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Bad Condado

Por:   •  13/6/2015  •  Ensaio  •  1.184 Palavras (5 Páginas)  •  237 Visualizações

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A Crise Econômica Internacional de 1929 a 1932 – da America à Europa

Ao longo do século XIX, o sistema capitalista conheceu período de prosperidade e de depressão. No entanto, foi no século XX, em plena época de prosperidade na loucura Americana dos anos 20, que a grande depressão se deu iniciando-se nos Estados Unidos de America (EUA) e estendendo-se rapidamente a todos países do mundo, com a excepção da URSS.

Como vimos, após a primeira guerra mundial,  os EUA  saíram vencedores,  sendo os fornecedores de toda Europa, e até mesmo de todo mundo ,com a excepção da URSS. Nesta altura, os EUA detentião cerca de metade da reserva mundial de ouro que aumentou de 1800 milhões de dólares em 1914 para 4500 milhões em 1919. As curvas de valores na bolsa de Nova Iorque – Wall Street – atingiam pontos inimagináveis.

Para essa bolsa convergiam não só capital americano como de todo mundo Industrializado. A loucura era enorme e a procura das acções acompanhava esta loucura o que levava o seu preço para níveis alem do seu valor real e a subida constante convidava a especulação.

Toda essa situação de rápida prosperidade econômica que os EUA estavam a viver estava ameaçada por graveis desequilíbrio do sistema Econômico, pois a produção industrial americana oferecia constantemente muito desigual vivendo a grande maioria da população com os rendimentos do seu trabalho, recorrendo ao sistema de credito bancário para adquirir tudo aquilo que a nova sociedade de consumo lhe ofereceria desde o simples radio ou eletrodomésticos ao automóvel.

A par desta situação industrial, sentia-se o mesmo a nível agrícola, pós durante a guerra e no fim do conflito, o “seleiro” da Europa eram os EUA  e o Canadá.Assim que os campos Europeus recuperaram, o preço do cereais baixou no mercado Internacional.

Alguns economistas e jornalistas da época sentiam um ambiente de “tenção econômica” na Euro e nos EUA , mais outros continuavam a sonhar e ampliar  as suas fortunas. Os primeiros sinas visíveis desta recessão econômica podem situar-se em 1928, quando, devido a sobreprodução a Industria automóvel americana se viu obrigada a descer a sua produção.

O Ambiente era de confiança e de tensão. Um importante especulador inglês declarou a falência e alguns capitais britânicos retiraram-se da bolsa de Nova Iorque o que aumentou a situação de desconfiança.

No dia 24de Outubro de 1929 a chamada “quinta feira negra” ocorreu o “craque” (queda) da bolsa de valores de Nova Iorque. Esta queda criou um pânico irrefreável, mais na sexta feira e sábado parecia renascer a confiança na segunda feira, dia 28 a oferta de acções aumentou, o que fez com que as cotações baixassem violentamente. Um avultado numero de ações foi posto a venda, e, não encontrando compradores, o seu valor caio vertiginosamente.

Dá-se assim o inicio a maior crise econômica vivida nos EUA e que era arrastar não só a Europa como o mundo Inteiro, que estava extremamente dependente da economia americana. As acções desvalorizaram e algumas passam a representar apenas “papel”, pós muitas Empresa acabaram na falência provocando desemprego e, naturalmente problemas sociais e políticos. As pessoas tentavam desesperadamente vender as suas acções (cerca de 40 milhões de títulos foram colocados no mercado por um preço baixíssimo, em quanto valiam alguma coisa) e ocorriam aos bancos para levantar os seus depósitos, e que levou a falência de muitos Bancos no EUA. Ao mesmo tempo, a produção Industrial e o comercio entraram em regressão e a agricultura acompanhou esta situação.

A economia Americana entrou em estagnação, o que desencadiou, naturalmente, uma onda desemprego e de péssimas condições sócias, como acima se referiu. Esta situação que se vivia nos EUA acabou por se transpor a todo o mundo, pós os EUA eram os credores do mundo na época.

A generalização da Crise

A grande Depressão abalou o mundo da época, sobretudo os países da Europa que estavam mais ligados a economia Americana (Áustria e Alemanha), que não sobreviveram a desvalorização do dólar e o apoio dos bancos Americanos. O comercio Internacional caiu mais de 25% devido a redução da reprodução porque não havia poder de compra.

A grande depressão na Inglaterra agravou as dificuldades que se faziam sentir na país desde 1919. A libra estrelina perdeu 30% do seu valor, e isto refletiu nos países dependentes desta nação ou ligados à economia Inglesa, como era o caso de Portugal. Entrou, assim, em período o Império Britânico – as colônias fornecedoras de matérias primas viram-se afetadas dado que metrópole encontrava-se incapaz de importar os seus produtos.

O índice de desemprego era bastante elevado (mais de 30milhões de pessoas), o que se repercutia em termos de miséria, falta de alimentos hostilidade entre os que trabalhavam e os que se encontravam privados das condições básicas de subsistências.

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