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GÊNEROS TEXTUAIS E PRODUÇÃO LINGUÍSTICA

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Por:   •  10/10/2013  •  Tese  •  2.539 Palavras (11 Páginas)  •  286 Visualizações

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A IMPORTÂNCIA ENTRE A RELAÇÃO DA CONSTRUÇÃO DE TEXTOS DO GÊNERO DO NARRAR E O QUÊ: tema e situação de escrita

 PARA QUÊ: finalidade

 PARA QUEM: destinatário

 COMO: suporte, tipo de texto

 PRÉ-TEXTO: roteiro

 ESCREVER

 RELER, AVALIAR

 PASSAR A LIMPO

DECIDIR O TEMA E A SITUAÇÃO

 Deixar claro o tema;

 Apresentar MODELOS ADEQUADOS: ler, explicar, mostrar, comentar, fazer um coletivamente;

CARACTERÍSTICAS DO TEXTO

 Cada gênero de texto tem suas características;

 Trabalhar com a função, modelos, conteúdo, formato, características gráficas e gramática;

PRÉ-TEXTO

 Pensar no que se vai escrever;

 Elaboração coletiva dos conteúdos do texto (construção mental do escritor); organizar o pensamento da criança, antes de escrever;

 Registrar as idéias;

 TEXTOS LIVRES não são recomendados: produções curtas, pobres;

CONCEITO DE TEXTO

“O texto pode ser concebido como resultado parcial de nossa atividade comunicativa, que compreende processos, operações e estratégias que têm lugar na mente humana, e que são postos em ação em situações concretas de interação social”.

Podemos dizer, numa primeira aproximação, que textos são resultados da atividade verbal de indivíduos socialmente atuantes, na qual estes coordenam suas ações no intuito de alcançar um fim social.

Um texto se constitui enquanto tal no momento em que os parceiros de uma atividade comunicativa global (...) são capazes de construir, para ela, determinado sentido.

“Portanto, à concepção de texto aqui apresentada subjaz o postulado básico de que o sentido não está no texto, mas se constrói a partir dele, no curso de uma interação”.

(Koch)

GÊNEROS TEXTUAIS E PRODUÇÃO LINGUÍSTICA

Luis Antônio Marcuschi

• O texto é o melhor ponto de partida e chegada para o tratamento da língua em sala de aula;

• Trata-se de uma maneira de deslocar o ensino de língua da gramática, norma e frase isolada para os processos e o funcionamento da língua em situações concretas de uso;

• Os textos materializam-se em formas as mais diversas e funcionam dos modos mais diversificados em situações sociais do dia-a-dia de todos nós. Essas materializações dos textos se dão em GÊNEROS TEXTUAIS;

• Com base nos gêneros pode-se desenvolver um trabalho de produção textual com materiais que efetivamente circulam na sociedade;

• Um trabalho com gêneros permite tratar integradamente questões de produção, compreensão, gramática e uma série de outros aspectos centrais no ensino de língua;

• Há possibilidades de trabalhar os gêneros textuais em sala de aula: sequências didáticas (Dolz, Schneuwly);

• O estudo dos gêneros não é algo novo; se iniciou com Platão;

• O estudo dos gêneros mostra o funcionamento da sociedade (por que os membros de comunidades específicas usam a língua da maneira como o fazem?)

• Cada gênero textual tem um propósito bastante claro que o determina e lhe dá uma esfera de circulação. Aliás, este será um aspecto bastante interessante, pois todos os gêneros têm uma forma e uma função, bem como um estilo e um conteúdo, mas sua determinação se dá basicamente pela função e não pela forma;

• Não se deve considerar os gêneros como modelos estanques, nem como estruturas rígidas, mas como formas culturais e cognitivas de ação social;

• Existem muitas perspectivas teóricas nos estudos de gêneros: perspectiva sócio-discursiva (Bronckart, Dolz, Schneuwly, influências de Bakhtin e Vygotsky) – preocupados com o ensino dos gêneros na língua materna no ensino fundamental;

NOÇÃO DE GÊNERO, TIPO E DOMÍNIO DISCURSIVO

• DOMÍNIO DISCURSIVO: “esfera da atividade humana” e indica instâncias discursivas (discurso jurídico, jornalístico, religioso etc); não abrange um gênero em particular, mas dá origem a vários deles;

• GÊNERO: textos materializados em situações comunicativas que encontramos em nossa vida diária e que apresentam padrões característicos (são formas textuais escritas ou orais);

• TIPO: sequências linguísticas (sequenciação de enunciados), são modos textuais – narração, argumentação, exposição, descrição, injunção;

Os gêneros não são opostos a tipos, não formam uma dicotomia e sim são complementares e integrados

• As definições aqui trazidas de gênero, tipo, domínio discursivo são muito mais operacionais do que formais e seguem de perto a posição bakhtiniana;

• Os gêneros são entidades comunicativas em que predominam os aspectos relativos a funções, propósitos, ações e conteúdos;

A QUESTÃO DA INTERGENERICIDADE: QUE NOME DAR AOS GÊNEROS?

• As designações que usamos para os gêneros não são uma invenção pessoal, mas uma denominação histórica e socialmente construída;

• Podemos encontrar textos que misturam gêneros (um gênero assume a função de outro) – intergenericidade;

• Não se trata de ensinar aos alunos uma teoria dos gêneros nem ensinar a agruparem textos em gêneros numa mera atividade classificatória e sim produzir textos de gêneros diversos;

A QUESTÃO DO SUPORTE DE GÊNEROS TEXTUAIS

• Qual o papel do suporte na relação com os gêneros?

• O suporte não é neutro e o gênero não fica indiferente a ele;

• Ele é imprescindível para

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