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Revolução industrial

Por:   •  5/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.171 Palavras (5 Páginas)  •  1.782 Visualizações

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Revolução Industrial

RESUMO

A revolução industrial foi fundamental para a transformação da sociedade moderna, e as relações comercias que se seguiram como um todo. Tendo início na Inglaterra no século 17 a revolução difundiu-se pela Europa e América. A modernização do sistema industrial foi fator determinante para a transformação das matérias-primas em bens de consumo, norteou a vida pós-moderna, nos deixando uma herança que segue até os dias de hoje.

Palavras chave: Manufaturamento, Maquinofatura, Desenvolvimento Industrial, Máquina a vapor.


  1. INTRODUÇÃO

No final do século XVII, com o desenvolvimento do capitalismo e das práticas mercantilistas, a burguesia afirmava-se como a classe economicamente dominante em quase todos os países da Europa. As acumulações de riquezas provinham dos empreendimentos marítimos e dos monopólios comerciais dos monarcas no processo de formação do Estado Absolutista.

A fundação dos impérios coloniais da época moderna inundou a Europa com novas matérias-primas utilizadas na produção de manufaturas. As práticas de mercado estimulavam a produção para exportação, ao mesmo tempo, os produtos considerados artigos de luxo tornaram-se de consumo mais popular.

As transformações ocorridas do século XVII para o século XVIII, caracterizadas pela mudança da sociedade rural para a urbana e a organização fabril, proporcionou um rápido progresso tecnológico que culminou na revolução industrial.

  1. CONCEITOS E ETAPAS

O conceito de Revolução Industrial é bastante amplo e refere-se especialmente ao conjunto de transformações ocorridas na Inglaterra. Neste período, surgiram as primeiras máquinas a vapor. No início do século XVIII a revolução se espalhou pela América e Europa. Surgiram também novas formas de energia, como a hidroelétrica, e novos combustíveis como a gasolina.

De 1900 em diante, varias inovações surgiram, como a energia atômica, meios de comunicação, produção industrial em massa, informática e a engenharia genética.

  1. Do artesanato à maquinofatura

A indústria pode ser considerada como a transformação das matérias-primas para serem consumidas pelo homem. Antes das transformações serem efetuadas pelas maquinas, existiam o artesanato e a manufatura.

O artesanato é uma forma de produção simples. Não há divisão de trabalho, isto é, todas as fases de produção são feitas pela mesma pessoa. A manufatura representou um estágio mais avançado. Constituía uma concentração de trabalhadores sob a direção de um chefe, num mesmo local com o objetivo de completar uma fase da preparação de um produto. Aqui já existe uma especialização do trabalho aumentando assim a capacidade produtiva.

A passagem da indústria domestica para a manufatureira é marcada pela transformação do artesão em trabalhador assalariado. Isso ocorre quando os artesãos deixam de comprar a matéria-prima e possuir suas próprias máquinas, utilizando-se daquelas fornecidas por um grande comerciante. O produto era produzido a preço fixo, contratado entre o comerciante e o artesão, que, nesse caso, recebia o pagamento pelo seu trabalho.

A diferença entre manufatura e a maquinofatura, que caracteriza a revolução industrial, é exatamente o uso das máquinas substituindo as ferramentas utilizadas pelos homens. Esta mudança acabou afastando definitivamente os homens  dos meios de produção, ou seja, a definitiva separação entre o capital e o trabalho.

  1. A industrialização surge na Inglaterra

Desde a segunda metade do século XVI, a Inglaterra já começava a despontar como um forte candidato à hegemonia Europeia. Na segunda metade do século XVII a Inglaterra assume definitivamente a liderança do mercado comercial Europeu.No início do século XVIII, os Ingleses expandiram seu comércio em escala mundial, como o tratado de Methuen que assegurou o reino britânico grande parte do ouro brasileiro.

Esse assustador desenvolvimento econômico permitiu que a burguesia inglesa libertar-se do absolutismo e das restrições impostas pela politica mercantilista implantando definitivamente na ilha o liberalismo politico e econômico.

A natureza foi extremamente generosa com os ingleses, pois lhes deu grandes jazidas de ferro e carvão, indispensáveis para a construção e funcionamento das maquinas nas grandes indústrias. Além disso, o clima bastante úmido era forte aliado da indústria têxtil uma vez que dava maior flexibilidade às fibras dos tecidos, que podiam resistir aos primitivos teares mecânicos.

A fundação do banco da Inglaterra, em 1694 facilitava os empréstimos às indústrias, pois a taxa de juros cobrada era relativamente baixa. Dessa forma, tornava-se possível o investimento na construção de máquinas, que exigiam tempo para recompensar os gastos. A substituição das antigas técnicas feudais provocou o desaparecimento da agricultura comum, permitindo maior aproveitamento do cultivo do solo, por consequência aumentando a produtividade industrial.

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