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AS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DA LITERATURA BARROCA, ÁRCADE E ROMÂNTICA NO BRASIL

Por:   •  10/4/2018  •  Trabalho acadêmico  •  2.433 Palavras (10 Páginas)  •  207 Visualizações

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UNIABEU - CENTRO UNIVERSITÁRIO

CURSO DE LICENCIATURA EM LETRAS

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DA LITERATURA BARROCA, ÁRCADE E ROMANTICA NO BRASIL

NILÓPOLIS

ABRIL, 2016


UNIABEU - CENTRO UNIVERSITÁRIO

CURSO DE LICENCIATURA EM LETRAS

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DA LITERATURA BARROCA, ÁRCADE E ROMANTICA NO BRASIL

COSME BORGES MACHADO

HELENA DE SOUZA E SILVA

NEUSA FERNADES

TRABALHO APRESENTADO AO PROFESSOR

ANDERSON FIGUEIREDO BRANDÃO, NA DISCIPLINA

DE LITERATURA BRASILEIRA III, TURMA L341.

NILÓPOLIS

ABRIL, 2016

Índice

Introdução4

AEXPOSIÇÃO DE ANITA MALFATTI-------------------------------------------------------5                                                                            

A SEMANA DE ARTE MODERNA DE 1922------------------------------------------------6                                                                            GRUPOS E MOVIMENTOS MODERNISTAS-----------------------------------------------7

CACTERISTÍCAS GERAIS DA PRIMEIRA FASE-----------------------------------------8                                                                         9

Conclusão 13

Bibliografia14


INTRODUÇÃO

Este trabalho tem por objetivo...

 

A exposição de Anita Malfatti

Um fato importante que provocou foi a exposição de pintora moderna feita por Anita Malfatti nos meses de Dezembro de 1917 e janeiro de 1918, em São Paulo.

Voltando de uma viagem feita à Europa e nos Estados Unidos, onde entrara em contato com a arte moderna, Anita Malfatti, incentivada por alguns amigos, resolveu expor suas ultimas obras. No acanhado meio artístico paulistano, a exposição provocou comentários variados, tanto a favor como contra. Entretanto, o que realmente desencadeou a polêmica em torno não só da pintura mas principalmente da questão da validade da nova arte, foi um artigo escrito por Monteiro Lobato, na época crítico do jornal O Estado, na seção “Artes e Artistas”, e que ficou conhecido pelo título de “Paranóia ou mistificação?”.

Essa crítica precipitada de Monteiro Lobato provocou ressentimentos em Anita Malfatti e, ao mesmo tempo, despertou uma atitude de simpatia de um grupo de artistas jovens com relação a ela, resultando manifestações de repúdio às concepções tradicionais de arte. Oswald de Andrade, por exemplo, escreveu no Jornal do Comércio em 11/01/ 1918.

Dentre os que prestigiaram Anita Malfaltti estavam ainda: Mário de Andrade, Di Cavalcanti, Guilherme de Almeida e Ribeiro Couto, que junto com outros artistas organizaram, anos mais tarde , em 1922, a semana de Arte Moderna.

No fim de 1921 intensificam-se os contatos entre os jovens artistas de São Paulo e do Rio de Janeiro. O escritor consagrado Graça Aranha, Apesar de pertencer à Academia Brasileira de Letras, resolve aderir às novas ideias e começa a participar do movimento.

Como se pode perceber, havia na época uma grande agitação e um clima de debates e reivindicações. A proximidade das comemorações do Centenário da Independência, para as quais se preparava todo o país, reforça a ideia lançada pelo pintor Di Cavalcanti de se organizar uma exposição de Arte Moderna, que estaria destinada a ser o marco definitivo do Modernismo no Brasil.

A SEMANA DE ARTE MODERNA DE 1922

Depois da publicidade na imprensa, tendo sido convidados figuras importantes da sociedade, foram realizados três espetáculos no Teatro Municipal, em São Paulo, nos dias 13, 15 e 17 de fevereiro.

No saguão do teatro, durante  toda a semana, foi instalada uma exposição de artes plásticas , que incluía trabalhos dos artistas Victor Brecherer,  Anita Malfatti, Di Cavalcanti, Vicente Rego Monteiro e outros.

Na noite do dia 13, Graça Aranha abriu a Semana com a palestra “Emoção estética na obra de arte”, onde propunha a renovação das artes e das letras.Houve, em seguida, declamações de textos modernos e a execução de uma composição musical de Villa- Lobos, além de uma conferência de Ronald de Carvalho sobre a pintura e escultura modernas no Brasil. O programa dessa noite encerrou-se com a execução e peças musicais.

A noite do dia 15 de fevereiro foia mais agitada. Menotti Del Picchia abriu o espetáculo com a palestra “Arte  moderna”, cuja reinvindicação de liberdade a renovação provocou apartes e vaias. Alguns jovens escritores também foram apresentados e declamaram versos modernos, e que se seguiu uma ruidosa reação do público.A pianista Guiomar Novaes encerrou a primeira parte, acalmando um pouco a situação.

No intervalo, perante um público espantado pelas obras de arte expostas no saguão, Mário de Andrade fez uma rápida palestra sobre artes plásticas.  Referindo-se a esse episódio, vinte anos depois, diria ele: “Como pode fazer uma conferência sobre artes plásticas, na escadaria do teatro, cercado de anônimos que me caçoavam e ofendiam a valer?...”

A segunda parte mais tranquila, constou de execuções de peças musicais.

Na noite de 17 de fevereiro, com o teatro mais vazio, encerrou-se de modo calmo a Semana de Arte Moderna, com a apresentação de músicas de Villa Lobos.

Podemos dizer que, apesar das críticas e dos obstáculos, a Semana de Arte Moderna de 1922 conseguiu o que pretendia: a divulgação aberta de que existia uma outra geração de artistas que lutavam pela renovação da arte moderna, rejeitando o tradicionalismo e as convenções antiquadas e contribuindo para dar um impulso decisivo à atualização da cultura no Brasil.

GRUPOS E MOVIMENTOS MODERNISTAS

Em 15 de maio de 1922 surgiu a revista Klaxon, que seria uma espécie de porta-voz das novas idéias. Em 1924, Oswald de Andrade lança o movimento Pau-brasil, propondo uma literatura autenticamente nacionalista, fundada nas características naturais do povo brasileiro. Combate a influência estrangeira, a linguagem retórica e vazia, exalta o progresso e a era presente.

Reagindo contra essa posição primitivista, surge em 1925 o movimento Verde-Amarelo (mais tarde transformado no grupo da Anta). Esse novo grupo, formado principalmente por Menotti del Picchia, Plínio Salgado, Candido Mota Filho, não aceita a ruptura radical com o passado: “Aceitamos todas as instituições conservadoras, pois é dentro delas mesmo que faremos a inevitável renovação do Brasil...”

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