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A Linguística Geral II

Por:   •  7/5/2018  •  Exam  •  686 Palavras (3 Páginas)  •  236 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS - UFPel

POLO UAB - UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL - PANAMBI/RS

Letras - Espanhol - Licenciatura

Linguística Geral II

1º semestre/2018

Acadêmicas: Tais Malheiros Egger – Matrícula: 17105662

Taís Rahmeier – Matrícula: 17105663

  1. Ao ser indagado sobre a possibilidade de prever mudanças em uma língua, Chomsky é categórico: “Não, é totalmente impossível [...], pois há vários aspectos envolvidos”. Que aspectos seriam esses?

De acordo com Chomsky, é impossível prever mudanças na língua, pois este fenômeno depende diretamente de alguns aspectos, principalmente os sociopolíticos, como alterações políticas, invasão de fronteiras, mudanças nas fronteiras geográficas, alterações do intercambio comercial, avanço da tecnologia, entre outros fatores relacionados aos estados dominantes.

  1. O espanhol, assim como outras línguas, não é homogêneo. Em um mesmo país diferentes dialetos são falados. Como podemos explicar a diferença entre o espanhol do interior e o espanhol da fronteira, tendo como base as ideias de Chomsky?

Segundo Chowsky , a língua é inata ao ser humano, ou seja, já nascemos com genes que nos possibilitam a fala e a compreensão da língua, assim, o convívio em sociedade determina a forma, o dialeto, com o qual vamos nos comunicar, e dentre as sociedades, os fatores sociopolíticos determinam o dialeto utilizado, causando a heterogeneidade da língua dentro de continentes, países e comunidades.

  1. Explica o que significa para Chomsky, a mitologia da pureza.

A mitologia da pureza para Chomsky é o estudo de um conjunto de características que fundamentam a existência de uma língua pura, original, universal... esta língua, de acordo com Chomsky, esta presente na mente dos seres humanos naturalmente, antes mesmo de aprender a língua falada.

  1. Que sentidos há na busca de uma “língua pura”, segundo Chomsky?

Ao buscar uma “língua pura”, Chomsky justifica sua teoria do gerativismo, onde ele diz que a língua é inata ao ser humano, ou seja, já nascemos “equipados” para a fala e a compreensão da língua. A língua pura é universal e não possui variantes em sua estrutura, assim a busca pela língua pura é a busca pela língua universal que se desenvolve na mente do ser humano.

  1. De acordo com Chomsky que língua é ensinada na escola?

Chomsky afirma que a língua ensinada na escola, é a língua literária, ou seja, não é a língua real, trata-se de uma língua padronizada com regras impostas por convencionalizações de sociedades dominantes que decidem o que é falar ou escrever “bem”.

  1. O sistema que se desenvolve no cérebro é diferente daquele que é considerado “apropriado” segundo Chomsky. A partir disso, o autor difere a língua que é ensinada na escola da língua em uso e destaca fatores sociopolíticos nessa distinção. Discuta sobre as diferenças entre línguas faladas em um mesmo território em relação aos fatores sociopolíticos.

Dentro de uma sociedade podemos observar variações na língua; Chomsky afirma que utilizamos a língua do nosso grupo de convívio social, o que nos faz compreender estas variações. Na escola aprendemos a língua literária, com normas e regras gramaticais diferente da língua real que se desenvolve na mente do ser humano, e dentro de uma sociedade na qual há diversidade econômica e de aquisição, ocorre a variação de dialetos entre aqueles que vivem em situação econômica mais vulnerável, e não frequentam boas escolas ou leem muitos livros, e acabam por utilizar uma língua mais coloquial e menos “culta”, sem o uso de regras ou padrões; assim acaba-se por ocorrer as diferenças entre as línguas faladas em um mesmo território.

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