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Resenha: Variedades de história Cultural

Por:   •  16/11/2018  •  Resenha  •  2.319 Palavras (10 Páginas)  •  778 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS

CAMPUS DO SERTÃO

CURSO DE HISTÓRIA

DISCIPLINA: TEORIA E MÉTODOS DA HISTÓRIA 2

PROFESSORA: SHEYLA FARIAS

ALUNO:TIAGO ALVES CABRAL

RESENHA

REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA: BURKE, Peter.  Variedades de história cultural/ Peter Burke; tradução de Alda Porto. – 3ª ed. - Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2011.

 CREDENCIAIS DO AUTOR

Peter Burke é historiador. Foi professor de História das Ideias na School of European Studies, da Universidade de Essex, e deu aulas por dezesseis anos na própria Universidade de Sussex. Atualmente é professor emérito da Universidade de Cambridge. Especialista em Idade Moderna europeia enfatiza em suas análises a relevância dos aspectos socioculturais. Foi professor-visitante do Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo (IEA–USP) de setembro de 1994 a setembro de 1995. É autor de mais de trinta livros, muitos deles publicados no Brasil.

Livros publicados:

 

  • Cultura Popular na Idade Moderna: Europa, 1500-1800 (1978)
  • O Renascimento Italiano: Cultura e Sociedade na Itália (1987)
  • A Revolução Historiográfica Francesa (1990)
  • A Escola dos Annales: (1929 - 1989)
  •  A Revolução Francesa da Historiografia (1990)
  • História e Teoria Social (1991)
  • Formas de fazer História (1991)
  • A Escrita da História (1991)
  • Amsterdã e Veneza: um estudo das elites dos séculos XVII (1991)
  • A Arte da Conversação (1993)
  • A fabricação do rei: a construção da imagem pública de Luís XIV (1994)
  • Falar e Calar (1996)
  • Varieties of cultural history (1997)
  • Uma história social do conhecimento: de Gutenberg a Diderot (2000)
  • New perspectives on historical writing (2001)
  • Testemunha Ocular (2004)
  • O que é história cultural (2005)

 

RESUMO DA OBRA

O livro Variedades de história cultural de Peter Burke (2011) possui uma coletânea de ensaios divididos em 11 capítulos trazendo em seu contexto discussões a respeito das principais variedades de história que surgiu decorrer do tempo.

No primeiro capítulo, Burke (2011) descrita as origens da história cultural a partir de apontamentos de Herbert Bulterfield e Michel Foucault que trazem reflexões a respeito dos problemas enfrentados pelos historiadores ao trabalhar a história sem ter uma identidade definida, trazendo em seu contexto estudos referente à história cultural antes do período clássico.

Nesse capítulo o autor subdivide o texto em cinco subtemas: a história da língua e da literatura, a história de artistas, arte e música, a história da doutrina, a história das disciplinas e a historia dos modos de pensamentos.

No primeiro subtópico, Burke (2011) descreve como foi realizado o processo de construção da história pelos humanistas na Itália renascentista, assim como aborda as divisões a respeito da língua e da literatura com as evoluções linguísticas, poesia inglesa e alemã, a historia dos monges, sátiras, pesquisas sobre as origens orientais, medievais e o romance.

O segundo subtópico mostra que os homens letrados também se dedicavam ao estudo da história da literatura, como é o caso de Vassari que tinha formação cultural em ateliê e uma educação humanista, o mesmo escreveu um livro e seu prefácio era dividido em três partes que tratava da história da arte na antiguidade, declínio na Idade Média e o reflorescimento na Itália – com Michelangelo.

Burke (2011) também apresenta como a história da arte foi vista por autores advindos de países como: Inglaterra, Alemanha e França, assim como destaca a história da invenção da música no século XVIII.

No terceiro subtópico, é feita uma pequena análise sobre a história da língua e das artes e os efeitos colaterais do Renascimento que dividiu o passado em: antigo, medieval e moderno.

As tendências que fizeram parte da história das doutrinas vieram das histórias dos fatos, da história eclesiástica, da teologia histórica, história da heresia, história da Filosofia e história da Igreja.

O quarto subtópico aponta que por meio da historia da filosofia foi possível haver diversos estudos que envolviam disciplinas especificas como: a história da medicina, das doenças, da astronomia, da química, das invenções, da cultura dentre outras.

No último subtópico o autor aborda a historia dos modos de pensar advindos com o desenvolvimento da história das disciplinas por meio dos escritos de Jonh Locke sobre os diferentes modos de pensamentos em diferentes partes do mundo e a revolução do pensamento associado ao surgimento da Filosofia Mecânica, o ensaio de Fontenelle com a origem dos mitos em 1724, a mente selvagem (1760) de Jens Kraft que traz uma descrição do modo de pensar dos povos selvagens, modos de pensamentos dos ancestrais explanadas por Montesquieu, mentalidade exótica observada por Jean-Baptiste tendo por base os romances medievais, a história da cavalaria de Sainte – Palaye, a história das crenças, história comparativa, ensaios sobre os costumes (1751) e a era de Luiz XIV (1756) de Voltaire.  

O segundo capítulo traz apontamentos da história cultural dos sonhos trazendo a possibilidade da existência da história dos próprios sonhos e não a interpretação deles, mas sim para que houvesse um reconhecimento histórico desses historiadores que dedicaram atenção aos sonhos.

Nessa parte do ensaio apresenta quatro subtópicos em que aborda a teoria dos sonhos, seus significados para os historiadores, a abordagem dos conteúdos dos sonhos.

Freud e Jung destacaram que o sonho encontra-se dividido em dois níveis: o individual e o universal e Lincoln redefine em sonhos espontâneos e sonhos de padrão cultural

O segundo subtópico apresenta o modo como os historiadores tratam as questão dos sonhos que se revelam em aspectos que diz respeito à vida, a personalidade e os problemas do sonhador.  Já os dois últimos subtópicos estão divididos em grupos de classificação feita por Lincoln sobre os tipos de sonhos, mostrando que os sonhos individuais podem representar problemas privados relacionados com as categorias citadas por Dorothy Eggan, sendo elas referentes a: segurança, perseguição e conflito, risco físico, elementos heterossexuais, colheitas e armazenamento, água e religião.

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