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Segundo Octavio Ianni, Quais Os Fatores Que Identificam A Crise Do Estado- Nação No Atual Contexto Da Globalização?

Trabalho Escolar: Segundo Octavio Ianni, Quais Os Fatores Que Identificam A Crise Do Estado- Nação No Atual Contexto Da Globalização?. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  10/10/2014  •  433 Palavras (2 Páginas)  •  901 Visualizações

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Com o desenvolvimento do sistema capitalista, as nações se transformam em espaços do mercado mundial no qual predominam empresas, corporações e conglomerados transnacionais, assim é a globalização do capitalismo.

Pressionados, por diversos agentes, FMI, BIRD, OMC e corporações transnacionais, quase todos os Estados do mundo (Estados nacionais) promovem reformas politicas, econômicas, e socioculturais a fim de favorecer as forças produtivas do capitalismo. Assim há uma reforma no Estado nação, uma reestruturação do Estado.

Com essa reforma do Estado a nação se transforma em mera província do capitalismo mundial/global, onde há privatizações de empresas produtivas estatais e o sistema de saúde e educação, os mais importantes para a população nacional, muitas conquistas sociais de cada nação são substituídas por aumento de produtividade, competitividade e mercado. Assim o poder o Estado se torna mínimo. Pois em lugar de um projeto nacional, se estabelece um projeto transnacional.

Com a nação transformada em mera província capitalista, se estabelece um Estado nação em crise, há uma crescente e generalizada dissociação entre o Estado e a sociedade Civil. Pois o Estado “esquece” a sua sociedade (sua massa/ maioria/ trabalhadores) e apenas governa em benefícios do neoliberalismo, do transnacional. Assim os setores que ficam em “desvantagem”, são obrigados a se situarem na lógica de mercado, onde a força e o predomínio das corporações transnacionais dificultam ou simplesmente anula a capacidade de negociação com os assalariados/ trabalhadores. Assim tudo que antes era feito á favor dos trabalhadores( partidos políticos, sindicatos e movimentos sociais), entram em desvantagem, pois sua capacidade de reivindicação é reduzida.

Enquanto á população civil sente- se, trabalha para o nacional, o Estado atua em pró ao transnacional, ao neoliberalismo, e classes dominantes ou dos blocos de poder predominantes em escala mundial. O estado somente se “preocupa” em favorecer a abertura e a fluência dos fatores de produção no mercado, conforme as sugestões do FMI, OMC e OCDE e não se “preocupa” com as implicações sociais que isso pode gerar.

Com isso são poucas as nações que alcançam a integração entre o estado e sociedade civil, pois na maioria dos casos há grandes tensões nacionais, dissociação Estado e sociedade civil, e isso aumenta quando o neoliberalismo se torna prática e ideologia predominante em quase todos os Estados, transformando assim a sociedade civil em deserdados e de bases sociais indispensáveis á soberania. Assim indivíduos ( trabalhadores) tem que criar ou recriar movimentos sociais, sindicatos, partidos políticos, formando novas interpretações e novos meios de conscientização e atuação (dentro do novo contexto nacional/mundial) para que a sociedade civil (nacional ou não) influencie ou conquiste o poder estatual, para dinamizar a globalização.

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