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A Variações da Fala

Por:   •  8/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.407 Palavras (6 Páginas)  •  152 Visualizações

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

CURSO DE GRADUAÇÃO EM LETRAS

ÂNGELA MARIA DOS SANTOS AMORIM

ELIANE PEREIRA DA ROCHA

ELIENE OLIVEIRA DE MATOS

CLAUDINEIA DOS SANTOS CHAVES

“EM BOM PORTUGUÊS”

as variações da fala

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Vitória da Conquista – BA

2012

ÂNGELA MARIA DOS SANTOS AMORIM

ELIANE PEREIRA DA ROCHA

ELIENE OLIVEIRA DE MATOS

CLAUDINEIA DOS SANTOS CHAVES

“EM BOM PORTUGUÊS”

as variações da fala

Trabalho apresentado ao Curso de Graduação em Letras da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina Língua Portuguesa I: Conceitos Gerais, Língua Latina, Educação a Distância, Teoria da Literatura, Métodos e Técnicas de Pesquisa, Leitura e Produção de Texto em Língua Portuguesa I.  

Prof. Eliza Nantes, Ana Paula da Silveira, Juliana Fogaça Simm, Celso Leopoldo Pagnan, Ana Maria Valle, Rosimari Bendlin Calzavara.

Vitória da Conquista – BA

2012

INTRODUÇÃO:

Este trabalho versará sobre as variações linguísticas, já que o mesmo muda de acordo a região, a classe social e o lugar, analisaremos um texto informal, onde relataremos  as diferentes formas de falas e influências cotidianas no vocabulário das pessoas. O texto “ O bom português”, nos mostra como devemos usar e adequar as palavras e os ditos populares ao contexto social a que pertencemos.Por tanto, existem tantas variedades linguísticas quantos grupos sociais que compõem uma comunidade de fala.

DESENVOLVIMENTO:

  1. Não, porque o modo individual que cada falante utiliza os recursos linguísticos de dada língua é responsável pelo fenômeno da diversidade e variação da língua. “A língua não é um sistema estático”.

Rigorosamente uma língua nunca é falada de maneira uniforme pelos seus falantes, sendo assim, ela entra em processo de transição constantemente, evidenciando a existencia das quatro espécies de variações linguísticas, sendo elas: histórica, geográfica, social e estilística. Logo podemos classificá-la como: viva, morta ou extinta. Segundo o texto pode-se notar que a língua e suas variações sofrem influência das situações vivenciadas pelos falantes ( usuários da língua) que podem ser mais informal ou formal, a depender da circunstância, local, conteúdo da mensagem e receptor.

Diante de todas essas variações linguísticas é normal perguntarmos, mas qual é a correta? Porém, de fato, não há uma língua correta, o que realmente existe é um mosaico de línguas, e é daí que nasce o preconceito linguístico, isto é, por conta dessas diferenças no modo de expressar-se oralmente.

  1. Neste contexto a língua pede uma variação mais informal, já que o texto se refere a uma linguagem popular e cotidiana utilizada dentro dos campos de futebol, onde os falantes (emissores) e as pessoas que assistem (os receptores) dominam uma linguagem menos elaborada, haja visto que, devemos adequar a fala ao nosso grupo social.

  1. Não, porque a forma de se usar a língua pode sofrer várias transformações e variações, de acordo com o nível social, grupo social, local onde se passa o diálogo (contexto), propriamente o locultor  e o receptor do discurso. Enfim, “as pessoas podem comunicar-se em muitos níveis, por muitos níveis, por muitas razões, com muitas pessoas, de muitas formas”.
  1. Sim, porque segundo o texto o jornal Folha de São Paulo adota um gênero mais formal, uma linguagem mais rebuscada, mais elaborada e o texto trata-se de uma crônica, com seus termos mais populares e espontãneos, sem a preocupação de adequar a fala às normas gramaticais.
  1. Porque o título é uma crítica ao texto, notadamente visto pela linguagem e os termos utilizados no mesmo, que fogem às regras gramaticais. O bom português seria aquele que mais se aproximasse da norma culta , apesar de suas variantes, o uso da língua não é ilimitado, mas é restringido por regras, não que seja errado utilizar este tipo de dialeto, dentro do contexto futebolístico é permitido, haja visto, que a língua apresenta muitas variedades linguisticas, pode-se dizer que a linguagem do texto é uma dessas variações e por isso, “O bom português”.
  1. Como a fala é um bem privado e individual de cada pessoa, o narrador faz a concretização da língua por meio da fala e suas variações, ele identifica os grupos sociais existentes em uma determinada sociedade à medida que a língua a representa.
  1. Quando se faz referência à varzea, remete ao comentarista os jogos de futebol localizado em terrenos baldios e utilizados por times amadores, onde os dialetos estão associados à linguagem cotidiana, já que a língua é uma atividade social, um trabalho coletivo, produzido por todos os seus falantes, cada vez que eles se interagem por meio da fala ou da escrita. A fala é a imagem de uma norma e varia de usuário para usuário.Sendo assim falar de várzea, o faz recordar a simplicidade de um cotidiano onde o falar de cada indivíduo estava condicionado ao contexto futebolístico.

Após termos efetuado pesquisas, encontramos em uma partida de futebol amador os seguintes termos:

  • BANHEIRA – Estar em completo impedimento.
  •  BICANCA – Chute dado com o bico do pé.
  • BICICLETA - Quando o jogador fica em posição horizontal e acerta na bola com os dois pés suspensos, de costas para o chão.
  • BICO – Chute dado com a ponta do pé.
  • BOLA – No sentido pejorativo, é o suborno oferecido.
  • CANHÃO – Chute desferido com muita força.
  •  CARRINHO - Quando um jogador vem na corrida e procura alcançar a bola (ou as canelas do adversário), atirando-se sentado, procurando deslizar na grama, com os pés levantados.
  •  CARTOLA - Dirigente de clube.
  •  CAVALO – Jogador violento.
  •  CBD – Jogador que sempre fica na reserva. Como nunca joga, é o Come Bebe e Dorme.
  •  CHALEIRA – Quando o jogador, para debochar do adversário, trança as pernas, acertando na bola de pé trocado.
  •  CHAVECAR – Fazer pouco do adversário.
  •  CHUTE BELFORT – Quando o jogador salta, para acertar com pés uma bola que vem à meia altura. Belfort foi o primeiro jogador que deu tal chute.
  •  DAR O SANGUE - Esforçar-se pelo clube.
  •  DE TRIVELA – Chute dado com efeito, com o lado externo ou interno do pé.
  •  DOMINGADA – Quando um beque erra uma bola fácil, diz-se que fez uma “Domingada” . Alusão ao grande beque Domingos da Guia que, apesar de craque, de vez em quando fazia uma “domingada”.
  •  FIGURA – Jogador importante.
  •  FINTA – Jogada visando superar o marcador.
  • FIRULA – Jogada desnecessária, de efeito, para humilhar o adversário, e impressionar o público.
  •  FRANGO – Bola facilmente defensável, e que entra.
  •  FRANGUEIRO - Goleiro que tome um gol do item acima.
  • GALERA – Grupo de torcedores.
  •  GAVETEIRO – Juiz ou jogador que aceita suborno. Ao Gaveteiro, costuma-se acrescentar um sobrenome, FDP.
  •  GERALDINO – Torcedor que freqüenta as “gerais”.
  •  GOL DE PEIXINHO – Quando a bola vem baixa, e o jogador atira-se para acertá-la com a cabeça.
  • GOL DO MEIO DA RUA – Gol marcado com chute de longa distância, por exemplo, antes da imaginária linha intermediária.
  •  GOL OLÍMPICO – Gol marcado em cobrança direta de um escanteio. Tem esse nome, porque o primeiro gol marcado dessa maneira, foi nos Jogos Olímpicos de 1924, na Antuérpia, por um jogador uruguaio.
  •  JAPONÊS – Costuma-se chamar de “japonês”, aos jogadores ruins de bola.
  •  MALA PRETA – É o chamado suborno branco, ou seja, para que os jogadores se empenhem mais pela vitória.

CONCLUSÃO:

Hoje, mais do que em qualquer tempo, todo projeto de desenvolvimento profissional e pessoal sempre deve incluir a boa comunicação.As pessoas passaram a ficar expostas com mais frequência e precisam se expressar bem para que seja incluido nos diversos grupos sociais. Quem tem problemas de comunicação está sempre fora do contexto social, aquele que não sabe se comunicar com eficiência comporta se de maneira retraída e inadequada.

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