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Fonética e fonologia

Por:   •  16/10/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.250 Palavras (9 Páginas)  •  359 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS – UFAM

ALLAN GAMA

LILIAN PAULA

 

Exercício de pesquisa

Manaus – AM

2011

UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS - UFAM

ALLAN GAMA

LILIAN PAULA

 

Exercício de pesquisa

[pic 1]

Manaus-AM

2011

Questões:

  1. Em relação à linguística americana:
  1. Explique o que são estudos fonêmicos e como são desenvolvidos os estudos linguísticos estruturalistas na Europa e na América do Norte?

A fonêmica e considerada como parte da fonética e os norte-americanos consideram que a fonêmica significa estudos fonológicos estruturalistas.

Na América do Norte, os estudos são desenvolvidos através de pesquisas principalmente no plano da sincronia, onde eles objetivam verificar e pesquisar profundamente línguas indígenas desconhecidas pelos estudiosos e ainda em uso no continente americano, trabalho este que é de suma importância, pois estas línguas, ou já estavam se extinguindo ou necessitam serem decodificadas para o domínio do branco. Assim, esse trabalho dos norte-americanos é feito através de um material exclusivamente  oral e eles se preocupam com estas línguas porque era preciso, em algumas situações, falar a língua dos índios para manter uma comunicação com os mesmos.

Já na Europa, as pesquisas são desenvolvidas tanto na sincronia quanto na diacronia. Eles ultilizam o desenvolvimento da fonologia para examinar minuciosamente os fenômenos fonológicos sob a perspectiva de espaço e tempo, contribuindo desta maneira, para uma nova visão da linguística  histórica.  

  1. Diga quais são os principais representantes da linguística americana e a quem se refere os títulos de linguista estruturalista mecanicista e mentalista? Por quê?

E. sapir e Bloomfield são os mais notáveis representantes da linguística americana e é considerado como linguista estruturalista mentalista, justamente por considerar a consciência linguística dos sujeitos falantes, afirmando que a variabilidade da linguagem é feita da acao sobre os fatores psíquicos de uma força espiritual (vontade, emotividade etc) que comanda nossos centros nervosos e, em virtude de deus estudos terem uma doutrina psicológica e antropológica, é considerado mentalista.

 

  1. Sobre a escola de Londres, explique qual a contribuição de Daniel Jones para os estudos fonológicos e em que se baseia sua teoria do fonema.

O ponto de partida de sua teoria se baseia na relação que o linguista faz entre as tantas variabilidades sonoras produzidas pelo aparelho fonador, bem como a transcrição fonética destes mesmos sons. Sua contribuição para estudos fonológicos foi bastante significativa. Ele aplicou na prática o princípio da importância primordial da fonética para o ensino de línguas e é por esse motivo que suas pesquisas se desenvolvem na relação entre a pronúncia e a transcrição fonética do inglês. Logo, ele chegou à definição de fonema, porem, não era seu objetivo fazer a descrição funcional do sistema fonológico de uma língua, mas ele procurava encontrar uma base de “redução” para sua descrição fonética. Em sua teoria do fonema, num primeiro momento, ele admite que famílias de sons podem se trocar reciprocamente sem modificar a significação da palavra. Após, num segundo momento, baseia-se na teoria dos sons abstratos, porem, não indica a base sobre a qual a abstração se estabelece. O fonema é visto como uma classe ou família fonética que se compõe de um som importante da língua e de outros sons “estreitamente aparentados” que se apresentam num determinado ambiente fônico. Em sua obra The Phonem (1950), ele afirma que os fonemas são distintivos, ainda que não incorpore este traço na sua definição de fonema, pois considera que há oposições fonêmicas que não conduze, a uma diferença de significação, já que muitos fonemas não podem ser trocados entre si, pois não têm a mesma posição na cadeia.

  1. Diga quem foram os precursores da Ciência dos Fonemas?

Daniel Jones e Bertil Malmberg.

  1. Explique e comente sobre a visão de Malberg para os estudos fonológicos e como ele estruturou sua obra La Phonetique, de 1954. Diga também como ele justifica a questão de o número de sons ser limitado.

Ele dedicou-se a estudos de sons e de fonemas. Seus estudos fonológicos demonstram uma interdependência entre fonética e fonologia, porém considera a fonologia como sendo uma parta da fonética e a chama de “fonética funcional”. Sua obra La Phonetique busca caracterizar a fonética como ciência linguistica e dentre suas possíveis formas de estudar o som, estruturou sua obra da seguinte forma: fonética acústica é aquela que estuda a estrutura física dos sons organizados e a maneira pela qual o ouvido reage a estes sons; fonética fisiológica é aquela que se ocupa de nosso aparelho fonador e da maneira pela qual nos produzimos os sons da linguagem; fonética experimental ou instrumental,  que permite, com o emprego de aparelhos, verificar e completar o testemunho de nosso ouvido, caracterizando objetivamente fenômenos que, normalmente, nós não percebemos apenas com o auxilio de nosso ouvido; fonologia ou fonética funcional, que trata dos fatos funcionais, dos traços distintivos sonoros para a pertinência dos signos linguísticos; fonética evolutiva, que se baseia em um estudo histórico dos sons em que a fonética combinatória (estudo das variantes combinatórias) tem papel importante para as mudanças fonéticas.

No que se refere a questão de o número de sons ser limitado, Malmberg coloca que o numero de sons, mesmo no interior de uma única língua, é quase ilimitado. Não se pronunciam duas vezes seguidas, da mesma maneira, uma vogal ou uma consoante. O contexto sonoro difere de um caso para outro: a acentuação, a rapidez, o registro e as qualidades da voz variam de momento para momento num mesmo individuo e de individuo para individuo. Porém, acredita-se pronunciar e ouvir o mesmo som, apesar destas variações, pois os diferentes sons podem ser identificados, a partir de sua função linguística: cada vogal e consoantes articuladas, em um contexto contém traços distintivos ou pertinentes ao lado de um número de traços não distintivos ou não pertinentes.

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