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Papel passivo e não ativo do leitor

Por:   •  28/9/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.088 Palavras (5 Páginas)  •  2.520 Visualizações

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TRABALHO EM GRUPO – TG

Aluna:

Raphaella de Melo Nani Cardoso – RA: 1525144

POLO:

Rio de Janeiro - Centro

2015


SUMÁRIO:

Introdução ------------------------------------------------------------------------------ 4

Desenvolvimento --------------------------------------------------------------------- 5

Considerações finais ---------------------------------------------------------------- 8

Referências Bibliográficas --------------------------------------------------------- 9

INTRODUÇÃO:

Este trabalho pertence à cadeira de Estudos Disciplinares II, do curso de graduação de Letras/Português da Universidade Paulista – UNIP, ministrado pelo professor Sidney de Campos e possui como finalidade expor o que é um leitor ativo, quais são suas principais características e seu papel na construção de sentido de um texto.

DESENVOLVIMENTO:

O Papel ativo e não passivo do leitor

       A leitura é um processo de compreensão de algum tipo de informação armazenada num suporte e transmitida em determinados códigos, como a linguagem. Esse processo pode ser de extração (ênfase no texto) ou um processo de atribuição de significado (ênfase do leitor). Encontramos nos dois casos uma série de problemas, pois a complexidade da leitura não permite que se fixe em apenas um de seus polos. Não basta somarmos a contribuição do leitor e do texto. É preciso considerar um terceiro elemento: o que acontece quando o leitor e o texto se encontram, ou seja, a interação entre eles.

      Em uma sala de aula, para que o professor consiga que a interação do leitor com o texto não seja meramente por necessidade de sanar dúvidas, há de se criar o interesse pela leitura, para que a formação desde a primeira infância seja de prazer no ato de ler, independente do material (obras literárias, revistas, jornais...). Normalmente, o texto que faz o leitor pensar, refletir nos seus significados, compreender, ou seja, construir seus sentidos é bastante atrativo e causa esse efeito agradável com a leitura, formando um leitor ativo.

      O leitor ativo não extrai somente informações nem deduz algo que lê. Ele interage com a obra, examina com objetivos e por isso, muitas vezes traz interpretações diferentes e compreensões diversas. Possui estratégias de leitura como: admitir uma leitura dinâmica, relacionar o material analisado com o que já sabe, fazer perguntas para que sejam respondidas com a compreensão do texto, resumir partes essenciais do que está sendo lido, recapitular trechos, esclarecer dúvidas.

      Contudo, mesmo atribuindo conhecimentos ao texto, o sentindo pretendido pelo autor é respeitado, pois o leitor não atribui o que quer ao que lê, ele respeita as marcas deixadas pelo autor, ou seja, o autor oferece direcionamentos possíveis para compreensão. Por isso para compreender um texto, não basta somente lê-lo, mas entender o motivo dele ter sido escrito.

      Há muitos exemplos de textos que demonstram o papel ativo do leitor. A competência de sua leitura vem principalmente do seu hábito e de sua formação de interesse pelo feito. A seguir uma música de Toquinho que demonstra o papel ativo do leitor, em analisar e entender a letra:

Aquarela

Toquinho – Vinicius de Moraes – M. Fabrizio – G. Morra

Numa folha qualquer
Eu desenho um sol amarelo
E com cinco ou seis retas
É fácil fazer um castelo…

Corro o lápis em torno
Da mão e me dou uma luva
E se faço chover
Com dois riscos
Tenho um guarda-chuva…

Se um pinguinho de tinta
Cai num pedacinho
Azul do papel
Num instante imagino
Uma linda gaivota
A voar no céu…

Vai voando
Contornando a imensa
Curva Norte e Sul
Vou com ela
Viajando Havaí
Pequim ou Istambul
Pinto um barco a vela
Branco navegando
É tanto céu e mar
Num beijo azul…

Entre as nuvens
Vem surgindo um lindo
Avião rosa e grená
Tudo em volta colorindo
Com suas luzes a piscar…

Basta imaginar e ele está
Partindo, sereno e lindo
Se a gente quiser
Ele vai pousar…

Numa folha qualquer
Eu desenho um navio
De partida
Com alguns bons amigos
Bebendo de bem com a vida…

De uma América a outra
Eu consigo passar num segundo
Giro um simples compasso
E num círculo eu faço o mundo…

Um menino caminha
E caminhando chega no muro
E ali logo em frente
A esperar pela gente
O futuro está…

E o futuro é uma astronave
Que tentamos pilotar
Não tem tempo, nem piedade
Nem tem hora de chegar
Sem pedir licença
Muda a nossa vida
E depois convida
A rir ou chorar…

Nessa estrada não nos cabe
Conhecer ou ver o que virá
O fim dela ninguém sabe
Bem ao certo onde vai dar
Vamos todos
Numa linda passarela
De uma aquarela
Que um dia enfim
Descolorirá…

...

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