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Resenha sobre - A formação do professor de história no Brasil

Por:   •  2/12/2017  •  Resenha  •  696 Palavras (3 Páginas)  •  423 Visualizações

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O autor consegue ser muito objetivo na sua escrita, ele defende a sua tese de forma clara e por isso  fácil compreensão para o leitor  e esse texto só confirma que estamos vivendo um período de retrocesso na história e na educação, uma vez que  o governo atual que implantar um projeto de épocas anteriores,  chamado de “notório saber” que desvaloriza por completo os cursos de licenciaturas e o profissional de educação, no qual basta que uma pessoa – no conceito do MEC-  que seja bacharel em alguma área  tenha o mínimo conhecimento sobre a disciplina.

 Além disso, o autor discute sobre o inicio da docência no Brasil que mostra da onde surgiu essa ideia de que ser professor é um dom, é algo divino, logo,  esta totalmente equivocado, para ser  professor basta a escolha, a dedicação e a formação . Por sinal, os anos iniciais dos cursos de licenciaturas não foram  positivos, visto que a formação pedagógica era separada e depois da formação na área de atuação. É o método “3 +1”, isto é , três anos de formação teórica na disciplina de atuação e mais um ano de formação pedagógica juntamente com os  estágios supervisionados , por sinal esse método é utilizado em muitas universidades atualmente , como por exemplo na UFBA( universidade federal da Bahia) .

Como também, é apresentado a desvalorização do professor de historia, o objetivo sempre foi  a formação de um pesquisador, de um intelectual, mas esqueceram-se da realidade: o mercado de trabalho  na área da pesquisa foi e continua sendo restrito e as vagas que existem já estão ocupadas , dessa forma só resta a docência ao aluno do curso de história .Mas, como atrair os bons alunos para esses cursos se existem problemas sérios nas condições de trabalho, falta de investimento nos cursos , falta de dinheiro , ou melhor  a ausência é algo constante na docência;  então  só escolhe esses cursos jovens mais pobres , quem já atua na área e quer se qualificar ,além dos que realmente gostam .  E, o autor expressa  o quanto o curso de historia é resistente , pois é o único curso com Diretrizes próprias, mas isso se deve as lutas dos movimentos sociais e da ANPUH que buscaram a valorização do curso .

Alguns aspectos que devem ser ressaltados são:  o desenho institucional  causado pela reforma universitária de 1968  que aprofundou ainda mais a  segregação entre a formação teórica e a pedagógica  e a negligencia quanto a formação do professor , que muitos vezes formado em um tempo recorde de 3 meses aconteceu durante a ditadura militar que foi apoiada pelo governo norte-americano( de forma oculta) , mas isso deixa claro que a interferência dos EUA era fortíssima e que objetivo era justamente formar profissionais imperfeitos para que o ensino a população  fosse precário , que  estes não desenvolvessem sua criticidade e  simplesmente obedecessem e servisse de massa de manobra  , isso tudo por que além da ditadura no Brasil o mundo estava em plena Guerra Fria e é evidente que os norte americanos não era interessante pessoas “subversivas” e que fosse contra o sistema . Porém , mesmo sendo um mal aos brasileiros , a ditadura militar trouxe algo positivo que é a expansão do acesso a escola que incluía os grupos sociais empobrecidos , isso foi de forma precária em todos os sentidos ( estrutura , formação aligeirada dos professores e distante da realidade da população), mas “ benéfica” as pessoas.

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