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SCHWARCZ, Lilia; STARLING, Heloísa. Brasil: uma biografia. Cap.17

Por:   •  16/8/2020  •  Resenha  •  483 Palavras (2 Páginas)  •  200 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL – UFFS[pic 1]

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO – PPGE

MESTRADO EM EDUCAÇÃO

DISCIPLINA: EDUCAÇÃO BÁSICA NO BRASIL

DOCENTE: Prof. Dr. Joviles Vitório Trevisol

MESTRANDA: Eliane Isabel Belani

SCHWARCZ, Lilia; STARLING, Heloísa. Brasil: uma biografia. São Paulo: Companhia das Letras, 2015. Cap.17

O penúltimo capítulo do livro de Schwarcz e Starling, trata do período de ditadura militar, apartir dos acontecimentos anteriores a 1964, o governo de João Goulart iniciado em 1961 e marcado por dificuldades como: a alta inflação, divida externa  elevada, pressão pela reforma agrária e  as discordâncias entre os três principais partidos, além das dificeis negociações com os EUA e a recusa a aceitar o embargo a Cuba. Também tiveram papel fundamental no desfecho o IBAD e o IPES, que em acordo com a CIA financiavam as campanhas de oposição, contra o governo e mais tarde o golpe. Após depor o presidente no final de março os militares assumem o controle e a população civil, que havia apoiado através da marcha com  a família,  aguarda as eleições de 65, que não aconteceram. A Ditadura no Brasil durou 21 anos, teve fim em 1985, Castelo Branco, Costa e Silva, Médici, Geisel e Figueiredo foram os presidentes neste período. Os primeiros anos foram de crescimento econômico, o chamado “milagre” baseado em investimentos estrangeiros e redução do papel do estado e substituição da estabilidade pelo FGTS. A partir da década de 1970, marcada pela transamazônica, a situação começou a piorar, o desemprego, concentração de renda, congelamento salarial e brutal endividamento externo, além da inflação que ultrapassou os 100%, fortaleceram a oposição e em resposta o regime cria os três primeiros atos institucionais, permitindo aos generais suspender os direitos políticos, as eleições, e promover a cassação dos mandatos. O AI-5  contudo foi o mais terrivel, por retirar o direito a habeas corpus e decretar o estado de sítio endurecendo a censura aos meios de comunicação e às artes em geral, agravando as situações de extrema violência, torturas, assassinatos, arbitrariedades policiais. Ainda assim, muitos resistiram, lutaram e perderam a vida defendendo a democracia. Embora os grupos de esquerda, organizados em guerrilhas urbanas e rurais, tivessem grande destaque com as figuras de Marighella e Lamarca o papel dos estudantes foi decisivo,  as autoras citam as mortes de Edson Luís e de Alexandre Vanucchi como elemento chave para que a população questionasse de forma mais contundente a atuação do governo ditatorial.  Concluem  falando sobre a imprensa, o teatro, e movimentos como a tropicália e as músicas de protesto da MPB no combate ao regime, levando a uma reflexão de que em diversos campos nem todos assistiram pacificamente o que ocorria, mas, também, que esta situação não teria se estendido por tanto tempo sem a anuência  de setores civis como o empresáriado, o sistema juridico por meio de processos irregulares, da polícia e do sistema médico que fraudava laudos e autópsias.

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