e tinham uma relação pacífica com os moradores de Açu. Contudo, a paz não durou por muito tempo, pois o sertão se tornaria palco de diversas e mais sangrentas batalhas e atrocidades. Desde o início da tomada de território, os tapuias resistiram fortemente aos abusos dos exploradores, e à presença dos novos moradores, os nativos não se permitiram serem alvos fáceis dos colonizadores.

Os indígenas Jundiás, organizaram alguns levantes isolados e esporádicos, mas foram estes levantes que deram início ao que hoje é conhecido como uma das guerras mais importantes para o sertão brasileiro, e que na época ficou conhecido como “ O levante geral dos tapuias”, ou “ guerra dos tapuias”.

Torna-se extremamente dificultoso — dada a falta de documentação — saber ao certo quando se iniciou a guerra do Açu, mas os historiadores acreditam que em meados de 1687, via-se o início dessas revoltas e levantes, os motivos da revolta, além de toda a questão já apresentada anteriormente — torturas, exploração, etc — remontavam principalmente a um caso específico de abuso feito pelo chefe da capitania vizinha, a saber Paraíba, João Fernandes Vieira, que prendera os dois filhos do principal Canindé, tido por rei dos janduís.

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