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ATPS De Historia Da Educação E Da Pedagogia

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Por:   •  11/4/2014  •  704 Palavras (3 Páginas)  •  307 Visualizações

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A ORIGEM DA EDUCAÇÃO ESCOLAR NO BRASIL – A ação dos jesuítas como parte do movimento da Contra Reforma Católica.

A origem da educação no Brasil inicia-se no período colonial, quando começam as primeiras relações entre estado e educação, por meio da Companhia de Jesus uma ordem religiosa que tinha a tarefa dada pela coroa portuguesa e pelo Papado, para integrar as novas terras e os nativos considerados pessoas selvagens ao mundo cristão e civilizado, a serviço da fé e do Império, tinha pela frente uma árdua tarefa de civilizar através de formas alternativas de ação pedagógica.

A educação indígena foi interrompida com a chegada dos jesuítas. Nesta época (educação indígena) não havia escolas como hoje. As crianças aprendiam com os adultos a pescar, caçar e coletar frutos na mata. Aprendiam também a fazer peças de cerâmica e cestos. Os primeiros chegaram ao território brasileiro em março de 1549. Comandados pelo Padre Manoel da Nóbrega. Quinze dias após a chegada edificaram a primeira escola elementar brasileira, em Salvador, tendo como mestre o Irmão Vicente Rodrigues, de apenas 21 anos. Irmão Vicente tornou-se o primeiro professor nos moldes europeus, em terras brasileiras, e durante mais de 50 anos dedicou-se ao ensino e a propagação da fé religiosa. No Brasil os jesuítas se dedicaram à pregação da fé católica e ao trabalho educativo. Perceberam que não seria possível converter os índios à fé católica sem que soubessem ler e escrever. De Salvador a obra jesuítica estendeu-se para o sul e, em 1570, já era composta por cinco escolas de instrução elementar (Porto Seguro, Ilhéus, São Vicente, Espírito Santo e São Paulo de Piratininga) e três colégios (Rio de Janeiro, Pernambuco e Bahia). Quando os jesuítas chegaram ao território, eles não trouxeram somente a moral, os costumes e a religiosidade europeia; trouxeram também os métodos pedagógicos. Todas as escolas jesuítas eram regulamentadas por um documento, o Ratio Studio rum, escrito por Inácio de Loiola.

E em 1759, houve a expulsão dos jesuítas, passando a ser instituído o ensino laico e público, e os conteúdos basearam-se nas Cartas Régias. Muitas mudanças ocorreram até que se chegasse à pedagogia dos dias de hoje. As principais reformas foram Benjamim Constant (1890), Epitácio Pessoa (1901), Rivadávia Correia (1911), Carlos Maximiliano (1915), João Alves da Rocha Vaz (1925),

Francisco Campos (1932), Gustavo Capanema (1946) e as Leis de Diretrizes e Bases de 1961, 1968, 1971 e 1996.

Até os dias de hoje muito tem se alterado no planejamento educacional, mas a educação continua a ter as mesmas características impostas em todos os países do mundo, que é a de o "status quo" para aqueles que frequentam os bancos escolares.

O século XIX foi marcado pela progressiva institucionalização da escola e da lenta afirmação do lugar do estado como principal provedor da educação.

O século XX traz novos debates acerca da educação (auxiliada por ciências novas como a psicologia e a sociologia) e, com muita força, a escola passa a ser questionada por dentro: A Escola Nova chama a atenção para o papel do aluno como sujeito da aprendizagem e o papel de mediador do professor.

No final do século XX,

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