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LEITURA E FABRICAÇÃO DE SENTIMENTOS

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Por:   •  28/4/2014  •  Projeto de pesquisa  •  3.781 Palavras (16 Páginas)  •  197 Visualizações

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LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTO

LEITURA E PRODUÇÃO DE SENTIDOS.

Atividade Prática Supervisionada (ATPS) entregue como requisito para conclusão da disciplina “Leitura e Produção de Texto”, sob orientação do professor-tutor a distância Jenifer Marques Valente.

SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

2013

INTRODUÇÃO

Uma das formas mais eficientes de desenvolvimento social é através da leitura. Com ela podemos conhecer e tomar decisões, cultivar novas experiências e viajar por mundos complexos e distintos.

Para que o processo de leitura seja completo e bem entendido, é preciso compreender e responder questões pertinentes no universo cultural, como: Por que ler? Para quem ler? Quando e como ler? O que ler? Enfim, são tantas questões que podem produzir diversas respostas. Para entendermos como funciona o processo de leitura, temos como base a ideia central na produção de um texto, que é a interação entre autor-texto-leitor.

O primeiro (autor) transmite determinada informação (texto) para que esta seja recebida pelo segundo (leitor). Mas essa transmissão de informações não é um processo tão simples uma vez que, temos uma seria de observações a considerar, sem as quais, não seria possível a relação autor-texto-leitor.

Dentro dessas observações podemos citar os gêneros e tipos textuais, que através de suas características próprias formam um grupo de textos padronizados estruturalmente e que fornecem dados suficientes para sua identificação e maneira de usar.

Sabemos que, os textos podem ser agrupados em diferentes (e diversos) gêneros, porém dentro de alguns tipos textuais característicos e dependentes de algumas regras básicas para sua identificação, e mais adiante estaremos expondo e aprofundando mais nesses temas, assim como nas regras gramaticais adotadas a partir do novo acordo ortográfico de língua portuguesa.

CONCEPÇÃO DE LEITURA, ESTRATÉGIAS E PRODUÇÃO DE SENTIDOS

Um texto pode expressar diversos pensamentos e causar reações distintas em seus leitores, sendo assim, podemos afirmar que o texto necessita de uma serie de fatores externos para que sua compreensão seja satisfatória, tanto para o autor, quanto para o leitor, mas essa satisfação não será conseguida considerando apenas uma das partes, a leitura como processo individual dependerá de um conhecimento anterior para que o texto possa fazer sentido, uma vez que, esse sentido é formado por um conjunto de informações implícitas que ativará a curiosidade do leitor dependendo assim, de seu conhecimento internalizado.

Como exposto anteriormente, um texto pode apresentar sentidos que dependerão da avaliação do leitor e essa avaliação só poderá ser feita se o leitor possuir um conhecimento prévio acerca do que esta lendo, ou seja, não basta ter conhecimento exclusivo das normas linguísticas ou das regras gramaticais de um idioma e seus símbolos linguísticos. Também será necessário um alicerce cultural ou social para que o leitor se sinta a vontade e tenha condições seguras de expressar seus sentimentos e ideias sobre o texto lido. Segundo Kleiman (1997, p. 25) “a ativação do conhecimento prévio é, então, essencial à compreensão”, pois o conhecimento permite e possibilita o estabelecimento da coerência textual.

O conhecimento internalizado do interlocutor (autor e leitor) levará a concepção de leitura, ou seja, a concepção resultante de considerações encontradas em outras concepções, como:

• Concepção de sujeito (foco no autor), que destaca o autor como fundamental no entendimento do texto onde suas ideias são as principais, não dando espaço a qualquer iniciativa crítica do leitor;

• Concepção de língua (foco no texto), nessa concepção o destaque é no texto, onde cabe ao leitor interpretar e acatar o reconhecimento do sentido das palavras e estrutura do texto.

• Concepção de sentido (foco na interação autor-texto-leitor), aqui considera a interação entre o texto e os interlocutores. Exige do leitor mais que um conhecimento linguístico, pois, o mesmo introduzirá no texto a coerência necessária para sua interpretação através de seus conhecimentos culturais/sociais prévios.

Como podemos observar a concepção de leitura não trata de uma das partes envolvidas no texto individualmente, ela considera as partes como um todo, ou seja, interage o autor, o texto e o leitor. Dentro do texto teremos então, práticas coesivas que facilitarão o entendimento do texto, porém, um texto pode ter coesão sem ter coerência e isso se deve ao fato da coerência textual não estar descrita diretamente no texto, pois essa é uma prática desenvolvida pelo autor e pelo leitor. Pode-se concluir que texto coerente é aquele do qual é possível estabelecer sentido; é entendido como um princípio de interpretabilidade.

De acordo com os Parâmetros Curriculares de Língua Portuguesa, a leitura é um processo no qual o leitor realiza um trabalho ativo de compreensão do texto e tem o papel de construtor de sentido, utilizando – se de estratégias de leitura desenvolvidas durante seu processo social. (SOLÉ, Isabel. Estratégias de leitura. Porto Alegre: Editora Artmed, 1998).

A leitura é um processo de interação entre o leitor e o texto para satisfazer um propósito ou finalidade. Lemos para algo: devanear, preencher um momento de lazer, seguir uma pauta para realizar uma atividade, entre outras coisas.

Para compreender o texto, o leitor utiliza seus conhecimento de mundo e os conhecimentos do texto. Controlar a própria leitura e regulá-la implica ter um objetivo para ela, assim como poder gerar hipóteses sobre o conteúdo que se lê. Por isso a leitura pode ser considerada um processo constante de elaboração e verificação de previsões que levam a construção de uma interpretação.

Assim, observamos que, o leitor utiliza de estratégias de leitura tais como:

• Antecipação: o leitor consegue eliminar partes do texto (letras, sílabas ou palavras), quando o texto refere-se a um assunto especificamente de fácil entendimento, o leitor não precisa necessariamente ler todo o conteúdo para compreende - lo. É possível eliminar partes do texto sem perder o foco e a coerência.

• Inferência: ao contrário

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