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A Escrava Isaura

Por:   •  11/6/2018  •  Resenha  •  1.155 Palavras (5 Páginas)  •  373 Visualizações

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Romantismo

-Historicamente: Revolução Francesa (1789-1799)

-Na literatura: Os Sofrimentos do Jovem Werther (1774)

-No Brasil, o movimento literário inicia-se com a chegada da família real, mas só é considerado com o publicação da obra Suspiros Poéticos e Saudades do poeta Gonçalvez de Magalhães em 1836 que continua até o ano de 1881 com a publicação do romance realista Memórias Póstumas de Brás Cubas de Machado de Assis.

-Surgiu em diversas áreas; abolia regras e modelos; o “eu” como centro do universo trazendo assim o individualismo; colocavam os valores da emoção acima dos da razão

Escravidão

-O Brasil era uma das poucas colônias americanas que ainda sustentavam o sistema econômico em cima de trabalho escravo, o que gerava muitas controversas nos artistas daquela época.

Geração do Romantismo

-Obra escrita durante a 3ª Geração - A Condoreira a qual representa a liberdade e o desejo de renovação do povo brasileiro;

-Essa geração questiona a primeira fase a qual falavam de uma mistura brasileira, mas de índio e europeu, deixando o negro de fora.

Obra

-É categorizada como um Romance Romântico Regionalista o qual apresenta uma narrativa longa, com personagens fictícios e que tem a característica do desejo de explorar a vida no interior do Brasil;

-Por mais que a linguagem seja simples, é escrita de forma tão poética e com um vocabulário tão rico, que dá gosto de ler.

Contexto Histórico

-Por mais que o livro tenha sido escrito em 1875, o livro se passa no reinado de Dom Pedro II, em 1840;

-As plantações de café e

Resenha do livro

Campos de Goitacases, atual cidade de Campos - Rio de Janeiro, 1840. Em alguma fazenda dessa região, nascia uma menina, filha de uma escrava e de um feitor português. Mas sua chegada logo trouxe a tristeza, pois o dono de sua mãe, o Comendador Almeida, inconformado e enciumado com tal acontecimento, tratou de despedir seu feitor e dar as mais duras tarefas à recente mãe, levando-a, em pouco tempo, a sucumbir. Então, como que para amparar a criança que acabava de chegar ao mundo, a esposa de Almeida, acolheu-a e a educou como se fosse sua própria filha. Isaura, como foi chamada, cresceu, e quem a via não pensava que era uma escrava, pois era muito bem educada na área das artes, canto, piano, bordado, muito bem letrada e dona de uma beleza, como em diversos trechos da obra, semelhante com a de um anjo ou fada.
Mas uma fatalidade vem ao seu encontro, sua tão adorada “mãe” vem a falecer sem antes poder fazer seu testamento, no qual tinha a vontade de alforriar Isaura. Esta, ainda desolada com a morte de sua senhora, vê-se nas mãos de Leôncio, filho de Almeida, homem vil, devasso, que para a sorte de Isaura, acabara de se casar com Malvina, uma mulher doce e que consciente dos últimos desejos de sua sogra, prometeu continuar cuidando da jovem escrava.

Acontece que Isaura encontrava-se neste momento com 17 anos e Leôncio começara a ter desejos em relação a ela há algum tempo. Malvina um dia o pega (...)

Personagens

A obra apresenta uma tríade clássica de romance, a heroína, o herói e o vilão e o autor não aprofunda muito neles, são mostrados superficialmente ao leitor.

-Isaura: jovem dama, heroína de sua própria história, de uma beleza imensurável, pura, de pele branca (detalhe muito importante para a trama). A personagem suporta todas as injustiças, e perseguições sem jamais se revoltar. O fato de ter sido criada como uma dama, e não na senzala, não faz a personagem se achar como uma, além de ser mulher, em diversos trechos, a personagem se coloca inferior e não merecedora de amor (de Álvaro).

(Achar algum trecho em que o autor a descreve)

-Leôncio: é o vilão da história. Escravocrata. Devasso, cheio de desejo por Isaura e ao mesmo tempo ódio por ela ao não ser correspondido. é insensível, “uma criança incorrigível” que viajou o mundo (Europa) dizendo estar estudando enquanto estava apenas se divertindo nos bares

 

-Álvaro: o herói da trama. Abolicionista. “Filho único de uma distinta e opulenta família, na idade de vinte e cinco anos, era órfão de pai e mãe e senhor de um fortuna(...)” “Era de estatura regular, esbelto, bem feito e belo, mais pela nobre e simpática expressão da fisionomia  do que pelos traços físicos (...)”  

Ressaltar a diferença de descrições que o autor nos apresenta.
“Alma original, cheia de grandes e generosas aspirações, aprazia-se mais na indagação das altas questões políticas e sociais, em sonhar grandes utopias, do que em estudar e interpretar leis e instituições, que, pela maior parte, em sua opinião, só tinham por base erros e preconceitos dos mais absurdos.” “Tinha ódio a todos os privilégios e distinções sociais(...)”

-Miguel: bom português e pai de Isaura. Ele fugia do conceito clássico de mau feitor, tratando bem os escravos e nunca se utilizando de métodos violentos para com eles. Em toda a trama mostra ser um pai atencioso e dedicado, dentro do possível.

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