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A IMPORTÂNCIA DA LEITURA

Por:   •  19/11/2018  •  Trabalho acadêmico  •  6.240 Palavras (25 Páginas)  •  111 Visualizações

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A IMPORTÂNCIA DA LEITURA[pic 1]

Gliceria da Silva Santana Santos[1]

RESUMO

O presente trabalho objetiva discutir o processo de formação de leitores e estratégias de ensino e aprendizagem de leitura. A leitura é um processo de construção de sentido, em que se consideram os aspectos centrados no texto, mas também nos interlocutores. Ao ler, o leitor utiliza seus conhecimentos prévios, ou seja, conhecimentos adquiridos no decorrer de sua vida, e que o leitor traz consigo. A ativação dos conhecimentos prévios permite que o leitor faça inferências necessárias à compreensão de um texto. A leitura é uma atividade que completa a atividade da produção escrita. Neste contexto, é uma interpretação entre sujeitos e decodificação de sinais. Portanto, na busca interpretativa, os elementos gráficos funcionam como verdadeiras instruções do autor, as quais não podem ser desprezadas e têm como intenção que o leitor descubra as significações através da elaboração de suas hipóteses. A leitura nas escolas constitui a base da formação do aluno.

PALAVRAS-CHAVE: leitura, formação de leitores, estratégias de leitura.

1 INTRODUÇÃO

O objetivo deste estudo foi discutir o processo de formação de leitores a necessidade de rever as estratégias adotadas no ensino de leitura para que os estudantes obtenham êxito no processo de leitura para que compreendam e possam atuar no mundo consciente.

Esse processo foi abordado como proposta a ser percorrida num trajeto onde a leitura, compreensão e interpretação sejam vistas como uma perspectiva transformadora. Aos deparar com um leitor pouco entusiasmado, tarefa de o professor é tentar despertar esse leitor adormecido com vontade de ler com estratégias adequadas.

Ao deparar com um leitor pouco entusiasmado a tarefa do professor é tentar despertar nesse leitor adormecido a vontade de ler com estratégias adequadas. As estratégias ajudam a lidar com estilos e preferências de leitura, mas saber é identificar as preferências dos alunos.  

 

 Segundo Solé (1998) ensinar a formar e a responder a perguntas sobre um texto é uma estratégia essencial para uma leitura ativa.

Percebe-se que, mesmo com as mudanças tecnológicas e as mudanças dos hábitos familiares, a leitura ainda acontece nos lares. Isso demonstra que as pessoas ainda estão preocupadas em oferecer a melhor educação por meio da leitura. Além disso, ler enriquece a ortografia, vocabulário, interpretação e, sobretudo, aguça a imaginação da criança.  

Os tópicos a serem apresentados a seguir são: a importância da leitura, concepção de leitura, prazer na leitura e formação de leitores e estratégias de leitura.  

     

2 A IMPORTÂNCIA DA LEITURA

Cada relação aluno-escola se configura de forma especifica, quando um número significativo de crianças possui dificuldades quanto à realização da leitura a partir do4º ano do ensino fundamental. Muitas vezes os problemas de não aprendizagem e repetência dos alunos são frequentes, devido à falta de assimilação da leitura neste período por parte do aluno.

O ensino de leitura possui como finalidade a formação de leitores competentes e, consequentemente, a possibilidade de produzir eficácia na prática da leitura. Um leitor é alguém que, por iniciativa própria, é capaz de selecionar dentre os trechos que circulam socialmente aqueles que podem atender a uma necessidade sua.

O estudo foi realizado a partir da observação de como se dá a escrita e a utilização da análise lingüística como fator identificador das maiores dificuldades dos alunos em sala de aula. Além disso, observam-se as condições de produção textual, verificou quais gêneros discursivos orais e escritos foram mais trabalhados em sala de aula e qual a influência da oralidade nos textos de escrita espontânea.

Para Freire, a leitura é primordial para o mundo da criança. Cada vez que ela ler um livro, o seu conhecimento das palavras vai ser ampliado para enriquecimento de sua formação

“O livro é um antídoto contra a ignorância, a sensibilidade, a superficialidade e a preguiça. A leitura do mundo precede sempre a leitura da palavra e a leitura desta implica a continuidade da leitura” (FREIRE, 1982, p.10).

Por isso, segundo Freire (1982), a leitura tem sido fundamentalmente um objeto de ensino. Para que possa se constituir também em objeto de aprendizagem, é necessário que faça sentido para o aluno. A atividade de leitura deve responder do seu ponto de vista, aos objetivos de realização imediata.

Formar um leitor competente supõe formar alguém que compreende o que lê e que possa aprender a ler também o que não está escrito, identificando elementos estabelecidos no texto. Um leitor só pode constituir-se mediante uma prática constante de leitura de textos de fato, a partir de um trabalho que deve se organizar em torno de diversidades de textos que o envolvem socialmente, incluindo ainda aqueles alunos que não sabem verdadeiramente o que é leitura.

Segundo Kato (1999), a partir de seu conhecimento de mundo, o leitor passa a iniciar uma grande viagem ao conhecimento da palavra, e passa a refletir contestar ou concordar com o que está lendo. Por isso é importante despertar a curiosidade do aluno.

A leitura é um processo de construção de sentido. Nesta perspectiva, são considerados não só aspectos centrados no texto, mas também nos interlocutores. Ao ler o leitor integra seus conhecimentos prévios, ou seja, conhecimentos adquiridos no decorrer de sua vida e que o leitor traz consigo. A ativação dos conhecimentos prévios permite que o leitor faça inferências necessárias à compreensão de um texto.

O leitor utiliza na leitura o que ele sabe do conhecimento adquirido ao longo de sua vida. É durante a interação de diversos níveis de conhecimento como o conhecimento linguístico, o textual e o conhecimento de mundo que o leitor consegue construir o sentido do texto (KLEIMAN, 1989, p.13).

De acordo com Kleiman (1989), a leitura pode ser a única oportunidade dos alunos interagirem significativamente com textos cuja finalidade não seja apenas a resolução de pequenos problemas do cotidiano. É preciso oferecer-lhes os textos do mundo. Não se formam bons leitores solicitando aos alunos que leiam apenas durante as atividades na sala de aula, ou apenas o livro didático.

Ao entrar na escola o aluno já apresenta uma enorme bagagem de conhecimentos prévios que são imprescindíveis às suas leituras dentro e fora do ambiente escolar. O aluno pretende ampliar tais conhecimentos, e o professor utiliza recursos que o ajudem na aquisição da leitura.

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