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DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E LETRAS CURSO

Por:   •  13/2/2020  •  Trabalho acadêmico  •  1.154 Palavras (5 Páginas)  •  188 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA[pic 1]

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E LETRAS

CURSO: LICENCIATURA EM LETRAS

DISCIPLINA: LÍNGUA PORTUGUESA V

PROFª: ROSANA FERREIRA ALVES

               ALUNA: LAÍS NUNES DE ARAÚJO E JAQUELINE SILVA

RESENHA

INFANTE, Ulisses. Estudo dos verbos. In:_____. Curso de Gramática Aplicada    

aos Textos. 5ª ed. São Paulo: Scipione, 1996. p. 144-221.

De acordo com Infante “Verbo é a palavra que se flexiona em número, pessoa, modo, tempo e voz”. (INFANTE. 1996, p.145). Eles podem indicar ação, estado ou mudança de estado, fenômeno natural, ocorrência, desejo e alguns outros processos. Fazer a conjugação desses verbos é desempenhar o direito de empregar a palavra.

As estruturas das formas verbais são divididas em três morfemas, são eles: o radical, a vogal temática e as desinências. O radical se concentra no significado básico do verbo, por exemplo: aprend- er. A vogal temática por sua vez, faz a ligação entre o radical e as desinências. E as desinências, se acrescentam ao tema, indicando as flexões do verbo, abarcando as desinências número-pessoais e desinências modo-temporais.

As flexões verbais de número e pessoa, podem se referir a uma única pessoa ou mais pessoas; sendo que no primeiro momento encontram-se no singular; e no segundo, no plural. A indicação de número é sempre acompanhada pela indicação da pessoa a que o verbo está se referindo. As flexões verbais de tempo estão normalmente interligadas as flexões verbais de modo, pois no momento em que se falamos ou escrevemos, o processo verbal pode estar acontecendo, pode já ter acontecido ou pode ainda não ter acontecido. Sendo expressos por três tempos verbais: o presente, o pretérito (perfeito, imperfeito ou mais-que-perfeito), e o futuro (futuro do presente ou do pretérito).

Conjugar os verbos segundo Infante, “...é dispor organizadamente todas as formas que pode assumir ao ser flexionado. Isso implica a exposição dos diversos tempos e modos de acordo com uma ordem convencional”. (INFANTE, 1996, p.149). Sendo assim, os verbos que estabelecem uma relação com um paradigma, podem ser classificados como: regulares (obedecem ao paradigma da conjugação), irregulares (apresentam irregularidades no radical ou nas desinências), defectivos e abundantes (apresentam mais de uma forma para determinada flexão).

Os paradigmas das conjugações dos verbos regulares se dividem em tempos simples e compostos; na 1ª conjugação: OPINAR, na 2ª conjugação: APRENDER e na 3ª conjugação: NUTRIR. Dividindo entre os modos indicativo, subjuntivo e imperativo, e as formas nominais que são o infinitivo (-ar, -er, -ir), gerúndio (-ndo) e particípio (-ido).

A formação dos tempos simples se divide em dois conceitos importantes, sendo eles: os tempos primitivos (são tempos cujo radicais são usados na formação de outros tempos). Os tempos derivados (são tempos cujos radicais são obtidos de um dos tempos primitivos ou do infinitivo impessoal). Os tempos derivados do presente do indicativo, formam o presente do subjuntivo e o modo imperativo (imperativo afirmativo e imperativo negativo); os tempos derivados do pretérito do indicativo, formam outros três tempos, sendo eles: pretérito-mais-que-perfeito do indicativo, pretérito imperfeito do subjuntivo e o futuro do subjuntivo; e os tempos e formas nominais derivados do infinitivo impessoal, que também se dividem em três tempos do modo indicativo: o pretérito imperfeito, o futuro do presente e o futuro do pretérito, além de participar de outras formações: infinitivo pessoal, particípio e o gerúndio.

Conforme o autor, verbos irregulares “ são aqueles que não seguem os paradigmas das conjugações, apresentando variações de forma nos radicais ou nas desinências”. (INFANTE, 1996, p.177). Alguns verbos apresentam irregularidades no presente do indicativo, no presente do subjuntivo e no imperativo. Na 1ª conjugação (verbos terminados em -ear passear e -iar intermediar), na 2ª conjugação (crer, ler, requer e valer) e na 3ª conjugação (advertir, agredir, cobrir e pedir).

Para Infante, os verbos defectivos “ são considerados os verbos que não possuem conjugação completa”. (INFANTE, 1996. p.191). Sendo divididos em verbos defectivos impessoais, unipessoais e pessoais. Os verbos defectivos impessoais e os unipessoais só podem ser conjugados em algumas formas por motivos de significado, os impessoais não

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