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Literatura De Cordel

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Por:   •  25/2/2015  •  2.726 Palavras (11 Páginas)  •  434 Visualizações

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RESUMO

A origem da literatura de cordel foi em Portugal, depois no Brasil trazida pelos portugueses e ficou mais conhecido no Nordeste e no Sul por ser uma manifestação mais cultural do que intelectual. O cordel é o texto em poucas páginas ou o texto curto pendurado em barbante, como um varal, histórias inventadas pelo povo para contar e facilitar seu entendimento, historinhas em gibis e charges para aguçar a curiosidade do leitor a querer ler mais um pouco; Mas surgiu a questão de que por isso as pessoas não liam o bastante. A Literatura de Cordel e a influência da literatura na cultura nordestina foi maior devido ao povo fazê-la conforme ela lhe foi proposta, ou seja, passada de geração a geração, mesmo pessoas analfabetas conseguia entendê-la e transmiti-la; exemplo disso: são os repentistas, escritores que inventavam histórias e fazia as xilogravuras para o maior entendimento. Os temas recorrentes são a poesia popular, a prosa em forma oral, a lenda, denúncia política e mitos. Seus principais autores são: Leandro Gomes de Barros, João Martins de Athayde e Cuíca de Santo Amaro.

Palavras-chave: origem da literatura de cordel, influência no Brasil e na sala de aula.

SUMÁRIO

RESUMO iii

Introdução 5

Capítulo 1 - Variação Linguística 6

Capítulo 2 - Literatura de Cordel 9

2.1 - Chegada da Literatura de Cordel no Brasil 10

2.2 - Comercialização do Cordel 11

2.3 - Formato dos folhetos 11

2.4 - A produção do Cordel 12

2.5 - O grande foco dessa Literatura 12

2.6 - Pessimismo no Cordel 13

Capítulo 3 – Literatura de Cordel em sala de aula 14

3.1 - Origem e característica da Literatura de Cordel 14

3.2 - O pai da Literatura de cordel no Brasil 15

3.3 - História do boi misterioso 16

3.4 - A preservação do cordel e a Academia brasileira de literatura de cordel 16

Capítulo 4 – C 18

Anexo 19

Referências Bibliográficas...................................................................................................20

Introdução

A literatura de Cordel é muito rica e preciosa para a cultura e o desenvolvimento de um povo e sua história; para a formação do ser humano evidenciar a importância e a grandiosidade de viver e se aprimorar, não importando se sua condição é favorável ou desfavorável, ou seja, é uma cultura para todos sem exceção e sem preconceito.

Esse trabalho tem por objetivo de conhecimento mais aprofundado da Literatura de Cordel, sua origem e se até nos dias atuais ela está se desenvolvendo em sala de aula e quando estudada, vista sem preconceito do falar certo ou errado, com isso, vê-se uma riqueza viva e natural do ser humano e o quanto ele é capaz de criar e ampliar seu conhecimento e fazendo com que seja imprescindível e valorizada, atualizada e utilizada até hoje em todos os campos de atuação como, por exemplo, em sala de aula, artisticamente, com cantores de repentes continua sendo passada de geração a geração, em forma de teatro com peças teatrais, novelas, críticas políticas e etc.

Capítulo 1 – Variação Linguística

Segundo Mattoso Câmara Jr., toda língua é importante e em seus livros: Princípios de linguística Geral (CÂMARA JR., 1942). Um novo discurso sobre o estudo da linguagem no Brasil e a História da Lingüística (cf. Mattoso Câmara 1975) a variação linguística é imensa e uma ciência nova.

Com toda pesquisa feita e com os respectivos livros consultados, é visível que mesmo que haja o progresso de algumas pessoas como artistas e repentistas de sucesso, a cultura, a literatura de cordel é vista como algo vinda ou oferecidas pelas regiões ou classes menos favorecidas; mesmo que seja defendido por vários lingüistas como uma cultura popular de grande importância, ainda assim, a literatura de cordel é vista com discriminação e é valorizada e sobrevive em cidades do Ceará, Pernambuco, Bahia, Alagoas e Paraíba.

Mattoso Câmara defendia em seus discursos e livros que a tradição lingüística era divergente.

Como o discurso de Princípios de Lingüística Geral constrastava nitidamente com o discurso sobre o estudo da linguagem então dominante no Brasil, discurso centrado na língua portuguesa, identificado como discurso filológico, com ênfase em dois grandes centros ou campos de interesse: os estudos diacrônicos e os estudos que tinham como objetivo documentar e analisar a língua literária no extenso período que vai do século XVI ao início do século XX, período que, embora acolhendo inevitavelmente variações lingüísticas mais ou menos amplas – causa das famosas divergências entre os gramáticos – era apresentado como representativo de uma mesma tradição lingüística. O discurso dialetológico se inclui também “claramente como uma das ramificações da Filologia ampla, que se propunha o estudo completo das línguas responsabilizando-se pelos falares, principalmente regionais” (Coelho 1988:118).

Seu discurso se distinguia por ser um referencial teórico: o estruturalismo, opondo-se ao discurso dominante dos filólogos, quer no estudo da língua, sobretudo a literária, quer no estudo diacrônico do vernáculo e explica as dicotomias de Saussure.

Mattoso defende que não pode haver somente a língua padrão por que a língua tem suas variações lingüísticas, humanas, biológicas e socioculturais; não é porque a sociedade tem a gramática que pode se sentir superior à camada inferior, ou seja, tudo que vem do povo tem um valor menor; ao contrário é por existir essas variações que a língua é rica e de grande importância para o desenvolvimento humano e entendimento dos povos, por que quando se aprende outro idioma, vai se conhecendo o sotaque, os costumes, a língua, a história da língua, o país, um povo e sua história etc.

A língua não pode ser estática e haver o certo e o errado; no livro História da Lingüística de Joaquim Mattoso

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