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Os Prejuízos Causados Aos Anos Finais, Pela Não Alfabetização E Não Letramento Nos Anos Iniciais.

Por:   •  4/6/2023  •  Monografia  •  4.865 Palavras (20 Páginas)  •  56 Visualizações

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PREJUÍZOS CAUSADOS AOS ANOS FINAIS, PELA NÃO ALFABETIZAÇÃO E NÃO LETRAMENTO NOS ANOS INICIAIS.

ALBUQUERQUE, Ana Caroline Costa de. Licencianda em Formação Pedagógica em Letras no Centro Universitário Internacional Uninter

MACHADO, Prof. Me. Antônio Felipe.

RESUMO

Esta pesquisa é relativa aos prejuízos causados pela falta de alfabetização nos anos iniciais do ensino fundamental. O que impacta diretamente no desempenho dos anos finais. É de extrema importância refletir sobre as consequências da ausência de habilidades de leitura e escrita na idade apropriada, o que pode comprometer significativamente a percurso acadêmica do aluno. O objetivo principal deste estudo é identificar as consequências do não letramento nas séries adequadas e apresentar propostas didáticas eficazes para reduzir os prejuízos. Para tal, utilizamos uma abordagem mista e revisão bibliográfica como procedimento técnico. O resultado final é um trabalho profissional, que busca contribuir para a melhoria da educação no país.

Palavra-chave: Alfabetização, letramento, analfabetos, educação.  

SUMMARY

This research is related to the damage caused by the lack of literacy in the early years of elementary school. This has a direct impact on the performance of the final years. It is extremely important to reflect on the consequences of the lack of reading and writing skills at the appropriate age, which can significantly compromise the student's academic path. The main objective of this study is to identify the consequences of non-literacy in the appropriate grades and present effective didactic proposals to reduce losses. To do so, we used a mixed approach and a literature review as a technical procedure. The end result is a professional work, which seeks to contribute to the improvement of education in the country.

Keywords: Literacy, literacy, illiterates, education.

  1. Introdução

Para Soares (2004), alfabetização é o processo de ensinar e aprender a ler e escrever, ao tempo que letramento é o estado ou condição dos que não apenas adquiriram essa habilidade, como também passaram a ser capazes de desenvolver práticas sociais que estão relacionadas com a escrita.  

O letramento envolve a habilidade de ler e produzir textos em contextos significativos. É mais do que aprender a juntar letras, sílabas e palavras. Na sociedade contemporânea, é fundamental desenvolver habilidades relacionadas a comunicação.         O processo de letramento prepara o aluno para utilizar a leitura e a escrita de diferentes formas e em diferentes situações.  O processo quando bem executado, atinge como resultado a  formação de pessoas conscientes de seu papel na sociedade e capazes de desempenhá-los.

O que determinará se uma pessoa se classifica como alfabetizada ou letrada, será o seu domínio da leitura e da escrita.

O conceito dado ao termo “analfabeto” tem mudado nas últimas décadas. É cada vez mais relevante a utilização do termo “analfabeto funcional” para designar aqueles que mesmo sendo capazes de ler e de escrever, não desenvolveram a habilidade de compreender o que se lê de aplicar essa informação na vida social.  

O IBGE, entretanto, não utiliza o conceito de letramento e de analfabetismo funcional para considerar uma pessoa alfabetizada. De acordo com os dados de 2022 emitidos pelo órgão, existem mais de 14 milhões de analfabetos no Brasil. O que demonstra um aumento significativo em relação aos índices de 2018, muito provavelmente por influência da pandemia.

Segundo os mesmos dados, mais de 14 milhões de brasileiros não são capazes de desenvolver atividades básicas de leitura e escrita. É uma realidade extremamente preocupante.

No entanto, de acordo com a pesquisa realizada pelo Indicador de Alfabetismo Funcional (Inaf) de 2018, 29% dos brasileiros se caracterizam como analfabetos funcionais. O que corresponde a mais de 30 milhões de brasileiros. Estima-se que esse percentual represente mais do que 30 milhões de pessoas com 15 anos ou mais.

Segundo Daniela Beraguas Tarjino, coordenadora de educação infantil, a alfabetização na primeira infância é fundamental para aproveitar o pleno desenvolvimento neuro cognitivo das crianças.

 De acordo com as diretrizes da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), aos 6 anos de idade e estando no primeiro ano do Ensino Fundamental, que deve se iniciar o processo de letrar e alfabetizar o aluno. Segundo a mesma base, o processo de alfabetizar deveria ser concluído até o segundo ano do ensino fundamental.  

         Entretanto, a realidade é muito diferente das diretrizes. Pois, de acordo com a “Prova Brasil”, realizada em 2009, foi constatado que mais de 60% dos alunos matriculados no 6º ano do ensino fundamental, não atingiram a pontuação mínima exigida em Língua Portuguesa.

Diante disso fica evidente que grande parcela dos estudantes ingressantes no Ensino Fundamental II, não possuem habilidades básicas de interpretação, compreensão e produção de conhecimentos. Ou seja, grande parte desses alunos, se nada for feito, tendem a tornarem-se analfabetos funcionais.  

        Esses alunos precisam ser identificados e tratados imediatamente, em qualquer que seja o ano escolar ou idade em que o aluno se encontre.

          Não é justificável que o aluno chegue ao Fundamental II sem saber ler e escrever e seja mais uma vez negligenciado. É responsabilidade de todos a inclusão do aluno no processo de aprendizagem escolar.

         Embora seja uma tarefa árdua e complexa, existem propostas pedagógicas que podem ajudar a realizá-la.

  1. Metodologia

A forma de abordagem mista foi a utilizada para a realização do presente artigo, uma vez que foi necessário a utilização de recursos caraterizados como sendo da forma de abordagem qualitativa e também de recursos caracterizados como sendo da forma de abordagem quantitativa. Para a coleta de dados foi utilizado informações estatísticas, entrevistas e observações, possibilitando que a análise fosse vasta e aprofundada. O procedimento técnico empregado foi o bibliográfico, pois para o seu desenvolvimento foi necessário  fazer uso de fontes confiáveis, tais como livros, artigos e sites especializados.

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