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Documentário sobre Vinícius de Moraes

Por:   •  22/5/2016  •  Trabalho acadêmico  •  527 Palavras (3 Páginas)  •  188 Visualizações

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Há algumas aulas nos foi apresentado o documentário da vida de Vinícius de Moraes. Um arquivo rico em detalhes que tratou desde assuntos de cunho mais pessoal, como os inúmeros casórios que ele já teve a assuntos mais técnicos, mais voltados à sua obra em si.

Ao longo do documentário, vários tópicos concernentes à pessoa dele foram sendo falados, como a sua profundidade, a sua maneira mais intensa do que a maioria das pessoas de viver a vida. Do tipo de quando ele ficava triste, era uma tristeza que afundava o redor todo; mas também quando ele se alegrava, contagiava todo o arredor. Falou-se da sua valorização, admiração que ele tinha pela cultura negra no Brasil de modo a até ser considerado o poeta branco “mais negro” do Brasil.

Porém, de todas essas coisas, o que mais me chamou atenção foi a sua fase mística, espiritual, algo mais voltado para o transcendental, a qual foi a primeira fase poética dele. Muito influenciada pelo misticismo e notoriamente cristã, muito disso devido a sua criação e formação católica no Santo Inácio, um famoso colégio de padres jesuítas.

A escolha do meu poema, portanto, escrito por ele é a seguinte:

Eu, Senhor, pobre massa sem seiva

Eu caminhei

Nem senti a derrota tremenda

Do que era mau em mim.

A luz cresceu, cresceu interiormente

E toda me envolveu.

A ti, Senhor, gritei que estava puro

E na natureza ouvi a tua voz.

Pássaros cantaram no céu

Eu olhei para o céu e cantei e cantei.

Senti a alegria da vida

Que vivia nas flores pequenas

Senti a beleza da vida

Que morava na luz e morava no céu

E cantei e cantei.

A minha voz subirá até ti, Senhor

E tu me deste a paz

Eu te peço, Senhor

Guarda meu coração no teu coração

Que ele é puro e simples

Guarda a minha alma na tua alma

Que ela é bela, Senhor.

Guarda o meu espírito no teu espírito

Porque ele é minha luz

E porque só a ti ele exalta e ama.

(Purificação)

No poema acima, somos capazes de ver que a caminhada rumo à luz dele se dá quando ele se reconhece alguém “sem seiva”, sem conteúdo espiritual interior. Alguém vazio. Ele nem reconhecia sequer a “derrota do mal que havia nele” e, uma vez que ele reconhece isso, então, ele se quer ver totalmente guardado por Deus, unido com ele em coração, espírito e alma.

A visão da natureza fica muito marcada ao longo do poema.

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