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Fatual Estruturação do Trabalho

Por:   •  9/12/2019  •  Exam  •  2.082 Palavras (9 Páginas)  •  146 Visualizações

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4 anos de armada

fatual Estruturação do Trabalho

Este trabalho sobre a conquista de Ceuta irá conter três partes, a primeira denominada por " contexto histórico " onde irei brevemente explicar

a conjuntura de factos que levou o reino de Portugal realizar tal evento.

Na segunda parte que se designa por " O evento " irei expor a Guerra de Ceuta desde o seu planeamento até à execução deste mesmo.

Na terceira parte "Significância da Conquista" irei demonstrar a importância que esta ocupação de Ceuta teve para com futuro

império português, para com a expansão do mesmo e para com o conceito de modernidade.

Contexto histórico

Infante d. Pedro, D. Duarte e D. Henrique, anciavam serem armados cavaleiros e com esse fim El Rei D. João, mestre de Avis, pretendia dar

uma festa para armar seus filhos cavaleiros. Paralelamente a paz estava a ser tratada com castela através de embaixadores régios, Castela onde

D. Fernando era regente enquanto o rei era menor de idade. A paz terá sido selada a juramento.

Os veteranos do reino que já haviam lutado todas as suas vidas ficaram muito agradados com esta paz,

para além da sua longa luta o inimigo era cristão e uma guerra entre povos cristãos

nunca é desejada por nenhum dos lados, porém a juventude do reino,

aqueles denominados por " mancebos ", não ficaram muito agradados pois a guerra era o seu sustento, ambiciavam honras e prémios. Não ficam

fora destes "mancebos" os infantes a quem uma dispendiosa festa não lhes agradava como sendo a razão para serem armados cavaleiros,

estes desejavam grandes feitos como motivo para serem armados cavaleiros.

A guerra era precisa em um reino guerreiro e D. João, Mestre de Avis, bem o sabia e por isso tratava de se aliar a castela na luta contra

o reino de Granada (ou "Graada"). No entanto as embaixadas não tiveram sucesso nesta aliança, D. Fernando havia adiado a guerra contra os

imimigos da fé, porque tinha-se voltado para Aragão.

É este o contexto em que o reino se encontra, e sabido destas instâncias era o conselheiro do rei João Afonso, que sugeriu a El Rei

D. João I que guerreasse contra Ceuta. Porquê ceuta? João Afonso sabera por criados seus que foram á cidade resgatar cativos que Ceuta

era uma cidade florescente, rica e populosa. Além disso a sua geografia é cativante sendo pequena e de natureza peninsular e

também perto de Hespanha.

O reino também carecia de trigo e " acreditava-se que o famoso vale de Bulhões, situado nas vizinhanças, podia produzir o trigo que escasseava no reino." Porém estas

"vizinhanças" eram mais longe da cidade do que os portugueses pensavam.

O comércio mediterrânico era muitas vezes alvo de corso por parte dos mouros tendo como ceuta e outras cidades do reino de Fez como sua base destas operações.

Foi a prudência e a cautela que dominaram D. João naquele momento embora não ter dito nada a João Afonso e o ter dispensado. A

verdade é que se é para o Norte de África que D. João quiser ir guerrear, Ceuta é a escolha, pois terá lhe sido aconselhada

e não havia outra maneira de combater os infieis senão no norte de África. Ficou el rei D. João 1º sem dizer nada até ser muito questionado pelos infantes

relativamente a Ceuta. Apontou os problemas logísticos que tal campanha o iria trazer, nomeadamente a questão monetária. Já no que diz respeito a se é

missão de fé ou não, não cabe a ele nem aos infantes a questionar. Aos letrados, mediadores de Deus para com o homem é que cabia a responsabilidade

nas matérias religiosas e teológicas. A questão também haveria de ser feita a Nuno Alvares Pereira, o Condestável que era um honroso

general de El Rei D. João e não só a este mas também á raínha que haveria de dar autorização para o plano prosseguir.

Como é sabido Portugal naquela altura já era um reino com portos favoráveis aos mercadores. Usando este argumento os Infantes

dizem que estes mesmos podem tratar da questão monetária trocando metais para cunhagem de moeda por mercadorias. Outra fonte de rendimento

apontada é as despesas que os senhores de terra, fidalgos, já iriam a pagar com a planeada festa para armar os Infantes cavaleiros.

É importante salientar que este plano foi feito do inicio ao fim com a máxima sigilosidade, primordiamente sabidos a este eram El-rei

D. João I, João Afonso e os infantes, sucedendo a raínha, O Condestável, um grupo de letrados eclesiásticos e o escrivão Gonçalo que tratou de convocar os senhores para se reunirem

em Torres Vedras. Todos estes aprovaram-no. Demonstrou o plano aos senhores e o primeiro destes a manifestar-se foi o próprio Condestável já conhecedor do plano elogiando-o.

De seguida não houve qualquer tipo contestação. Os letrados depois de algum tempo levado para as rezas transmitiram que o plano era missão de Deus para com o homem. A raínha

encoraja-os nesta missão, futuramente dando-lhes espadas quando estava doente no leito da morte.

O Evento

Longa e bem estruturada, era já há 4 anos que esta armada estava a ser preparada. " 63 naus de carga, 27 triremes, 32 biremes, e 120 navios de outras espécies".

Claro que este número não pode ser dado como certo mas sim uma estimativa de o quão numerosa era a armada. A armada fazia eco por toda a europa, toda a gente sabia o tamanho desta mas ninguém

para onde se dirigia. É neste campo que entram todo o tipo de suposições: Aragão, Sevilha, Granada, Gilbraltar, Holanda, Sicília e até Jerusalém.

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