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Resenha do Livro Pedagogiasobre do Sexo "O corpo educado " de Guacira Lopes Louro

Por:   •  26/9/2019  •  Resenha  •  1.083 Palavras (5 Páginas)  •  828 Visualizações

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HÉLIO LUCAS DA CONCEIÇÃO MAIDANA

SEMINÁRIO DO LIVRO “O CORPO EDUCADO, PEDAGOGIAS DO SEXO” DE GUACIRA LOPES LOURO

                  universidade Federal de Mato Grosso do Sul

                          Curso de Licenciatura em História

                          Estudos de gênero

                          Professora Dra. Dilza Poto Gonçalves

CAMPO GRANDE, MS

2019

Pedagogias  da Sexualidade

Guacira Lopes Louro

 No texto, ”Pedagogias da Sexualidade”, autora fala sobre sua experiência pessoal na escola nos anos sessenta. O artigo é rico pois apresenta desde a construção da identidade de gênero até o modelamento do corpo comportado, por parte da instituição escola.

 Em primeiro momento a escritora vai  apontar que o assunto sexualidade, cujo o qual era algo para ser tratado de forma pessoal e reservada, sem que esse tema fosse abordado na esfera social, como a autora coloca "(...) uma prerrogativa da vida adulta, que deveria ser tratada com um parceiro do sexo oposto". No decorrer da leitura a escritora vai apontar fatores que no final do século XX vão desestabilizar a questão da sexualidade em detrimento das   antigas  certezas  do mundo, como as inovações tecnológicas e avanços na medicina, como por exemplo o congelamento de embriões, assim como o surgimento da AIDS foram fatores de peso nesse processo de mudança. Ela ainda coloca a educação como elemento modelador, no sentido de que se esperava produzir sujeitos “doceis”, o o que ela aponta como “Adestramento”. O assunto é bem desenvolvido pela escritora no sentido de que ela apresenta as características de um corpo escolarizado,  assim como põe em evidência a sexualidade, a adolescência, a identidade e o gênero como construções sociais uma vez que, a  mesma exige uma série de valores e condutas a serem seguidos como um “padrão” que é aceito pela mesma. Segundo a autora, a puberdade está repleta de significados, distintos segundo as culturas e a história, de forma que a escola precisa desempenhar um papel importante, de incentivar a sexualidade heterossexual e, ao mesmo tempo contolar essasexualidade.

   O segundo artigo “O Corpo e a Sexualidade”, segundo Jeffrey Weeks, inicia falando sobre as DSTs, usando a doença(as) como uma forma de aviso para conter o que ele chama de  “avanços da Revolução sexual”, o autor afirma ainda que a sexualidade não é  restrita  ao fator biológico, considerando ainda o caráter social e histórico, de forma que é possível afirmar que umconjuntode valores atrelados a “nossas definições, convenções, crenças, identidade e comportamentos sexuais não são resultados de uma simples evolução: eles têm sido modelados no interior de relações definidas de poder”, ou seja, estamos conducionados pelo meio em que vivemos. O texto apresenta ainda apresenta uma análize sobre os conceitos de normalidade e anormalidade, segundo os padrões aceitos pela sociedade, se baseando em Freud e Foucault. O autor tambem defende o ponto de vista de que a sexualidade é favorável aos homens, enquanto serve de meio contralador para mulheres e repreende o “terceiro gênero” ou homossexualismo, porém, ele acredita que, o futuro da sexualidade parece ser menos autoritário, enquanto alguns valores como a construção da família permanecem.

    O terceiro artigo, da autora Deborah Britzman, (Curiosidade, Sexualidade e Currículo) A escritora começa o texto em cima de dois indagamentos iniciais, a cerca da sexualodade e o ensino. A primeira é a seguinte: A sexualodade muda a forma como as(os) professoras(es) devem ensinar? Ou sexualidade deve ser ensinada da mesma maneira que qualquer outra diciplina? Ainda sobre isso, a autora afirma que quando indagados sobre sexualidade, os alunos ficam retraidos e se limitam a dar respostas esperadas, já que o ensino como um toso está sendo avaliado. Segundo a escritora, isso impede que os alunos se envolvam de fato em um dialogo direto. A autora também afirma que isso é impossibilitado pelo currículo, uma vez que o mesmo e planejado. A autora ainda faz mensal a Freud, que aponta as crianças como “pequenos investigadores do sexo”, para explicar intolerância dos educadores com com as crianças que usam as perguntas como forma de buscar a sexualidade. Para finalizar a autora propõe uma postura a ser adotada por professores para atenter as demandas da sociedade.

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