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Resenha Critica do Texto Saberes, tempo e aprendizagem do trabalho no Magistério.

Por:   •  16/10/2016  •  Resenha  •  1.302 Palavras (6 Páginas)  •  6.875 Visualizações

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O Papel do docente no Magistério.

Resenha Critica do Texto

Saberes, tempo e aprendizagem do trabalho no Magistério.

        

Prof. Sheyla Santos

Tempos e espaços da escola.

                                          

O papel do Docente no Magistério.

Saberes, tempo e aprendizagem do trabalho no magistério de Maurice Tardif (Professora titular da Faculdade das Ciências da Educação da Universidade de Montreal) e Danielle Raymond (Professora da Faculdade de Educação da Universidade de Sherbrooke).

TARDIF, Maurice; RAYMOND, Danielle. Saberes, tempo e aprendizagem do trabalho no magistério. Educação & Sociedade, v. 21, n. 73, p. 209-244, Dezembro ,2000

O referido artigo que tem como tema a relação entre os “Saberes, tempo e aprendizagem do trabalho no magistério”, se divide em três (3) partes, cada uma delas com base em autores que abordam os conteúdos selecionados, como: Primeiro, em que esse estudo sobre as relações citadas pode ajudar para melhor entender a natureza dos saberes profissionais dos professores. Segundo, como essas relações se mostram nos fenômenos da história da vida, da aprendizagem pré-profissional do trabalho e da carreira dos professores. E em terceiro, é uma reflexão e pistas teóricas sobre diversas relações entre tempo e os saberes profissionais.

O artigo se inicia em “A guisa de apresentação”, e defende uma linha marxista, cujo atribui ao trabalho um papel transformador sob o trabalhador, segundo as autoras “o trabalho modifica o trabalhador e sua identidade, modifica também, sempre com o passar do tempo, o seu “saber-trabalhar””, ou seja, o caminho do “saber” para o professor se constrói progressivamente, que demanda segundo as escritoras “conhecimentos, competências, aptidões e atitudes específicas que só podem ser adquiridas e dominadas em contato com essas situações (...)”.

        O segundo assunto tendo como subtítulo o “Por que esse interesse pelo tempo na construção dos saberes que servem de base para o ensino?”, as autoras começam citando que a grande parte da literatura norte americana trata-se dos “saberes que servem de base para o ensino”, cujo provém de fontes diversas como: formação inicial, socialização escolar, conhecimento das disciplinas e etc. Segundo, as escritoras os docentes tem de:

seduzir a turma de alunos, dar provas de imaginação, partir da experiência dos alunos, ter uma personalidade atraente, desempenhar o seu papel de forma profissional sem deixar de ser autêntico, ser capaz de questionar a si mesmo. (P.213)

Conforme as professoras, os saberes profissionais dos professores são “plurais, compósitos e heterogêneos” (p.213), pois, há manifestações do saber-fazer e o saber ser diversificados, portanto para isso elas citaram que vários autores tentaram ordenar essa diversidade, propondo tipologias como: Fenômenos sociais, princípios epistemológicos e correntes de pesquisas ou de modelos ideias.

De acordo com as autoras o saber profissional é formado desde sua socialização primária, para que assim possa aplicar em sua vida profissional selecionando aqueles que lhe será necessário no momento presente.

Para concluir, a temporalidade além de ser coercitiva ela estrutura a memorização de experiências educativas que dão base para o Eu profissional, por isso os saberes do professor são temporais, pois são utilizados ao longo da carreira.

No terceiro assunto é abordada a socialização pré-profissional, que tem como base as experiências familiares e escolares dos professores. Certos trabalhos defendem a ideia de que a “prática profissional dos professores põe em jogo saberes oriundos da socialização anterior” (P.218), supõe-se que o professor possui competências, crenças, valores etc., que estruturam sua personalidade.

O quarto assunto mostra a pesquisa de Raymond, Butt e Yamagishi (1993), que informa a causa de escolha da profissão como experiências realizadas antes da preparação formal, por exemplo, a vida familiar, experiências escolares e experiências marcantes com outros adultos em atividades extracurriculares.

Quinto assunto é a pesquisa de Lessard e Tardif (1996, 1999), que não tinha como objetivo reconstruir a história de vida dos professores, mas na pesquisa, vários docentes falaram da “origem infantil de sua paixão e de sua opção pelo ofício de professor”. Muitos entrevistados mencionaram a origem familiar da escolha de sua carreira, em grande maioria as mulheres. Volta a ser abordada nessa parte a influência dos professores, como experiências escolares e uma relação afetiva com crianças.

O saber-ensinar torna-se a mistura entre personalidade e o papel do agente.

Conclui-se que ambas as pesquisas ressaltam a importância da história de vida dos professores, em particular sua socialização escolar.

Sexto assunto tem como subtítulo “A carreira e a edificação temporal dos saberes profissionais”, logo no começo começa a ser feito uma explanação sobre a Escola de Chicago, onde a carreira pouco importa seu grau de estabilidade e sua identidade. “A carreira consiste em um processo de socialização na subcultura que a caracteriza”, ela procede tanto na análise da posição ocupada pelos indivíduos, quanto na sua trajetória ocupacional. E por fim “deve se apoiar em dois fenômenos solidários: a institucionalização da carreira e sua representação subjetiva entre os atores”.

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