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A Linguística e Ensino

Por:   •  12/5/2020  •  Resenha  •  861 Palavras (4 Páginas)  •  126 Visualizações

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Linguística e Ensino

16 de abril de 2020

 

Textos: Ler, escrever, “pontuar”: a construção da autoria.

Crônica de Rubem Braga sobre interpretação.

Complemento: slides sobre Gêneros e autoria.

Atividade: Estamos desenvolvendo conhecimentos leitura, interpretação e compreensão, para dar lugar à relação leitura/escrita e construção da autoria. A turma tem à disposição, na midiateca, dois textos de gêneros diferentes, aos quais acrescentei um conjunto de slides em PowerPoint para complementar o tema. V. a atividade em AVALIAÇÃO – Arquivos AD, a ser baixado, respondido e enviado.

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A atividade que proponho é, depois da leitura atenciosa dos textos,

  1. apontar as diferenças, em termos de construção e finalidade, entre os dois gêneros já nomeados: uma crônica e um artigo de pesquisa;

A crônica é uma narrativa baseada em experiências, observações e imaginação e criatividade do autor, não necessitando comprovações de elementos realistas. A crônica não possui um formato especifico, como o artigo científico, a crônica como diria Fernando Sabino e utilizado por Ivan Angelo em seu texto “Sobre a crônica”, “crônica é tudo que o autor chama de crônica”, a crônica tem um gosto de liberdade, pois depende unicamente das ideias de seu autor. Eventualmente os leitores podem ter outras interpretações referente ao texto, que não seja aquela a real intenção do autor, como aconteceu “O Gamba Que Não Sabia Sorrir”, de Rubem Alves, o próprio autor diz que não está errado a interpretação dos alunos, somente que seguiram um caminho mais cientifico, mas na realidade esse não era o objetivo dele quando escreveu a estória. Mesmo que uma crônica não precise comprovar a realidade de seus elementos para se tornar uma boa estória, há leitores que farão de tudo para procurar evidencias que expliquem aquelas ideias, mesmo que esse tipo de escrita não precise de referências, de elementos reais, para se provar útil. Assim, uma crônica permite ao leitor, viajar e desenvolver outras opiniões e interpretações que diferem do autor.

O artigo de pesquisa não deixa de ser baseado em evidências, logo é um trabalho que pode receber colaborações externas, não se preocupando ou dependendo de um único autor. O artigo de pesquisa envolve mais pessoas além do autor, pois o autor não está escrevendo para ele, - como poderia ser se fosse o desenvolvimento de uma crônica, - mas está escrevendo para a comunidade em geral. É o desenvolvimento de um trabalho com a participação dos leitores, que também podem ter divergências de opiniões referentes ao que estiver no texto, pois apesar de ser um estudo dirigido a comunidade de pesquisadores, ele pode ser rejeitado por comunidades externas. De certa maneira, nem o artigo de pesquisa é desprendido, é necessário evidências e referências para que os argumentos sejam capazes de se estruturar, ser coerente para então obter a aprovação da comunidade a qual é dirigida. O artigo cientifico necessita ser objetivo e ter bases sólidas para sua construção, a crônica é um texto mais leve, focado em acontecimento corriqueiros do cotidiano, ou qualquer outra área que o autor queira escrever sobre, não necessariamente baseado em evidências.

  1. levantar uma ou mais questões, comentários ou problemas sobre a leitura, dirigidas a mim, cujas respostas possam ajudá-los a melhor compreender o que o material propõe.

A interpretação jamais poderá ser considerada como algo uniforme, pois em um texto se pode extrair. O que o autor quis dizer? Como ele disse? O que o leitor entendeu? E muitos outros pontos de vista, e sempre haverá diferentes modos de leitura. Eu particularmente nunca parei para pensar dessa forma, sempre compreendi que cada um possui uma opinião diferente, mas nunca pensei dessa maneira referente a interpretação de textos. De toda forma, apesar de não ter pensado desta maneira anteriormente, atualmente amadureci a ideia e não discordo. Mas apesar de partir do ponto de que cada um pode ter uma interpretação diferente me questiono... Existem limites para a interpretação? Digo no sentido de que realmente é uma ação ilimitada? Existe algo que possa limitar uma interpretação?

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