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METODOLOGIA COMUNICATIVA DE ENSINO/APRENDIZADO DE LÍNGUA INGLESA NO ENSINO FUNDAMENTAL

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Por:   •  21/9/2014  •  6.368 Palavras (26 Páginas)  •  578 Visualizações

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METODOLOGIA COMUNICATIVA DE ENSINO/APRENDIZADO DE LÍNGUA INGLESA NO ENSINO FUNDAMENTAL

RESUMO

Atualmente o conhecimento de uma língua estrangeira como o inglês, deixou de ser visto como apenas uma forma de adquirir cultura e passou a ser uma necessidade de acesso a informações veiculadas em língua estrangeira. Além de contribuir para a formação humanista, o conhecimento de uma Lingua Estrangeria é, sobretudo, uma ferramenta de trabalho no novo contexto globalizador. O presente trabalho busca repensar o ensino da língua inglesa, visando um ensino que ofereça aos educandos condições de aplicarem na sua vida profissional o que eles absorveram na sua vida acadêmica.

Palavras-chave: Ensino de Língua Inglesa. Língua Estrangeira. Oralidade.

ABSTRACT

Currently the knowledge of a foreign language like English no longer seen as just a way to acquire culture and has become a need for access to information published in a foreign language. Besides contributing to the humanistic education, knowledge of a language Estrangeria is primarily a working tool in the new globalizing context. This work seeks to rethink the teaching of English in order to provide an education that learners conditions apply in their professional life that they absorbed in their academic life.

Keywords: English Language Teaching. Foreign Language. Orality

INTRODUÇÃO

Antes de iniciar a análise do tema proposto, relatarei brevemente as principais metodologias que nortearam o ensino de línguas estrangeiras nos últimos anos. Seguindo a proposta de Jack Richards, elas serão agrupadas em três fases, sendo: abordagens tradicionais – ate o fim da década de 1960; ensino comunicativo de línguas clássico – da década de 1970 até a década de 1990; e ensino comunicativo de línguas moderno – final dos anos 1990 até atualmente.

De acordo com Richards, as abordagens tradicionais davam prioridade ao desenvolvimento da competência gramatical, com base na “prática repetitiva de modelos mecânicos”, enfatizando a correta pronuncia das palavras e o domínio da gramática, sendo utilizados para esse fim a “memorização de diálogos, a prática de perguntas e respostas, os exercícios de substituição e as várias formas de práticas guiadas para conversação e escrita”. (RICHARDS 2006:10) .

Janine Courtillon afirma que, sobre a segunda fase, nos anos de 1970, o pensamento sobre a língua foi reorientado pelo conceito de comunicação. Portanto, o ensino deveria desenvolver nos educandos as competências necessárias para que este pudesse transmitir sua mensagem, de forma adaptada ao interlocutor e às circunstâncias de produção. Tal concepção foi denominada de teoria dos atos de fala.

Finalmente, chega-se ao ensino comunicativo de línguas estrangeiras, que, de acordo com Richards, tem como principal objetivo o desenvolvimento da fluência na língua-alvo. O autor define fluência como sendo “a linguagem natural que ocorre quando um falante interage de forma significativa e consegue manter uma comunicação compreensível e contínua apesar das limitações de sua competência comunicativa” (RICHARDS 2006:24). Dessa forma, há a valorização das estratégias comunicativas, com o intuito de salientar a transmissão de uma mensagem e evitar interrupções durante a fala.

1. OS FUNDAMENTOS DA INTERVENÇÃO NA REALIDADE

Para a trajetória de nosso trabalho, fizemos uso da pesquisa-ação que possibilitou alcançarmos resultados para nossos objetivos, como: descobrir, mesmo que não na sua totalidade, algumas razões para a falta de motivação e interesse de nossos alunos para o aprendizado de Língua Inglesa; a interação de professores no processo interdisciplinar; bem como oferecer alternativas para uma nova metodologia de ensino para uma aprendizagem mais concreta e eficiente.

A pesquisa-ação é um método de pesquisa social, na qual o pesquisador detecta um problema e busca juntamente com outros sua solução, uma ação para melhorar a prática.

Para Thiollent, citado por Figueiredo, (2009), a pesquisa-ação é

[...] um tipo de pesquisa social com base empírica que é concebida e realizada em estreita associação com uma ação ou com a resolução de um problema coletivo e no qual os pesquisadores e os participantes representativos da situação ou do problema estão envolvidos de modo cooperativo ou participativo.

Ao detectarmos a situação do ensino de Língua Inglesa nas nossas salas de aula, partimos para uma decisão de inovar nossa prática, com procedimentos conjuntos de ação, aspirando a mudanças para a solução do problema.

Em nosso trajeto de pesquisa-ação percorremos algumas fases para consecução de nossos objetivos: o primeiro passo foi de observação e de reconhecimento de uma situação negativa na participação dos alunos nas aulas de Língua Inglesa. Sendo um dos objetivos da pesquisa-ação, esclarecer ou resolver problemas identificados em determinadas situações, esse reconhecimento nos levou a projetar e implementar mudanças adequadas na metodologia do ensino de Língua Inglesa, apresentando uma proposta de interação e uso real da língua, para melhorar a prática e motivar nossos alunos.

Por ser a pesquisa-ação uma modalidade de intervenção coletiva, onde pesquisador e atores e/ou participantes se envolvem em procedimentos conjuntos de ação, partimos para as entrevistas com professores e alunos, alvos de nossa pesquisa para a coleta e análise dos dados à luz das teorias da Linguística Aplicada e das teorias motivacionais de ensino de línguas.

O passo seguinte foi apresentar uma proposta aos alunos para treinamento e uso real da língua, preparando-os, intensivamente, estimulando e criando um clima favorável, motivador e de confiança para proporcionar condições de mudança e interesse, alcançando assim os objetivos inicialmente definidos com base nos objetivos da pesquisa-ação, que é resolver ou esclarecer os problemas identificados na situação observada.

A próxima etapa compreendeu a ação propriamente dita, constituindo-se na concretização da ação planejada e nos ajustes e alterações necessárias percebidos durante a execução da tarefa.

ANDRÉ (2005, P. 63) cita Huberman para destacar que a pesquisa-ação é o método

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