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A PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS

Por:   •  27/8/2020  •  Resenha  •  390 Palavras (2 Páginas)  •  104 Visualizações

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS

Tópicos De Gramática Aplicados À Revisão Textual

Professora: Ev’angela Barros

Aluno: Ana Luiza de Oliveira Domingos

No capítulo “Breve histórico dos estudos linguísticos e sua influência no ensino da língua”, do livro “Funcionalismo e congnitismo na sintaxe do português: uma proposta de descrição e analise de orações subordinadas substantivas para o ensino” de Ana Carolina Sperança-Criscuolo, a autora aborda o estudo da língua como objeto cientifico e a língua como conteúdo de ensino.

Ana Carolina introduz a abordagem do estudo língua como objeto cientifico, mostrando por onde se inicia o ensino da tradição gramatical, a autora faz uso de uma linha temporal iniciada na Grécia antiga e indo até o século XXI. Os primeiros estudos iniciados na Grécia tinham como foco as técnicas de discurso, persuasão e retórica; a partir do séc. II d.C, os estudos sintáticos foram introduzidos; no séc XV a XVIII, já no renascimento, surgiram as gramáticas das línguas vernáculas; no ínicio do séc. XX iniciaram as pesquisas que se encontram critérios para investigar a língua em sua totalidade.

Como o ensino da linguística até o séc. XIX, se baseava unicamente na tradição gramatical iniciada com os gregos, acredita-se que o conhecimento das regras da língua garantia o domínio das habilidades. Portanto a autora constata que a herança dos estudos antigos tem influência em como a língua materna é ensinada até hoje.

Sobre o ensino da língua materna no Brasil, Ana Carolina cita a NBG (Nomenclatura Gramatical Brasileira), criada em 1959, que afirmava que para o acompanhamento das aulas pelo aluno era necessário a fixação da nomenclatura gramatical. Reforçando o apego à nomenclatura herdado da tradição grego-latina. A autora contrapõe com a criação dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), que mudou o ensino da língua materna. Com o foco deixando de ser na gramática, para se tornar a produção e compreensão de textos a partir do estudo de diversos gêneros textuais, os mecanismos de coesão e coerência, e as características do contexto de produção dos textos estudados.

A autora conclui que, as mudanças feitas pelo PCNs são um equívoco, já que o ensino da língua Portuguesa migrou de um extremo para o outro e os resultados de desempenho linguístico dos alunos continuam baixos. Por fim Ana Carolina afirma que o problema nunca foi ensino da gramatica, mas como é realizado esse ensino e o que se espera com ele.

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