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As Desigualdades na Educação Brasileira

Por:   •  19/6/2017  •  Resenha  •  590 Palavras (3 Páginas)  •  164 Visualizações

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Dirigido por João Jardim, o documentário “Pro dia nascer feliz” aborda as desigualdades na educação brasileira, mostrando as dificuldades dos professores e jovens em diversas regiões do Brasil. Desde escolas públicas, até as privadas, mostrando que, independente da classe social, todos são indivíduos com sonhos e dificuldades, que apesar de tudo continuam tendo esperança de que suas vidas melhorem.

A escola em Pernambuco mostra uma educação de baixa qualidade. Há uma carência muito grande de necessidades básicas, como a falta de estrutura, tanto das salas de aula como dos banheiros inadequados para utilização. Há desinteresse dos estudantes em relação aos estudos, da mesma forma que os professores em dar aula. A estudante Valéria diz que seus trabalhos não eram valorizados porque os professores não acreditavam que era ela quem escrevia seus textos. Isso mostra um despreparo em certas escolas.

Na escola do Rio de Janeiro acompanha a trajetória do aluno Deivison Douglas e de como o conselho decidiu o destino escolar dele, uma dúvida muito grande onde a solução era reprovar Douglas ou aprová-lo através de uma recuperação, dando assim, a motivação para a mudança em sua vida. Em um bairro subjulgado onde impera a “lei da droga”, “da bala”, da violência, percebemos que o mínimo de acompanhamento faz a diferença. Ao final o aluno acabou entrando para a o Exército Brasileiro.

Em uma escola de São Paulo já mostra uma realidade diferente. Trata-se de uma escola de classe alta, onde os estudantes não encontram problemas de infra-estrutura ou recursos diversos. Mas existem problemas relacionados a solidão, carência entre outros. Exemplo disso tem o relato de Ciça que dizia estar sofrendo porque era discriminada por outros alunos que falavam que ela era estudiosa demais e por isso não tinha mais namorados.

Diante dessa realidade percebemos uma diferença entre os alunos de classes sociais bem desiguais, onde o pobre se preocupa como vai se alimentar, como vai retornar para casa, tem que se preocupar com o trabalho fora e dentro de casa. Por outro lado, os alunos de classe média alta se lamentam por preocupações do que as pessoas dizem a seu respeito, que faculdade escolherá, entre outros.

A Escola Levi Carneiro em São Paulo mostra seu principal problema a violência e o tráfico de entorpecentes. Suzana a diretora da escola comenta sobre os problemas familiares que acabam influenciando na vida escolar do aluno, pais que vão para a vida do crime, mães espancadas ou traficantes, gerando assim problemas para o próprio aluno que enxerga a vida humana como algo banal.

Meninas adolescentes que engravidam precocemente, e precisam parar os estudos. Meninos que vão à escola sem perspectiva e acabam sendo influenciados por uma falsa sensação de ganhar dinheiro fácil acabam ingressando na vida do crime. Jovens que matam por qualquer motivo, que não saem perdendo e que não levam desaforo pra casa. Esses são alguns fatores da realidade escolar.

O país precisa investir em educação. A apreciação do filme, em particular cada escola, mostra que as diferenças existem que serão encontradas falhas na estrutura das escolas de todas as classes. Há um comodismo na educação e dos problemas encontrados, onde não se faz muito esforço para resolvê-los e então procuram um jeito de maquiar a situação ou apenas passam

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