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Dramarturgia sobre Hamlet

Por:   •  10/4/2019  •  Dissertação  •  1.456 Palavras (6 Páginas)  •  168 Visualizações

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GÊNEROS LITERÁRIOS: Drama, lírico e épico.

DRAMA

  • Dramática, por Aristóteles, é “... aquela em que a imitação ocorre com a ajuda de personagens que, eles mesmos, agem ou executam ações.  Isto é, a imitação é executada ‘por personagens em ação diante de nós...’”. (p. 16)
  • É feito para a encenação, dividido em atos e cenas. Não existe narrador, a história é contada através da fala das personagens.
  • Drama é ação, representação.

Subgêneros do gênero dramático: auto, comédia, tragédia, tragicomédia, farsa.

TRAÇOS ESTILÍSTICOS

  • A ausência do narrador ou do eu-lírico implicam em uma estruturação distinta para a dramática. As cenas não são aleatórias, cada cena é a causa da próxima 🡪 encadeamento casual.
  • Para Goethe e Schiller, o teatro enfatiza a ideia de linearidade. O drama viveria sob a categoria da casualidade; ou seja, nele cada cena é apenas um elo. O valor funcional está no todo.
  • Verossimilhança: necessária para o mecanismo da peça não se romper. Pode-se romper com a realidade, mas não com a lógica.

O DIÁLOGO

  • Todo texto dramático é um texto dialógico.
  • A estrutura do texto dramático fornece elementos auxiliadores da representação, como indicações do cenário, da música, da iluminação, do figurino, bem como outras indicações cênicas - chamadas rubricas - que guiam o ator durante a peça de teatro. 

PÚBLICO

  • O público pode interferir na atuação de forma positiva ou negativa (por exemplo: quando toca o telefone).
  • O teatro depende do público para existir.

A ESSÊNCIA DO TEATRO é o ator transformado e personagem. O ator dá vida ao personagem, coloca uma máscara como símbolo da metamorfose. Encobre o autor e revela o personagem.

De onde tira o ator a imagem humana concreta de que o autor apenas  lhe pode propor um sistema de coordenadas?

  • Da sua experiência, da vida, da reconversão humana.
  • Caberá ao ator, compor, por meio da linguagem corporal, a imagem humana.

MISE-EN-SCÈNE: a arte de animar por todos os meios* uma obra literária de forma dramática ao palco. A encenação que adapta a peça teatral ao palco.

*Meios: Decoração, trabalho dos atores, iluminação, traje dos atores, música etc.

  • “A mimesis, o processo principal das artes, era uma questão menos de doutrinação moral que imitação (seletiva) da realidade.” (p. 13)
  • A melhor arte ou o melhor drama deveriam tender ao “aprimoramento” moral e ético do espectador.
  • “Todas as artes – epopeia, tragédia, comédia, poesia ditirâmbica, a música da flauta e da lira – têm em comum serem tipos de imitação. Elas diferem uma da outra em três aspectos: os meios de imitação, os objetos imitados e as maneiras diferentes pelas quais elas imitam as mesmas coisas. (...).A diferença entre uma forma de arte e outra não reside no fato da imitação, mas nos meios usados para fazê-la”. (p. 16)

MacBeth - SHAKESPEARE

Herói trágico clássico: Ações virtuosas. Não tem domínio do destino.

Herói trágico clássico: Tem domínio do destino. Comete erros e acertos.

Todos os personagens de Shakespeare são extremamente humanos. Ele parece inventar o homem moderno.

MacBeth é uma historia de poder e, assim como muitas de Shakespeare, é marcada por muito sangue.

COMÉDIA

Peça teatral que visa criticar os defeitos humanos e da sociedade através da exploração de situações ridículas e cômicas do cotidiano. As personagens são maioritariamente estereotipadas.

A comédia é vista como um gênero inferior às outras. “A tragédia é uma arte ‘mais elevada’ que a comédia porque ela nos mostra personagens que são ‘melhores’ do que nós, não pessoas como nós ou ‘piores’ do que nós.” (p. 23). Na verdade, a comedia é pautada pela irreverência. Ela nasce sob o signo da transgressão.

Comédia é uma oposição à tragédia. Tem o intuito de provocar riso, o desenlace é feliz.

  • Conclusão otimista.
  • Nada bebe da mitologia.
  • Protege o espectador da angústia trágica 🡪 anestesia afetiva
  • ESTRUTURA: equilíbrio, desequilíbrio, novo equilíbrio.

Lísistrata e Amal: O que nos  dizem sobre a Guerra e a humanidade?

LÍSISTRATA, de Aristófanes.

Comédia Antiga: polis.

Contexto: Guerra do Peloponeso – 431-404 a.C.

A personagem central da comédia escrita por Aristófanes é Lisístrata, que cansada da ausência do marido em razão das diversas guerras que assolavam Atenas, desta feita a Guerra do Peloponeso, elabora um plano para acabar com elas definitivamente. 

Chama suas amigas e companheiras, bem como as demais mulheres da região, para em assembleia, explicar-lhes em que consistia sua ideia: uma greve de sexo, seguida da tomada da Acrópole, pois era lá que estava guardado o tesouro de sustentação financeira do combate.

Graças às mulheres, e em especial, Lisístrata, Atenas e Esparta alcançam a paz, após uma estratégia de fascinação e magia muito bem empregada pelo lado feminino da batalha. É bom lembrar que Lisístrata, em grego, significa a que dissolve, a que separa exércitos.

AMAL: Personagem principal do filme “E agora, aonde vamos?”, de Nadine Labaki.

Sinopse: Muçulmanos e católicos vivem em uma pequena comunidade no Líbano, cujo único elo de ligação com o mundo exterior é uma velha ponte, cercada por antigas minas terrestres que jamais foram removidas. O sinal de TV pega muito mal, o que faz com que não tenham muitas notícias sobre o que acontece no mundo. Apesar da comunidade ser dividida religiosamente, ela vive em paz. Até mesmo a igreja e a mesquita dividem espaço em uma mesma casa. Até que, um dia, os homens da comunidade começam a brigar entre si. É quando as mulheres entram em ação, procurando meios de mantê-los ocupados, de forma que não possam entrar em conflito.

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