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O PANORAMA DO INGLÊS NO BRASIL

Por:   •  30/3/2017  •  Trabalho acadêmico  •  4.235 Palavras (17 Páginas)  •  393 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS

PANORAMA HISTÓRICO DO ENSINO DA LÍNGUA INGLESA NO CURRÍCULO ESCOLAR BRASILEIRO

SÃO PAULO

2017


LICENCIATURA EM LETRAS: PORTUGUÊS/INGLÊS

PANORAMA HISTÓRICO DO ENSINO DA LÍNGUA INGLESA NO CURRÍCULO ESCOLAR BRASILEIRO

TRABALHO APRESENTADO A FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS – FMU. MATERIA – METODOLOGIA E PRÁTICA DE ENSINO DA LÍNGUA INGLESA MINISTRADA PELA PROFESSORA FABÍOLA A. CASTILHO

SÃO PAULO

2017

        SUMÁRIO        

INTRODUÇÃO        1

2. OBJETIVO GERAL.......................................................................................................................................1

3. OBJETIVOS ESPECÍFICOS.................................................................................................1

4.        PRESSUPOSTOS TEÓRICOS        1

5.PANORAMA DAS DIVERSAS METODOLOGIAS....................................................6

6. REFERÊNCIAS        11


1 – INTRODUÇÃO

   Para que a história da língua inglesa como língua estrangeira dentro do ensino seja explorada em sua totalidade, uma síntese das principais metodologias que marcaram o ensino/aprendizagem da língua estrangeira deve ser feita. Pretende-se, portanto, mostrar os princípios que embasam cada uma destas metodologias, qual é o papel do professor e do aprendiz e ainda, como é feita a avaliação da aprendizagem. Antes de se passar à exposição das abordagens de ensino de língua estrangeira, vale ressaltar a dificuldade de definição entre método, metodologia e abordagem.

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2 - OBJETIVOS GERAIS

   Ressaltar o panorama histórico do ensino da língua inglesa desde sua introdução no ambiente escolar brasileiro, descrevendo-o desde sua origem até os dias atuais.

3 - OBJETIVOS ESPECÍFICOS

   Identificar as mudanças que ocorreram ao longo dos anos no ensino da língua estrangeira.

Proporcionar uma reflexão sobre todas as metodologias aplicadas desde o seu início.

Comparar o ensino da língua estrangeira no seu início com a atualidade da mesma.

4 - PRESSUPOSTOS TEÓRICOS

O surgimento do inglês no Brasil

   A história da vinda do inglês ao Brasil está intrinsecamente ligada à história do próprio país, uma vez que tudo tem início com a chegada da Família Real Portuguesa ao Brasil no ano de 1808. Pode-se dizer que com o Bloqueio Continental, a Inglaterra, uma grande aliada dos portugueses, principiou comércios aqui e iniciou uma grande influência na nossa história. Com muitas casas comerciais estabelecidas e com grande influência aqui, os ingleses iniciaram o processo de progressão comercial. Isso acabou gerando o aumento de ofertas de emprego aos cidadãos brasileiros, que por muito tempo só viam o progresso inglês. Mas para se obter acesso a essas vagas existia uma regra, todos aqueles que quisessem gozar deste benefício, as vagas ofertadas em companhias inglesas, precisariam ser treinados e receber todas as orientações em língua inglesa. Era mandatório, portanto, que os interessados fossem capazes de se comunicar em inglês. Acredita-se, então, que o início dos primeiros alunos se deu por essa razão.

   A próxima etapa após a chegada da Família Real foi iniciada através do príncipe regente de Portugal, D. João VI, que decretou que fossem criadas duas escolas, sendo o Colégio Dom Pedro II (1937) um deles, para o ensino de língua estrangeira. Sendo uma para língua inglesa e outra para língua francesa. Padre Jean Joyce foi declarado o primeiro professor formal de língua inglesa de nosso país. Com a criação destas escolas, iniciava-se no Brasil uma briga para manter as línguas modernas no currículo dos colégios. Sobre a importância do Colégio Dom Pedro II é interessante mencionar a extrema importância e grande passo em direção ao estabelecimento da língua inglesa como língua estrangeira nas escolas, uma vez que o idioma esteve presente como língua estrangeira desde seu inicio. Leffa corrobora a história dizendo o seguinte:

"Foi só muito lentamente, a princípio com a chegada da Família Real, em 1808, posteriormente com a criação do Colégio Pedro II, em 1837, e finalmente com a reforma de 1855, que o currículo da escola secundária começou a evoluir para dar ao ensino as línguas modernas um status pelo menos semelhante ao das línguas clássicas." (LEFFA, 1999, p. 2-3)

   O ensino do idioma ainda era o mesmo utilizado no ensino de línguas clássicas como o latim e grego, tendo seu foco em traduções e leituras de textos. Pode-se dizer que o ensino de inglês e francês durante o império sofria de um grave problema: a falta de uma metodologia adequada. De acordo com Leffa, “a metodologia para o ensino das chamadas línguas vivas era a mesma das línguas mortas: tradução de texto e análise gramatical” (1999, p.3). O inglês ainda teria um enorme caminho a percorrer antes de se tornar a língua influente nos dias de hoje.

   Com a Proclamação da República, o então ministro Benjamin Constant, em 1889, com o objetivo de modificar todo o sistema educacional, excluíram as línguas modernas como: inglês, alemão e italiano do currículo obrigatório das escolas, propondo um novo currículo de caráter cientifico. Essa mudança não durou muito, pois em 1892, com o afastamento de Constant, e tendo Amaro Cavalcante assumindo o ministério, as línguas estrangeiras voltaram a ser obrigatórias, tendo um caráter cultural e literário no ensino.

   Após todas as mudanças propostas por Constant e após sua queda, o Colégio Dom Pedro II volta ao seu antigo nome e como consequência direta da Lei Orgânica do Ensino do ministro Rivadávia Correa, passa a ter um caráter profissionalizante. Essa mudança tem impacto direto no ensino das línguas estrangeiras, pois agora além do desenvolvimento da leitura e escrita das línguas, a habilidade de fala também passa a ser importante.

   O crescimento da língua inglesa acontece em 1930, devido às tensões mundiais, o que gerou a Segunda Guerra Mundial. Com esse atual cenário, segundo SCHÜTZ(1999), a “difusão da língua inglesa no Brasil passou a ser vista como uma necessidade estratégica para contrabalançar o prestígio internacional da Alemanha”. Durante esse período, a Inglaterra começa a perder seu prestígio de outrora, perdendo espaço no mercado brasileiro e dando espaço ao mercado e à política Norte Americana que passava a ser reconhecida mundialmente.

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