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Revolução Francesa

Por:   •  25/11/2015  •  Trabalho acadêmico  •  4.044 Palavras (17 Páginas)  •  279 Visualizações

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 UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS – UFAM

FACULDADE DE EDUCAÇÃO – FACED

CURSO DE PEDAGOGIA

A REVOLUÇÃO FRANCESA E A INFLUÊNCIA DAS

IDEIAS ILUMINISTAS NA EDUCAÇÃO

MANAUS

2015

2 Trabalho apresentado à disciplina História da Educação I, ministrada pela Professora Ágida Maria Cavalcante dos Santos, como requisito parcial para obtenção de nota.

ALESSANDRA FREITAS GUIMARÃES 21552680

KELSON OLIVEIRA DA ROCHA 21554732

MAÍSA EMÍLIA SOUZA E CASTRO 21554456

THAMIRES RODRIGUES DA SILVA 21554462

A REVOLUÇÃO FRANCESA E A INFLUÊNCIA DAS

IDEIAS ILUMINISTAS NA EDUCAÇÃO

.

MANAUS

2015 3


SUMÁRIO

1 CONTEXTO HISTÓRICO .....................................................................................................4

1.1 REVOLUÇÃO FRANCESA ............................................................................................4

2 CONCEITO ............................................................................................................................6

2.1 O ILUMINISMO ..............................................................................................................6

2.2 REPRESENTANTES DO ILUMINISMO .......................................................................8

2.3 AS IDEIAS DOS REPRESENTANTES ........................................................................12

2.4 OBRAS ...........................................................................................................................13

3 REFERÊNCIAS ....................................................................................................................15 4


1 CONTEXTO HISTÓRICO

1.1 REVOLUÇÃO FRANCESA

A Revolução Francesa foi um dos grandes e importantes fatores para a contribuição do crescimento da economia e da história mundial. A França era um estado que vivia no modelo do absolutismo monárquico, um sistema político onde se confere todo o poder a apenas um indivíduo ou a um grupo, no caso, o poder ia para o rei, nesse caso o rei francês, Luís XVI, que dava a estrutura do Estado, possuindo os poderes legislativo, executivo e judiciário.

Dentro da estrutura da França, existiam três estados onde a população ficava encaixada: o primeiro estado era representado pelos bispos que eram do Alto Clero, o segundo estado tinha como seus representantes a nobreza, ou a aristocracia francesa (estes que desempenhavam funções militares ou as funções jurídicas) e o terceiro estado, que era representado pela burguesia, que era dividida entre membros de Baixo Clero, seriam os comerciantes, trabalhadores urbanos, e os camponeses, que era quase toda a parte da população. Uma curiosidade é que apesar do clero e a nobreza não necessitarem de ajuda tinham alguns privilégios: não pagavam impostos, ainda recebiam pensões do estado e podiam ter cargos públicos.

Lá pela segunda metade do século XVIII, a França começou a participar de várias guerras, um exemplo delas é a Guerra dos Sete Anos (1756-1763), que foi contra a Inglaterra, participou de outra também, dando auxílio aos Estados Unidos na Guerra de Independência no ano de 1776. A Corte absolutista francesa, que possuía um alto custo de vida, era financiada pelo estado, já gastava bastante seu dinheiro com a burocracia que os mantinha. Podemos juntar esses gastos com as outras duas crises que a França teria que enfrentar: a crise no campo, por causa das colheitas que não foram bem sucedidas nas décadas de 1770 e 1780, o que gerou uma inflação grande e prejudicial, e a crise financeira, com uma dívida pública que só acumulava, fora falta de modernização econômica, ainda mais porque não existia investimento no setor industrial.

As pessoas do terceiro estado, ou o povo, já tinham conhecido o pensamento iluminista e davam apoio ao que ele dizia e se deixavam levar pelos panfletos que davam as ideias de liberdade e igualdade, que era algo que eles não tinham, e com isso, passaram a ser os mais afetados pela crise. Logo no fim da década de 1780, a burguesia, os trabalhadores urbanos e os camponeses começaram a exigir uma resposta do rei e da Corte sobre crise que 5


atingia a todos, também passaram a reivindicar os seus direitos mais amplos e uma maior representação dentro da estrutura política do país.

Então, em julho de 1788, fizeram a convocação dos Estados Gerais, que era uma reunião sobre assuntos relacionados à situação política da França. Daí acabou surgindo conflito entre os interesses do terceiro estado e os da nobreza e do Alto Clero, ambos apoiavam o rei. O rei então estabeleceu a Assembleia dos Estados Gerais, com o objetivo de decidir pelo voto os rumos do país. Mas, os votos eram por representação de estado. Então, sempre o resultado seria dois votos contra um, ou seja: o primeiro e segundo estados contra o terceiro. O que acabou despertando certa indignação entre os burgueses e trabalhadores.

Quem comandava o terceiro estado era a burguesia, então a mesma fez uma proposta no dia 10 de junho uma Assembleia Nacional, que seria uma assembleia para poder criar uma nova constituição para a França. Eles não tiveram nenhuma resposta. Em 17 de junho, os burgueses, trabalhadores e outros membros do terceiro estado falaram numa reunião para formulação de uma constituição, mesmo não obtendo uma resposta tanto do primeiro como do segundo estado. Daí começou uma movimentação popular em Paris e outro entre os camponeses. A partir dessa tomada a Revolução se iniciou.

O movimento popular tomou a Bastilha, que era uma prisão e símbolo do Antigo Regime, isso na data de 14 de julho de 1789, a Assembleia Nacional ainda impôs uma série de decretos que, entre eles cortava os privilégios da nobreza, assim como a isenção de impostos e o monopólio sobre terras cultiváveis. Foi dada Declaração de Direitos do Homem e do Cidadão, que reivindicava a condição de cidadãos aos franceses e não mais de súditos do rei. Luís XVI foi obrigado a aceitar os seus critérios. A tal constituição colocava a igualdade de todos perante a lei, o voto para todos, a confiscação das terras do povo.

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