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DIFÍCILES NA LEITURA E ESCRITURA

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Por:   •  26/2/2015  •  Artigo  •  875 Palavras (4 Páginas)  •  250 Visualizações

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DIFICULDADES NA LEITURA E ESCRITA

Atualmente, é muito comum ouvir de um educador que se uma criança não obteve os resultados esperados é porque sofre de algum transtorno. Mas será que estas crianças fizeram uso de todos os recursos possíveis para a aquisição linguística? Como foi feita a alfabetização desta criança?

Todas as questões apontadas acima são de extrema importância, pois nem tudo é transtorno, nem tudo é dificuldade. Existe uma parte que cabe ao sistema e à forma que tal proposta foi estabelecida e conduzida até chegar à aprendizagem.

“Enquanto ainda não sabe ler, leio tudo para as crianças “(Santos, 2001, p.12).

A alfabetização com a afirmação da frase acima parte do pressuposto de que enquanto a criança não domina a leitura e a escrita, é necessário que o professor conduza a leitura e, consequentemente, vá conduzindo o educando a ter autonomia para também ler de forma a expandir seus horizontes na construção do conhecimento. Existem inúmeras técnicas e formas de se iniciar a leitura e a escrita no processo de alfabetização. Porém, muitos educadores se mantêm convictos de que a alfabetização só ocorre através da decodificação das famílias silábicas.

Logo, se a forma de pensamento de como se dá a alfabetização mudar, certamente haverá bem menos profissionais encaminhando seus alunos a clínicas de psicopedagogia por entenderem que o mesmo tenha algum tipo de transtorno.

Muitas vezes, o que parece um transtorno se resume em uma dificuldade, resultante de um sistema não eficaz que não conseguiu aproximar o aluno daquilo que era proposto.

O profissional da educação, ao ter a consciência de que a leitura não é só algo visual, que também visa à compreensão daquilo que foi lido e o que significa para o aluno de acordo com o conhecimento que o mesmo já tem com ele, vai conseguir entender melhor o que são as dificuldades de aprendizagem. Em síntese, o letramento pode ser uma ferramenta eficaz para que as crianças superem as dificuldades em leitura e escrita.

Só um avanço contínuo no sentido de se criar novas propostas e de pensar na importância do letramento, impedirá que a criança chegue ao 4° ou 5° ano sem saber ler e escrever.

Um bom caminho para crianças que tem dificuldade de aprendizagem, de acordo com a proposta do letramento, seria contemplá-las com aquilo que elas não fazem uso dentro de seu meio social. Um exemplo é inserir em uma comunidade carente livros, revistas, jornais, material impresso de todo tipo de leitura que será apresentada às crianças e as mesmas farão uso daquela que mais se identifica e tem sentido para ela.

Há um provérbio que se diz que só se aprende quando se pratica. A aprendizagem de leitura e escrita não se realiza da mesma forma para todos e o primeiro fator de dificuldade para a criança é o de não saber para que serve a língua escrita e como ela funciona.

Há muitas formas de se dar a alfabetização. Inseri-las para o benefício do aluno é fundamental.

Nem toda criança que tem dificuldade pode ser considerada como uma criança com transtorno de aprendizagem, nem toda dificuldade é somente responsabilidade da criança, pois o fracasso escolar e os métodos arcaicos de alfabetização também influenciam para que tal “dificuldade” exista.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

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