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Doutor em Educação-Professor da Universidade Federal do Oeste do Pará/Ufopa

Por:   •  10/5/2023  •  Resenha  •  461 Palavras (2 Páginas)  •  48 Visualizações

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MONITORIA: UMA EXPERIÊNCIA DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NA APRENDIZAGEM E ENSINO DA LÍNGUA NHEENGATU

Autor 1

Marcela

Autor 2

João

Autor 3

Zair Henrique Santos

Doutor em Educação-Professor da Universidade Federal do Oeste do Pará/Ufopa

e-mail: zair.santos@ufopa.ebu.br

O presente trabalho é resultado de um  Projeto de extensão vinculado a Ufopa (Universidade Federal do Oeste do Pará), e ao CITA (Conselho Indígena Tapajós Arapiuns) que tem como proposta a formação contínua de professores que atuam no ensino de Nheengatu nos municípios de Santarém O estudo continuado na língua deu-se no início da década de 90, mas somente em 2010 a língua Nheengatu começou a ser ofertada nas escolas das aldeias da região do Baixo Tapajós, inicialmente através de projetos. O curso de formação continuada em Nheengatu tem a proposta de trazer o professor da aldeia para participar de forma coletiva de uma formação, relatando suas experiências em sala de aula para serem partilhadas, expondo os métodos exitosos que usam e suas dificuldades pedagógicas, além de aprimorar a linguística e exercitar a pronúncia da língua. O indígena professor tem desenvolvido atividades que ajudam a fortalecer e divulgar a sua cultura e o modo de ser dos povos indígenas do baixo Rio Tapajós. Para realização das atividades pedagógicas, inicialmente vieram ministrar as aulas, dois professores indígenas falantes naturais da língua, que são da etnia Baniwa e possuem experiência com a formação de professores, também estiveram com a turma as Dras. Patrícia Regina Vannetti e Sâmela Ramos da Silva Meirelles (UFAC). Desenvolvemos atividades de monitoria com os professores-alunos usando a metodologia da intervenção participante através das rodas de conversas, exposição oral na língua, formulação de exercícios e correção, estas atividades contaram com a supervisão dos professores indígenas e não indígenas do curso. Os referenciais teóricos do Projeto são: José Ribamar Freire (2003), textos do professor Dr.Florêncio Almeida Vaz Filho (2010), entre outros, que contribuíram como embasamento teórico na formação. Obtivemos bons resultados no decorrer do curso, e alguns não tão bons:  Conhecimento de práticas em Nheengatu do Baixa Tapajós; Contato produtivo dos professores do Baixo Tapajós com os professores falantes naturais da Língua Nheengatu; Maior léxico e semântica do Nheengatu; Experiência monitora fundamental para formação da docência; Falta de reconhecimento por parte da Semed, com relação a educação escolar indígena. As atividades desenvolvidas nesta monitoria foram desafiadoras e recompensadoras ao mesmo tempo, a aprendizagem não está circunscrita apenas a área de Letras, mas se estende a outras Licenciaturas, pois o desafio de ensinar a nossa língua materna não cabe apenas aos professores de Notório saber ou de língua Nheengatu, mas sim a todo o corpo docente da escola formal indígena. Ajudando a nós, futuros educadores a adquirir novos conhecimentos para que nós consigamos desempenhar melhor nosso papel dentro da escola e da sala de aula indígena, visto que o ensino deve ser contínuo.

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