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República Oligárquica

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Por:   •  31/7/2014  •  2.010 Palavras (9 Páginas)  •  244 Visualizações

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República Oligárquica

Conceito de Oligarquia

O termo República Oligárquica enfatiza o fato de o poder se concentrava mas mãos de um pequeno grupo formado pelas grandes e poderosas famílias latifundiárias

O governo do Presidente Prudente de Moraes

Em 1894 chegou ao fim a República da Espada com a vitória do paulista civil Prudente de Moraes para presidente. Ele representava a vitória política oligárquica cafeeira.

Em seu governo, além de herdar uma crise financeira, teve que enfrentar um movimento social que questionou o controle das oligarquias cafeeiras sobre a vida política e econômica do Brasil chamado Guerra de Canudos.

O governo do Presidente Campos Sales

Em 1898, o civil paulista Campos Sales venceu a eleição presidencial, e começou a buscar uma saída para a grave crise financeira do Brasil. Depois de negociações com nossos credores internacionais, ele conseguiu adiar o pagamento da dívida eterna e conseguiu novos empréstimos.

A negociação foi chamada Funding Loan que estabelecia:

1. Um novo empréstimo que seria pago em parcelas junto com a dívida antiga;

2. Três anos sem pagar os juros da dívida externa;

3. Treze anos para começar a pagar a dívida externa e sessenta e três anos para quita a dívida externa;

4. Como garantia de pagamento da dívida externa ficariam hipotecadas as receitas da Alfandega do Rio de Janeiro, da Estrada de Ferro Central do Brasil do Rio de Janeiro e do Serviço de Abastecimento de água do Rio de Janeiro.

Movimentos da Primeira República

Conflitos rurais

1. Cangaço – Banditismo – 1880 até 1940 – fase pior foi do Pres. Marechal Hermes da Fonseca à Pres. Getúlio Vargas

A formação de bandos armados que percorriam o sertão nordestino é anterior à Primeira República. Esses bandos nasceram da disputa entre famílias poderosas ou senhores de terras no final do século XVIII.

Os homens que participavam desses grupos eram chamados de cangaceiros e eram sustentados por chefes políticos locais. Mais tarde, porém, esses bandos já atuavam independentemente: atacavam fazendas, saqueavam o comércio e matavam de acordo com suas próprias regras e intenções.

O cangaceiro que se tornou mais famoso foi Lampião. O bando de Lampião percorreu o sertão do final da década de 1910 até 1938, quando o líder foi morto pela polícia, numa emboscada realizada na Fazenda Angicos, interior do Sergipe, considerado um local seguro pelo bando de Lampião.

Embora agissem como bandidos, os cangaceiros eram muitas vezes vistos como heróis pelos sertanejos, principalmente por terem coragem de lutar contra a polícia e os coronéis locais.

O cangaço perdeu força no início da década de 1940. A repressão dos governos se tornou mais eficiente e a criação de vagas de trabalho nas indústrias do Sudeste absorveu muitos sertanejos que encontravam no cangaço um meio de sobrevivência.

2. Canudos – 1893 à 1897 – Presidente Prudente de Moraes

Canudos foi um movimento de caráter messiânico, que misturava doutrina cristã com religiosidade popular, que criticava a república e contestava as novas ideias surgidas com a república como o casamento civil. Eles foram considerados fanáticos e rebeldes monarquistas.

No final dos anos 1870, um ciclo de secas devastou o sertão nordestino, provocando várias mortes e emigrações. Muitos nordestinos, em busca de trabalho, se dirigiram para os seringais da Amazônia, para as fazendas de cacau no sul da Bahia ou para regiões cafeeiras do Sudeste.

Antônio Conselheiro, como assim ficou conhecido, apareceu em meio a esse cenário de devastação e pobreza. Nascido no estado do Ceará, em 1830, Conselheiro peregrinou pelo sertão nordestino pregando, aconselhando e conclamando a população a construir e a reformas cemitérios e igrejas. Muitos passaram a segui-lo nas andanças e a divulgar suas mensagens religiosas.

Em 1893 o grupo liderado por Antônio Conselheiro se fixou nas terras e uma antiga fazenda em Canudos, no norte da Bahia. O arraial, batizado de Belo Monte, cresceu rapidamente e reuniu muitos sertanejos famintos sem emprego ne perspectivas de vida e pessoas que fugiam das perseguições dos coronéis. O número de moradores de Canudos é incerto: alguns autores estimam que atingiu cerca de 10 mil; outros chegam a falar em 30 mil.

A população do arraial dedicava-se à agricultura, ao artesanato, e a criação de animais. Toda a produção era dividida entre os membros da comunidade, e o excedente era vendido nas vilas e nas cidades vizinhas. O arraial passou a ser visto pela população da região como um local de liberdade, em meio à extrema pobreza que predominava no sertão.

O crescimento de Canudos incomodou:

1. Proprietários de terra, pois estavam se mão de obra que morava em Canudos;

2. Líderes da Igreja Católica, pois estavam sem fiéis que obedeciam Antônio Conselheiro;

3. Autoridades políticas, Canudos tinha lei justiça e autoridade própria e seus moradores não votavam.

As notícias sobre Canudos chegaram até Salvador, capital do Estado da Bahia, e ao Rio de Janeiro, capital federal. As pressões para que os governos agissem contra o arraial do Belo Monte cresceram, até que, em 1896, o governo da Bahia enviou a primeira expedição armada para o local. Antes de atingir a região, porém, os soldados foram cercados e desmobilizados pelos conselheiristas.

Em janeiro de 1897, o governo federal enviou, então, uma segunda expedição, que foi novamente derrotada. A terceira investida ocorreu dois meses depois e tornou-se famosa pela violência dos combates. O comando dessa expedição foi entregue ao coronel Moreira César, apelidado de ‘corta cabeças’ devido à violenta repressão usada para combater os rebeldes da Revolta da Armada e da Revolução Federalista. Mas essa expedição também foi derrotada, e o próprio Moreira César foi morto em combate.

A cada vitória, os seguidores de Conselheiro recolhiam as armas das tropas derrotadas e aumentavam sua capacidade de defesa. Eles não resistiram, porém, à quarta expedição (canhão). As forças federais iniciaram o ataque em junho de 1897 e, no início de outubro, tomaram e destruíram completamente o arraial.

Conflitos

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