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Onde houve parnassismo e onde prevalece, suas características corretas, seus principais autores e suas obras próprias (poesia)

Artigo: Onde houve parnassismo e onde prevalece, suas características corretas, seus principais autores e suas obras próprias (poesia). Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  18/7/2014  •  Artigo  •  992 Palavras (4 Páginas)  •  601 Visualizações

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Escola Estadual Antonio Messias Gonçalves da Silva

Diretora: Érica Pantoja

Professor: Washington Braga

Turma: 222

Alunos (as): Hadassa Irley

Introdução

Neste trabalho iremos relatar um pouco sobre onde o parnasianismo surgiu, e onde predominou-se, suas devidas características, seus principais autores e suas devidas obras (poesias). 

Parnasianismo

O parnasianismo é uma escola literária ou um movimento literário essencialmente poético, contemporâneo do Realismo-Naturalismo. Um estilo de época que se desenvolveu na poesia a partir de 1850, na França.

Origens:

Movimento literário que se originou na França, Paris, representou na poesia o espírito positivista e científico da época, surgindo no século XIX em oposição ao romantismo.

Nasceu com a publicação de uma série de poesias, precedendo de algumas décadas o simbolismo. O seu nome vem do Monte Parnaso, a montanha que, na mitologia grega era consagrada a Apolo e às musas, uma vez que os seus autores procuravam recuperar os valores estéticos da antiguidade clássica.

Os autores parnasianos faziam uma “arte pela arte, pois acreditavam que a arte devia existir por si só, e não por subterfúgios, como o amor, por exemplo. Os principais expoentes são Théophile Gautier (1811-1872), Leconte de Lisle (1818-1894), Théodore de Banville (1823-1891) e José Maria de Heredia (1842-1905). Gautier fica famoso ao aplicar a frase “arte pela arte” ao movimento.

Parnasianismo no Brasil

No Brasil, o parnasianismo dominou a poesia até a chegada do modernismo brasileiro. A importância deste movimento no país deve-se não só ao elevado número de poetas, mas também à extensão de sua influência, uma vez que seus princípios estéticos dominaram por muito tempo a vida literária do país, praticamente até o advento do modernismo em 1922.

Na década de 1870, a poesia romântica deu mostras de cansaço, e mesmo em Castro Alves é possível apontar elementos precursores de uma poesia realista. Assim entre 1870 e 1880 assistiu-se no Brasil à liquidação do Romantismo, submetido a uma critica severa por parte das gerações emergentes, insatisfeitas com sua estética e em busca de novas formas de arte, inspirados nos ideais positivos e negativos do momento.

Dessa maneira, a década de 1880 abriu-se para a poesia científica, a socialista e a realista, primeiras manifestações da reforma que acabou por se canalizar para o parnasianismo. As influencias iniciais foram Gonçalves Crespo e Artur de Oliveira, este o principal propagandista do movimento a partir de 1877, quando chegou de uma estada em Paris. O parnasianismo surgiu timidamente no Brasil nos versos de Luís Guimarães Júnior (sonetos e rimas. 1880) e Teófilo Dias (Fanfarras. 1883), e firmou-se definitivamente com Raimundo Correa (Sinfonias. 1882), Alberto de Oliveira (meridionais. 1884) e Olavo Bilac (Relicário. 1888).

O parnasianismo brasileiro, a despeito da grande influência que recebeu do parnasianismo Francês, não é uma exata reprodução dele, pois não obedece à mesma preocupação de objetividade, de cientificismo e de descrições realistas. Foge do sentimentalismo romântico, mas não exclui o subjetivismo. Sua preferência dominante é pelo verso alexandrino de tipo Francês, com rimas ricas, e pelas formas fixas, em especial o soneto. Quanto ao assunto, caracteriza-se pela objetividade, o universalismo e esteticismo. Este ultimo exige uma forma perfeita (formalismo) quanto à construção e à sintaxe. Os poetas parnasianos vêem o homem preso à matéria, sem possibilidade de libertar-se de determinismo, e tendem então para o pessimismo ou para o sensualismo.

Características gerais:

• O uso de rimas rica e raras.

• Anti-romantismo: objetividade, impessoalidade, razão, universalismo.

• O vocabulário erudito, “precioso”.

• Descritivismo

• Arte pela arte.

• Materialismo.

• Mitologia clássica.

• Gosto pelo soneto, pelos versos decassílabos e alexandrinos.

• Encadeamento sintático.

• Impassibilidade.

• O uso de versos metrificado, principalmente decassílabo e o alexandrino.

• O culto a forma, manifesto na excessiva preocupação com a técnica.

• Principais temas: a descrição de objetos decorativos, descrição de fenômenos naturais (anoitecer, amanhecer, cavalgada, revoada) a mitologia clássica e a própria arte (mepapoema).

Mais detalhes sobre as características

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