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Resenha crítica do livro Adeus ao corpo

Por:   •  12/9/2017  •  Resenha  •  551 Palavras (3 Páginas)  •  2.054 Visualizações

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FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DO MARANHÃO

CURSO DE FISIOTERAPIA 2º PERÍODO NOTURNO

DISCIPLINA: ANTROPOLOGIA

LANNA TAMIRES TEIXEIRA FERREIRA

RESENHA CRÍTICA

CAXIAS-MA

2017

LANNA TAMIRES TEIXEIRA FERREIRA

RESENHA CRÍTICA

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CAXIAS-MA

2017

RESENHA CRÍTICA

LE BRETON, David. A sexualidade cibernética ou o erotismo sem corpo. D. LE BRETON, Adeus ao Corpo: antropologia e sociedade. 6ª ed., Campinas, Papirus, p. 163-179, 2003.

Lanna Ferreira

David Le Breton, antropólogo francês, professor da Universidade Marc Bloch de Estrasburgo, é um especialista consagrado na área de estudos do corpo: singular, múltiplo, ferido, esfacelado. Corpo com obra de arte em perigo. Autor, entre outros, de Antropologia da dor, Corpo e sociedades, Antropologia do corpo e modernidade. A sociologia do corpo – ainda não traduzidos para o português – e Adeus ao corpo, publicado no França em 1999, Le Breton hoje é referência primordial para aqueles que de longe ou perto trabalham com o corpo.

Neste capítulo: A sexualidade cibernética ou o erotismo sem corpo (cap. 6), nos mostra que o corpo humano está perdendo o seu valor na sexualidade, em que o corpo está cada vez mais se transformando em um corpo-máquina, sem o afeto, sem o ato de tocar no parceiro para sentir prazer, substituindo o método convencional de se relacionar por um método totalmente tecnológico.

Ele inicia mostrando o conceito de erotismo, referindo-se a ele como sendo uma dificuldade, sendo visto como um momento em a pessoa de mostra indefeso e frágil em relação a outra, e com isso apontar a facilidade e a praticidade encontrada em fazer uso de produtos tecnológicos para não precisar se submeter a tal prática.

O autor cita em diferentes casos da literatura em que o homem preferiu se relacionar com objetos inanimados que não possuíam os defeitos que eles enxergavam nas mulheres. Logo após, Le Breton descreve as formas de como acontece a sexualidade cibernética na internet, o modo com que as pessoas se sentem mais à vontade por poder se tornar o que realmente deseja independente de sexo, idade ou aparência física.

O capítulo continua descrevendo a maneira que acontece os estímulos sensoriais do corpo através da máquina, como o homem consegue sentir prazer sem ao menos o toque físico, e destaca a importância do visual para que isso aconteça.

E por fim, ele enfatiza que o sexo não existirá mais como praticado atualmente e os fatores que contribuem para que isso se torne realidade, ele cita por exemplo as doenças sexualmente transmissíveis como um elemento preponderante para que o corpo físico deixe de ser utilizado.

O capítulo faz uma análise interessante sobre o tema em questão apontando o modo como as pessoas estão mudando a forma de se relacionar, e os fatores que influenciam essa mudança, tendo um ponto de vista relevante quando se trata de doenças sexualmente transmissíveis e a busca pelo (a) “parceir(a) perfeito(a)”. Contudo, ele deixa a desejar, pois esquece de fatores importantes ao generalizar a troca da relação no mundo real para o mundo virtual, como o poder aquisitivo da população, nem todos têm recursos suficientes para ter um produto que faz uso de sensores espalhados pelo corpo para simular um ato sexual por exemplo. A religiosidade também se torna um impecílio e deve ser levado em consideração quando se trata de mudança na relação conjugal, pois haveria muita rejeição por parte das igrejas com a popularização de tais atitudes, e a religião faz parte da vida de milhões de pessoas.

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