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Papel social

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Por:   •  19/10/2014  •  Seminário  •  868 Palavras (4 Páginas)  •  292 Visualizações

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A pesquisa é o processo de produção de conhecimentos para a compreensão de uma dada realidade, isto é, de conhecimentos que nos auxiliem na interpretação da realidade vivida. Sabemos também que a pesquisa em educação tem sido muito campos de atuação, inclusive por professores, como um método de apenas exercitar a consulta sobre um determinado assunto. Uma consulta direcionada perfilada como pesquisa pode até trazer determinada contribuição para incentivar a curiosidade ativa da criança ou do adolescente, ficando longe de um processo de pesquisa, mas é um item de contribuição para a aprendizagem. Para se obter um contexto de pesquisa é necessário efetuar o confronto, cruzando os dados, as evidências, as informações coletadas sobre o assunto em questão, aliando estes procedimentos ao conhecimento teórico acumulado no decorrer do processo. O ponto de partida de uma pesquisa é o estudo de um problema que cause o interesse do pesquisador. O interesse gera envolvimento com a pesquisa o que transformará o esforço em resultados na elaboração de conhecimento e soluções propostas ao problema em foco. Um conhecimento que nascerá como complemento e fruto da curiosidade, da inquietação, da inteligência e da atividade investigativa. Ele, o pesquisador, é o fio condutor inteligente e ativo dessa tênue linha do conhecimento acumulado na área e das evidências que estão sendo estipuladas no momento inicial da pesquisa.

O papel social de uma pesquisa tem caráter imperativo na condição de legítima busca do conhecimento científico. Um conhecimento que leva o registro de seu tempo, em um compromisso com a realidade histórica, levando em consideração que a construção da ciência é um fenômeno social, por excelência, e que a pesquisa não se concretiza numa estratosfera localizada acima da linha de atividades comuns e correntes do ser humano, sendo assim sensível às injunções inerentes dessas atividades, pois, sendo uma atividade humana, a pesquisa carrega, em seu âmbito, carga de valores, preferências, interesses e princípios que norteiam o pesquisador. A evolução dos acentuados estudos no campo da educação demonstrou que poucos fenômenos nesta área permitem a submissão a uma abordagem analítica, considerando-se que na área da educação os fatos ocorrem em estilo diferente no qual fica impraticável isolar-se as diversas variáveis responsáveis pelos efeitos desta evolução. É fundamental não levar a complexa realidade do fenômeno educacional para um método simplificador de análise, no qual o conhecimento pode ser sacrificado na intenção de favorável da implantação do esquema. É fundamental o reconhecimento de que o estudo experimental possui sua identidade e importância, tanto quanto sua utilidade, embora nos regimes atuais não tenha encontrado compatibilidade espontânea com a rigidez do esquema experimental. Afinal, é sobre a teoria concebida e acumulada pelo pesquisador a respeito do assunto em pesquisa que se constrói o conhecimento. O desafio da pesquisa é justamente captar uma realidade com perfil dinâmico e complexo, no caminho de sua realização histórica, sendo que, na educação, é a múltipla ação de inúmeras variáveis atuando e interagindo em tempo simultâneo.

De maneira experimental, propomos que a pesquisa na educação busque incentivos para desenvolver, cada vez mais, laboratórios onde as informações possam ser processadas, analisadas e transformadas em conhecimento disponível para a sociedade.

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